Inauguração NAVI

A inauguração do Hub de Ciência de Dados e Inteligência Artificial será transmitida pelo YouTube da PUCRS/Foto: divulgação

O NAVI, Hub de Ciência de Dados e Inteligência Artificial liderado pelo Tecnopuc e pela Wisidea Ventures, aceleradora de empresas de base tecnológica, foi criado com o propósito de conectar empreendedores, pesquisadores, investidores, estudiosos e interessados na área. Esse espaço inovador será inaugurado oficialmente no dia 24 de junho, às 17h, em uma transmissão ao vivo realizada através do canal da PUCRS no YouTube.

Participarão do evento o Reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira; o superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Universidade, Jorge Audy; o gestor de Relacionamento e Negócios do Tecnopuc, Leandro Pompermaier; e o coordenador do Hub pela Wisidea Ventures, Rodrigo Leal de Moraes.

Para Jorge Audy, o movimento de criação de hubs de Inovação temáticos leva o Tecnopuc para um novo patamar no apoio e fomento ao desenvolvimento de negócios em áreas estratégicas para a Universidade. “Uma dessas áreas é a Inteligência Artificial e Ciência de Dados, com o NAVI. Nele, temos a parceria com a Wisidea Ventures, que está acelerando startups de base tecnológica. Por isso, temos a perspectiva de um crescimento significativo dessas empresas, seja via Track Startup, com nossos estudantes de graduação e pós-graduação, seja na própria dinâmica do Tecnopuc. Destaco muito especialmente o patrocínio master do Banrisul ao NAVI, parceiro essencial da inovação no nosso ecossistema de inovação e no nosso Estado”.

“É só o início do Hub que com certeza apoiará o desenvolvimento de talentos e de negócios de impacto para a sociedade”, complementa Audy.

Já Rodrigo Leal, CEO e cofundador do NAVI, afirma que “o Hub surge em uma iniciativa inédita para o Sul, mas também inovadora para o Brasil, com o objetivo de ser um elo entre o mercado, a comunidade acadêmica e a sociedade”.

Como funciona o NAVI

PUCRS conta com seviços que potencializam competências empreendedoras

Foto: Bruno Todeschini

O NAVI viabiliza a aceleração de novos negócios através de uma metodologia que inclui mentorias, conexões com investidores e outros agentes do mercado e aproximação com empresas consolidadas. Além disso, o Hub conecta, por meio de um programa, startups que tenham como diferencial a aplicação da Inteligência Artificial em seus produtos, e que já tenham desenvolvido um mínimo produto viável (MVP), para início de validação com clientes e/ou usuários. Por fim, também é voltado para profissionais que tenham interesse em empreender e acadêmicos que buscam transformar conhecimento em negócios.

O programa de startups, com duração de 12 meses é dividido em quatro etapas:

Guilherme Garcia, assistente de startups do NAVI, explica que é possível terminar o programa antes do prazo previsto, e até mesmo depois, pois varia muito de empresa para empresa. “Queremos, além de tudo, modelos de negócios que tenham impactos sociais, pois essa é uma das frentes do Hub. Nosso objetivo é encontrar ideias inovadoras e com consequências positivas para a sociedade”, pontua.

Hub faz parte de iniciativa inovadora em Ciência de Dados e IA

Foto: Pexels

Com foco no desenvolvimento das startups e empreendedores, ele busca, ao final do processo, consolidar uma taxa atrativa e recorrente de crescimento para a startup, sustentabilidade do negócio e captação financeira para alavancagem.

Qualquer startup pode se inscrever para o programa, independentemente de ter ou não relação com a PUCRS. Inclusive, podem participar empresas que não estejam em Porto Alegre, uma vez que é possível a participação a distância. O programa aceita inscrições a todo momento, além de lançar pelo menos um edital anual para recrutar mais iniciativas.

Conheça a estrutura

O Hub conta com amplo espaço para realização de eventos e reuniões. Como proposta do modelo de funcionamento do NAVI, a infraestrutura do espaço proporciona uma experiência imersiva e diversificada aos empreendedores e pesquisadores residentes. Sendo assim, o espaço é ideal para startups e grupos realizarem workshops, talks, pitches e palestras.

A troca de experiências e o diálogo aberto são incentivados entre os diversos membros do Hub. Por esse motivo, o NAVI é organizado com mesas centrais e compartilhadas, copa acessível a todos os membros, banheiros e sala de recepção.

Além disso, as startups e grupos de pesquisas possuem cabines individuais com paredes rebaixadas para aumentar a visibilidade e interatividade entre os grupos de trabalho, assim como salas de reuniões privativas para temas que requeiram maior atenção e cautela. Ao todo, o Hub possui mais de 80 postos de trabalho.

O NAVI faz parte de um complexo na área de Ciência de Dados e Inteligência Artificial, em que além do centro de pesquisa, ensino e inovação, fazem parte, também os cursos de graduação e pós-graduação, que são os primeiros presenciais nessa área na região.

PUCRS será filial de programa de internacionalização da América Latina

Foto: divulgação

O Centro de Internacionalização da Educação Brasil-Austrália, iniciativa da PUCRS com a Embaixada da Austrália no Brasil, recebeu financiamento do Conselho de Relações da Austrália com a América Latina (Coalar) e agora liderará o projeto intitulado Internationalization of Higher Education in Latin America. A iniciativa busca estabelecer uma rede de especialistas e profissionais interessados em internacionalização do currículo (IoC), envolvendo pesquisadores da América Latina e Austrália. O projeto acontece em parceria com a Curtin University e a La Trobe University, da Austrália. 

Diante dos impactos da pandemia e entendendo a internacionalização muito além da mobilidade acadêmica, o Internationalization of Higher Education in Latin America busca estabelecer perspectivas mais inclusivas, utilizando conceitos da internacionalização do currículo e internacionalização em casa adotadas em diferentes países.  

IoC LATAM 

A partir do projeto, a PUCRS se torna o branch office do IoC Global na América Latina, proposta liderada por Betty Leask. A iniciativa terá como foco fornecer suporte ao desenvolvimento da internacionalização do currículo, ampliando recursos e oportunidades para apoiar universidades e funcionários a fim de preparar todos os graduados para viver e trabalhar em uma sociedade global. 

Para isso, o grupo de trabalho agora se prepara para diferentes etapas, entre elas uma análise das práticas atuais de internacionalização do currículo na América Latina, revisão, contextualização e tradução de materiais sobre o tema para português e espanhol, desenvolvimento de uma estrutura de webinars para desenvolvimento profissional e criação da rede de pesquisadores e especialistas no tema. 

“Ao concentrarmos esforços de internacionalização no processo de ensino e aprendizagem, alinhamos essa estratégia à missão universitária de preparar todos os egressos para viver e trabalhar em um mundo globalizado. Por fim, ela se torna um meio para conseguirmos construir uma sociedade socialmente justa, ecologicamente correta e economicamente viável”, comenta a coordenadora do Escritório de Cooperação Internacional Carla Cassol 

Cooperação Brasil-Austrália 

Para o conselheiro em Educação e Ciência na Embaixada da Austrália no Brasil, Matthew Johnston, a iniciativa do IoC LATAM construirá relações internacionais em educação mais estreitas entre a Austrália e a América Latina, compartilhará e adaptará estratégias para internacionalizar o currículo e proporcionará oportunidades de colaboração internacional para benefício mútuo de todas as partes, particularmente estudantes. “A Austrália é um dos principais destinos para a educação internacional no mundo e se beneficiou muito dessa internacionalização, particularmente em termos de alta qualidade do ensino superior e experiência positiva dos alunos”, comenta. 

Evento de lançamento 

No dia 22 de junho, às 19h, acontece o evento virtual de lançamento do projeto em uma conferência via Zoom. Na ocasião, serão realizadas três apresentações relativas ao funcionamento do programa: 

O evento será realizado em língua inglesa com tradução simultânea em português e em espanhol. Os interessados em participar podem acessá-lo pelo link do Zoom ou utilizando as credenciais ID: 936 2323 9960 e senha: 281037.   

 

 

Tummi foi selecionada para participar de iniciativa voltada a mulheres

Foto: Pexels

Tummi, startup que integra o ecossistema do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuce o Health Plus Inovation, está entre as selecionadas para participar do Programa Mulheres InovadorasRealizada pelo Finep e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a iniciativa tem como objetivo auxiliar no crescimento de startups lideradas por mulheres e contribuir para o aumento da representatividade feminina no empreendedorismo. 

O Programa selecionou 30 empresas de todas as regiões do País. A startup criou um aplicativo voltado a pacientes com câncer, que registra e organiza os eventos do dia a dia do paciente e disponibiliza relatórios em tempo real a clínicas e médicos. 

A startup Tummique foi uma das escolhidas, é liderada por Alessandra Morelle, médica oncologista e doutora em clínica médica pela PUCRS. O nosso objetivo é evoluir. Ter insights dos avaliadores, adquirir novos conhecimentos que são fundamentais para o sucesso de uma startup. Estamos muito felizes com essa oportunidade e por ser um programa focado em mulheres. Sabemos que, em geral, quando mulheres participam de programas que são mistos elas tendem a participar menos, muitas vezes por timidez, por falta de oportunidade de ser escutada. Então é muito gratificante ter a chance de discutir com outras mulheres, de conhecer outros projetos de empreendedoras, de trocar experiências, de se sentir escutada e acolhida”, conta a líder da startup 

“Precisamos nos ajudar e esse programa vem para isso. Esse mundo dos negócios, tecnologias e inovação ainda é muito masculino. As mulheres recebem menos investimentos quando são líderes de startups e isso precisa mudar” 

Iniciativa do Tecnopuc também é voltada a mulheres empreendedoras 

Assim como o programa que selecionou a Tummi, o Women on the Road, iniciativa do Tecnopuc que conta com o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), também visa colaborar para a mudança dessa realidade, promovendo o desenvolvimento de startups em estágio inicial, fundadas ou cofundadas por mulheres e provocando conexões que gerem oportunidades de negócio entre empreendedoras do ecossistema. 

No ano passado as startups brasileiras tiveram um recorde no valor de investimentos. De acordo com o Female Founders Report 2021, estudo realizado pela Distrito, Endeavor e B2Mamy, somente 0,4% do total captado foi destinado a startups fundadas apenas por mulheres. Além disso, o mesmo estudo aponta que 9,8% das startups sãlideradas por mulheres, e muitos desses negócios não ultrapassam o estágio inicial por encontrarem dificuldades no processo de validação. 

Aluna da Famecos é embaixadora do Fashion Revolution 2021

Campanha #EuFizSuasRoupas, do Fashion Revolution / Foto: Divulgação

Há muito tempo que a moda vai além de apenas se vestir bem ou acompanhar o que é apresentado nas passarelas. Pode se dizer que a “moda agora é” ser consciente. Mas não basta repetir o discurso das novas ondas, é necessário ter coerência em toda a cadeia de produção. Isso é o que explicam especialistas do setor, que garantem: o novo perfil de consumidores e consumidoras se importa em saber de onde vem, para onde vai, do que é feito, por que é feito e quem tem acesso a cada item colocado no carrinho de compras. 

“Todos nós consumimos roupas, sapatos, acessórios e fazemos escolhas que se conectam com a nossa identidade. Mas como tomamos essas decisões? Questionar e agir são formas potentes de transformação. Não só na moda, mas em diversos aspectos”, explica Emily Müller, embaixadora do movimento global Fashion Revolution. 

Em abril deste ano, ela que é aluna do 8º semestre do curso de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos organizou uma programação especial em parceria com o projeto e reuniu profissionais de diferentes áreas da moda para falar sobre a chamada revolução fashion. Confira cinco tendências apontadas durante os encontros: 

1. Múltiplas identidades ou identidade fluída

Fique por dentro de 5 tendências da moda consciente - Profissionais do setor aprofundam o debate para além da indústria fashion e analisam seu impacto e importância

A professora Paula Puhl fala sobre as novas formas de identidade / Foto: Reprodução

Tatuagens, estilos, cores. Tudo o que é carregado no corpo representa narrativas que fazem parte do conceito de moda: que são os modos e a maneira de se colocar no mundo. Uma das tendências do setor é que nada é fixo ou uma coisa só. Segundo Paula Puhl, professora da Famecos: 

“Hoje vivemos com identidades muito mais fluídas. Não é como há muitos anos, que a pessoa nascia com um nome, sobrenome e seguia a atividade da família. Hoje somos múltiplos, assim como os contextos, e nos colocamos de maneiras diferentes no mundo. A moda é vista como uma mediadora, de acordo com a forma que a usamos e consumimos”. 

Ela ainda diz que a moda está na sociedade, e cada pessoa acrescenta a sua própria forma de comunicar por meio dessa maneira de se expressar. 

2. O impacto da minha roupa para o meio ambiente

A indústria da moda é uma das que mais poluem. Segundo a Global Fashion Agenda, esse setor consome 1,5 trilhão de litros de água por ano. Uma das formas de tentar frear esse gasto é repensando a lógica fast fashion, que é o consumo rápido das roupas, como se fossem produtos descartáveis, e priorizando o slow fashion, que é o hábito de comprar o necessário, em uma perspectiva mais minimalista e consciente. 

Nos últimos 15 anos a produção de roupas dobrou, de acordo com dados da Fundação Ellen McArthur. Dos resíduos têxteis, 73% são queimados ou enterrados em aterros sanitários. Apenas 12% são destinados para a reciclagem e menos de 1% retorna para a cadeia de produção e vira peças novas. 

3. Quem faz as minhas roupas

O movimento impulsionado pelo Fashion Revolution Quem faz as minhas roupas? levanta um debate não tão novo, mas que permanece atual. Há alguns anos, por exemplo, equipes de fiscalização trabalhista flagraram em três momentos diferentes em São Paulo pessoas estrangeiras submetidas a condições análogas à escravidão produzindo peças de roupa para uma mesma conhecida marca internacional. 

Segundo o projeto, o objetivo da campanha, que utiliza majoritariamente as mídias sociais para se promover, é “dar voz às vidas que se entrelaçam nas nossas através das roupas. De ser espelho para as mãos que costuram essas roupas. Porque a roupa, sozinha, é pouco. 

Dessa forma, busca dar visibilidade para o tema e para a luta da categoria por direitos civis, trabalhistas e humanos, como salários e rotinas de trabalho mais justas.   

4. Se eu não me vejo, não consumo

Fique por dentro de 5 tendências da moda consciente - Profissionais do setor aprofundam o debate para além da indústria fashion e analisam seu impacto e importância

A jornalista e pesquisadora Carol Anchieta destaca aspectos do Afrofuturismo e da Sustentabilidade no Design e na moda / Foto: Reprodução

Imagine abrir uma revista ou ligar a televisão e não enxergar ninguém parecido com você. Essa hipótese pode até causar estranhamento para algumas pessoas, mas para outras essa foi e ainda é a realidade. Com as cobranças por mais diversidade e representatividade nas passarelas e nos bastidores, as marcas têm tentado se reinventar em algum nível. 

De acordo com o site The Fashion Spot, que analisa o tema a cada estação, 83% das modelos da semana de moda de primavera de 2015 eram brancas, caindo para 60% em 2020, indicando um pequeno avanço. Já as modelos plus-size passaram de 50 contratadas no outono de 2019 para 86 na primavera de 2020. 

Um dos fatores que influencia esse movimento é o surgimento de novas marcas já alinhadas a essas reivindicações, com elencos mais contemplativos no quesito pluralidade de corpos e formas de expressão. O tema também foi discutido em diferentes painéis, como no da jornalista e pesquisadora Carol Anchieta, que investiga sobre moda, design, sustentabilidade e Afrofuturismo. 

5. O futuro da moda

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O consultor de tendências André Carvalhal ressalta a importância do olhar ancestral / Foto: Reprodução

E se o futuro estiver no passado? Para André Carvalhal, consultor tendências de comportamento que participou do encerramento da programação do Fashion Revolution, a ancestralidade deve estar ainda mais presente na moda. 

Para ele, o futuro está em voltar a olhar para coisas básicas: “Acredito no pensamento de que o futuro da moda seja um resgate à essa ancestralidade, serviço que a moda já proporcionou alguma vez, com formas mais respeitosas com a natureza e com as pessoas. São pensamentos e atitudes de povos originários, que chegaram muito antes da gente, os quais deveríamos estar olhando com muito mais atenção“. 

André finaliza que “deveríamos nos preocupar menos com como serão os carros do futuro, as indústrias e as empresas. E mais para aquilo que nos conecta com a nossa natureza e com a natureza, pois fazemos parte dela, e como disseminar isso em grande escala”. 

Curtiu este conteúdo? Confira também algumas pesquisas realizadas pela Famecos:

Solução, que já impactou mais de 15 mil vidas, atenderá 5 mil leitos no HSL / Foto: Divulgação/Correio de Gravataí

A Noharm.ai, startup que integra o ecossistema do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e o Navi, hub de inteligência artificial liderado pelo Parque e pela Wisidea Ventures, iniciou a sua operação no Hospital São Lucas da PUCRS (HSL). A iniciativa consiste em uma plataforma que auxilia a Farmácia Clínica nas tomadas de decisões por meio da inteligência artificial. 

A solução, que está presente em 13 hospitais, já impactou cerca de 15 mil vidas. Com a entrada no HSL, atenderá 5 mil leitos. “O Hospital São Lucas sempre foi uma consequência natural do desenvolvimento desse projeto dentro da PUCRS. Nossa expectativa é trazer mais eficiência para o serviço de Farmácia, avaliando 100% das prescrições no hospital, oferecendo mais segurança para os pacientes”, destaca Henrique Dias, idealizador da startup e cientista de dados. 

A plataforma atua a partir de dois algoritmos para automação da triagem farmacêutica. Enquanto um faz a priorização das prescrições fora do padrão, o outro trabalha na identificação de pacientes críticos. O sistema indica onde estão os potenciais erros de prescrição, aumentando a qualidade assistencial e a eficiência hospitalar. 

Plataforma foi desenvolvida a partir de projeto de pesquisa da Escola Politécnica 

A Noharm.ai foi desenvolvida a partir do projeto de pesquisa de Henrique durante o doutorado em Ciência da Computação, da Escola Politécnica da PUCRS. Pensada em conjunto com Ana Helena Ulbrich, farmacêutica do Grupo Hospitalar Conceição, a startup apresenta uma inteligência artificial capaz de ler 800 medicamentos e analisar 500 mil prescrições em segundos, trazendo mais agilidade e segurança na tomada de decisões farmacêuticas.  

Quando Henrique e Ana Helena idealizaram a startup, eles se juntaram a mais sete voluntários para terminar o desenvolvimento do sistema e colocar a pesquisa em prática. Os Hospitais Mãe de Deus e Santa Casa, ambos de Porto Alegre, abraçaram o projeto e decidiram implantar o sistema na rotina diária da farmácia clínica.  

Leia também: Doutorando da Escola Politécnica ganha prêmio Google pela terceira vez 

Cuidado com o paciente e resultados positivos 

A coordenadora de farmácia no HSL, Luana Pancotte, explica que o cuidado com o paciente é o foco da farmácia clínica. Para ela, isso garante o sucesso na farmacoterapia para obtenção de resultados clínicos positivos. “O uso de tecnologias na saúde vem crescendo a cada dia, e a parceria da NoHarm.ai, além de trazer diversos recursos, otimiza muito o trabalho do farmacêutico clínico através da inteligência artificial. Todas essas informações já vêm segregadas, o que antes era feito manualmente. Com essa novidade, temos ainda mais segurança e qualidade para o serviço de farmácia clínica do hospital”, afirma.  

Para Diana Jardim, coordenadora de inovação em saúde do HSL, a presença da startup agrega ao portfólio de inovação. “Ao incrementar inteligência artificial na automação de processos assistenciais, o Hospital reforça o reposicionamento em melhorar a experiência dos pacientes e corpo clínico”, destaca. 

Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação recebe inscrições 

Com nota 6 na avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), os cursos de mestrado e doutorado do PPG em Ciência da Computação estão com inscrições abertas até o dia 18 de junho. O programa prepara os estudantes para atuar tanto na academia quanto no desenvolvimento de aplicações de alta complexidade e de conteúdos tecnológicos relevantes para grandes organizações.

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Celeiro já conta com mais de 40 startups / Foto: Bruno Todeschini

Com o propósito de impulsionar a inovação no agronegócio, no dia 31 de maio foi lançado o Celeiro Agro Hub, liderado pelo Parque Científico e Tecncológico da PUCRS (Tecnopuc) e pela Anlab. A iniciativa, que conta com parceiros como DB ServerWisidea Ventures, GF Design de Conexões e Marcha, tem o objetivo de conectar produtores, fornecedores, cooperativas, startups, pesquisadores e investidores no setor do agronegócio, gerando oportunidades e conexões para diferentes atores da área e apoiando o crescimento do agronegócio no Brasil. 

Mais de 40 startups já fazem parte do Celeiro e integram duas modalidades: Connected (com interesse em conectar suas soluções às oportunidades do setor para se desenvolverem e crescerem) e Accelerated (startups que já estão com maturidade para participar de um processo de aceleração de seu negócio, também conectadas ao hub). 

O coordenador do Hub, professor Luis Humberto Villwockexplica que o Celeiro não nasce em um andar dentro do Tecnopuc, mas sim globalmente:  

“Queremos ter empresas globais, não só do Brasil. E certamente vamos ver isso. Estamos perfeitamente conectados com o que há de mais moderno em inovação. Trabalhamos com a ligação entre academia, negócio e governo, mas agregamos a esse processo a sociedade e o meio ambiente. Portanto, nasce no DNA do Celeiro a quíntupla hélice de inovação, com grandes parceiros e talentos”.

Região Sul é a segunda em startups no setor do agronegócio no Brasil 

Segundo o Radar Agtech Brasil 2020/2021Porto Alegre é a sexta cidade brasileira com mais agtechs (startups no setor do agronegócio) e o Rio Grande do Sul está entre os cinco estados do Brasil com os maiores números na área. E o investimento na área também tem crescido: o AgFunder AgriFoodTech Investment Report mostra que, em 2020, o valor investido em agtechs e e foodtechs aumentou 15,5% em relação à 2019, chegando a 143,8 bilhões em todo o mundo. 

Para Bruno Dornelles, Sócio Diretor da AnLab, o Hub é uma aposta benéfica para o setor do agronegócio e ao ecossistema de inovação ligado à área. “As expectativas são as maiores possíveis para o início das operações. Esperamos ter diversos mantenedores nesse projeto. Para o futuro, queremos estar presentes em vários locais, em pontos no interior do Estado e também fora”, comenta. 

Planejamento que começa a dar resultado 

Para Guilherme Kudiess, diretor de Operações da VENTIUR Aceleradora, o evento de abertura marca o início de um planejamento que já vem sendo feito desde 2020. “Existe uma expectativa bem grande de iniciar, efetivamente, esses movimentos de conexões e viabilizar para o produtor rural uma forma para que ele queira aderir às novas tecnologias no campo.”, conclui o diretor. 

A inauguração aconteceu em um evento online, transmitido pelo canal da PUCRS no YouTube, e contou com a presença do secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Luis Lamb, além da equipe que integra o Hub. Durante a transmissão, duas startups apresentaram seus negócios, a Ovinopro e a AcertoFácil.

Entenda como funciona a produção de uma vacina em 5 passos - Confira a explicação de Ana Duarte, farmacêutica e professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS

Arquivo do infográfico disponível para download ao final do conteúdo.

As vacinas são a forma mais eficiente de prevenir doenças infecciosas. O pioneiro no desenvolvimento das vacinas foi Edward Jenner, um médico britânico que desenvolveu o imunizante contra a varíola, a qual foi declarada erradicada em 1979 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – devido à grande eficácia do método. 

Apesar de não ser uma ferramenta nova de combate a doenças, em meio à corrida para a produção e disponibilização de vacinas contra a Covid-19, também surgem muitas dúvidas por parte da população. Entre as preocupações e as curiosidades estão as orientações para quem pode receber os imunizantes contra a Gripe (Influenza) e o coronavírus, além de como funciona o processo para a produção de uma vacina. 

Pensando nisso, a professora Ana Duarte, da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS, preparou explicações úteis sobre as etapas que envolvem a elaboração de um imunizante. Como pesquisadora, Ana trabalha com temas relacionados a vacinas, imunologia viral, terapias antivirais e antitumorais e respostas de diferentes tipos de células. 

1. A composição da vacina

As vacinas funcionam educando o sistema imune. Elas induzem a chamada resposta de memória específica, onde células T e células B (produtoras de anticorpos) são ativadas. Quando o corpo entra em contato com o patógeno (organismo que transmite alguma doença), essa resposta irá proteger o sistema, impedindo que a doença se manifeste de forma grave. Deste modo, o corpo fica imune. 

É importante lembrar que a vacina não pode ser considerada somente como um meio de proteção individual, e sim coletivo, para que seja atingida a imunidade em grande escala e a redução da circulação do patógeno na população. 

Para induzir a resposta imune especifica é necessário um antígeno (componente essencial que causa a produção de anticorpos). O antígeno pode ser o patógeno morto ou atenuado, ou uma parte dele. As estratégias de vacinas mais modernas, como de RNAm e Vetores virais recombinantes, funcionam como uma plataforma para produzir o antígeno. Ou seja, parte do patógeno, no individuo vacinado.  

Algumas vacinas ainda possuem adjuvantes (matéria prima que, quando adicionada à fórmula do medicamento, ajuda na sua ação) que são importantes para melhorar a resposta imune. Outros componentes comuns das vacinas são conservantes, para impedir que a vacina seja contaminada depois de aberta, e estabilizantes, para prevenir reações químicas na vacina. Alguns imunizantes precisam de um líquido diluente para deixar a vacina na concentração correta imediatamente antes do seu uso. 

2. As fases do desenvolvimento da vacina

O desenvolvimento de uma vacina é semelhante ao desenvolvimento de um medicamento. No total, são quatro etapas: pré-clínica e fases 1, 2 e 3: 

Durante os ensaios de fase 3 é recomendado que o grupo voluntário e a equipe de cientistas não saibam quem recebeu a vacina ou o placebo, garantindo que os resultados da eficácia não sejam influenciados por quem está avaliando. Essa etapa costuma ser desenvolvida em diferentes países para analisar a resposta em diferentes populações. 

Esse é um processo que costuma ser caro, podendo custar milhões de reais e durar anos até o cumprimento de todas as etapas. Quando a última fase está completa, os resultados são submetidos às avaliações das agências reguladoras de cada país.  

Vale ressaltar que as vacinas para prevenção da Covid-19 foram obtidas em tempo recorde. Essa grande conquista científica foi possível devido aos conhecimentos prévios obtidos a partir de outros tipos de coronavírus e um esforço coletivo de muitos cientistas de todo o mundo, com sobreposição das fases clínicas. Ou seja, para acelerar o processo, a organização da fase 3 foi iniciada antes do término da fase 2 

Não é necessário se preocupar, pois as vacinas continuam sendo monitoradas após a aprovação, garantindo a segurança e a saúde das pessoas imunizadas. 

3. A produção da vacina é um processo biotecnológico

Produzir uma vacina não é um processo fácil e varia de acordo com o seu tipo. Um dos principais processos é a produção do ingrediente farmacêutico ativo. Para vacinas que utilizam como antígeno o vírus atenuado ou inativado, o processo consiste na replicação celular a partir de uma cepa de referência (uma variante com construção diferente e propriedades físicas distintas) e posterior purificação e inativação, se necessário. Já as vacinas bacterianas são produzidas por um processo de fermentação.  

As vacinas mais recentes de RNAm utilizam a tecnologia do DNA recombinante (clonagem molecular). Para a vacina contra a Covid- 19, por exemplo, a sequência que codifica a proteína Spike (importante para a sobrevivência viral) do vírus SARS-COV-2 é clonada em um plasmídeo (DNA circular bacteriano). Esse plasmídeo é propagado em bactérias para aumentar a sua quantidade. 

Posteriormente, a sequência de DNA que codifica a proteína é retirada do plasmídeo e esse DNA servirá de molde para síntese de RNAm in vitro utilizando enzimas especificas (proteínas que regulam reações químicas do organismo). Esse RNAm é o princípio ativo das vacinas e será envolto em lipídeos para facilitar sua entrada nas células de pessoas vacinadas, que irão produzir a proteína Spike que servirá como antígeno e irá induzir a resposta imune. 

4. Controle das etapas de produção

Para certificar a qualidade esperada dos lotes de vacinas, são realizados testes em cada etapa da cadeia de produção: 

E então a vacina está pronta para ser embalada e distribuída para população.  

5. Armazenamento e distribuição

A maioria das vacinas requer refrigeração entre 2°C e 8°C para o armazenamento e transporte. Outras precisam de temperaturas ainda mais baixas, de -20°C a -70°C. Para isso é necessário que haja um planejamento para a distribuição dos imunizantes, com cadeia, infraestrutura e equipes da área de saúde treinadas. 

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A PUCRS recebeu reconhecimento como Campeã da Inovação na categoria Instituição de Ensino e Pesquisa. O resultado integra a pesquisa Campeãs da Inovação, do Grupo Amanhã, que tem apoio técnico do IXL Center, de Cambridge (Estados Unidos), entidade referência mundial na investigação das melhores práticas de gestão da inovação, e é realizada com base na metodologia Innovation Management Index do Global Innovation Management Institute (GIMI).

O destaque na 17ª edição da pesquisa está conectado com a missão da Universidade de ser referência internacional em Educação Superior por meio da Inovação e do Desenvolvimento social, ambiental, científico, cultural e econômico até 2022. Para isso, a Superintendência de Inovação e Desenvolvimento (SID), que é um eixo estrutural da PUCRS no desenvolvimento e promoção da inovação, atua junto das Pró-Reitorias e Escolas da Universidade. O objetivo é a promoção constante de  ações para que a inovação e o desenvolvimento do perfil empreendedor estejam presentes desde a sala de aula, passando pelos laboratórios, pesquisadores e conectando a academia com as empresas integrantes do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc)

Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, destaca que esse reconhecimento reflete o esforço do ecossistema em colocar em prática o posicionamento estratégico da Universidade: Inovação & Desenvolvimento. “Ao agirmos assim, contribuímos na formação dos nossos estudantes e no desenvolvimento da nossa sociedade, valorizando as pessoas, a criatividade, a inovação e o impacto”, sintetiza Audy.

A Gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin, destaca que o resultado está ligado ao movimento estratégico da Universidade em apostar na inovação como agente fundamental para o desenvolvimento de todas as áreas da PUCRS e, consequentemente, da sociedade. “Um exemplo disso é a Rede Inovapucrs, que reúne um conjunto de atores responsáveis por conectar a inovação nas diferentes unidades da Universidade. Na Rede, temos as sete Escolas, estruturas de inovação e laboratórios de pesquisa representados por Agentes de Inovação. Os Agentes pensam e conectam a inovação transversalmente nas diferentes áreas do conhecimento, gerando soluções inovadoras e com grande impacto na sociedade. Por isso, o reconhecimento da pesquisa Campeãs da Inovação é de cada um deles”.

Cases inspiradores

Articulação dos laboratórios do Tecnopuc para atender as demandas Covid-19

Os laboratórios do Tecnopuc estão abertos desde março de 2020 para desenvolvimento de projetos e produção de protetores faciais no combate ao coronavírus. As propostas recebidas serão avaliadas tecnicamente, visando identificar a viabilidade de atendimento. Para participar, é necessário preencher o formulário disponível neste link

Ao longo da pandemia os laboratórios já receberam 232 pedidos, distribuíram mais de 21 mil protetores faciais e atenderam cerca de 150 instituições, sendo 38 hospitais (clínicas geriátricas, unidades de pronto atendimento e unidades básicas de saúde), 25 instituições sociais (institutos e residenciais geriátricos) e mais de 40 instituições de ensino e de outras áreas. Além disso, o Tecnopuc apoiou 20 projetos e produziu mais de 180 modelos de um protótipo de conector de alto fluxo impresso em 3D.  A iniciativa conta com parceiros como Unimed, Projeto GRU, Taurus, Stihl, Grendene, Senge, Braskem, Laerdal Medical, Brothers in Arms, IBASE e Randon.

Track Startup PUCRS

O Track Startup é o caminho do empreendedorismo e da inovação dentro da PUCRS. São oportunidades para quem tem apenas uma ideia e quer desenvolver, até quem já tem uma startup pronta para decolar. A iniciativa envolve a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), a Pró-Reitoria de Pesquisa e Desenvolvimento (PROPESQ) e o Tecnopuc.

A Maratona de Inovação é um evento que integra o Track e conecta o conhecimento acadêmico com a prática de mercado, explorando o potencial de geração de novos produtos ou negócios (startups) no contexto da solução proposta, usando metodologias criativas, em um ambiente de inovação e  empreendedorismo.

Os alunos e alunas encontram problemas reais que os desafiam a pensar e criar soluções a partir do raciocínio investigativo, da empatia e da interação com outros participantes. A MIP envolve todos os estudantes das 7 Escolas da Universidade e os 7 Agentes de Inovação das Escolas.

Toth Lifecare

A Toth Lifecare, startup que integra o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS, venceu o Prêmio Fapergs na categoria Startup Inovadora do ano em 2020. A startup surgiu em 2008, fruto da união de profissionais com ampla experiência na criação de equipamentos médicos. A localização estratégica da empresa já é um diferencial competitivo no mercado. Estruturada no Tecnopuc, a Toth Lifecare tem foco na pesquisa e desenvolvimento de equipamentos médicos, sempre com o objetivo de oferecer ao mercado, aos médicos e, consequentemente, aos pacientes e consumidores, produtos seguros, confiáveis e inovadores.

Promover o aprendizado interdisciplinar, centrado na ação e com vivências que estimulem entregas sociais relevantes. Esses são alguns dos princípios que fazem da Educação Empreendedora propulsora da inovação e contribuem para a formação de cidadãos capazes para gerar impacto positivo, transformação social e econômica. Para impulsionar o desenvolvimento do empreendedorismo na educação, a PUCRS, por meio do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação (IDEAR), e CER  Centro Sebrae de Referência em Educação Empreendedora uniram forças. 

A iniciativa proporcionará a realização de ações conjuntas entre CER e PUCRS, além do compartilhamento de recursos pedagógicos para professores. A parceria também contará com lives e workshops abertos para a comunidade. O lançamento da cooperação ocorre nesta quinta-feira, 13 de maio, durante o 5º Ideação: empreendedor camaleão, se adaptando a um mundo complexo. O terceiro dia do evento é destinado à discussão da Educação Empreendedora no Ensino Superior e contará com representantes da PUCRS, do CER e do Sebrae RS. 

“Tanto o IDEAR/PUCRS quanto o CER têm como objetivo produzir e compartilhar conhecimento com foco no fomento da Educação Empreendedora. Nossa parceria irá somar esforços para disponibilizar esse conhecimento e escalar as oportunidades de recursos pedagógicos para os professores”, destaca a professora da PUCRS Naira Libermann, coordenadora do IDEAR. 

A gerente da unidade de Educação e Empreendedorismo do Sebrae Minas e coordenadora executiva do Centro Sebrae de Referência em Educação Empreendedora, Fabiana Pinho, ressalta que a cooperação atuará para a transformar realidades“O CER busca de forma constante estar conectado a uma rede de parceiros. A parceria com o IDEAR será muito relevante para promover iniciativas inovadoras, produção de conhecimento e disseminação da Educação Empreendedora para os educadores. Esscooperação nos traz a certeza do quanto estamos conectados para transformar realidades. 

Formação empreendedora em todas as áreas 

Na PUCRS, o empreendedorismo está consolidado na formação de estudantes em diferentes as áreas do conhecimento. Entre as principais iniciativas de fomento às competências empreendedoras, a Universidade promove o Track Startup, que oferece caminhos para todos os estágios do desenvolvimento de novos negócios, desde a vontade de fazer a diferença até a consolidação de empresas. Um ecossistema de inovação que conta com o maior parque tecnológico da América Latina está à disposição de estudantes de graduação, pós-graduação e da sociedade. 

Uma metodologia ativa de ensino e aprendizagem, o Service Learning também promove o desenvolvimento dos estudantes por meio da aplicação do conhecimento adquirido em sala de aula. Solucionando problemas reais de organizações parceiras (públicas, privadas e sem fins lucrativos), alunos e alunas estimulam suas competências sociais, comportamentais e técnicas. A iniciativa também prepara os estudantes para um mercado de trabalho em que o empreendedorismo, a inovação e a responsabilidade social são fundamentais. 

Os caminhos do empreendedorismo na PUCRS já contabilizam mais de 40 disciplinas de todas as áreas do conhecimentovoltadas a desenvolver competências empreendedoras, que alcançam mais de mil alunos e alunas e envolvem 45 professores de diferentes cursos e escolas. Além dessas iniciativas, a PUCRS,  também insere o empreendedorismo em oficinas e ações que envolvem a comunidade acadêmica e a sociedade, como o IdeaçãoTorneio EmpreendedorPrograma Rocket, Maratona de Inovação e workshops. Essas ações proporcionam aos participantes a oportunidade de colocar suas ideias em prática. 

“As atuais transformações sociais, culturais e econômicas remodelaram as formas de trabalho em todo o mundo e ampliaram o papel estratégico das instituições de ensino para a formação de pessoas competentes para gerar impacto social e econômico. A Educação Empreendedora aborda o desafio mundial do Ensino Superior: desenvolver melhor os cidadãos, independentemente de suas áreas de concentração, para trabalhar em equipes e redes de parcerias, criando novas soluções para a sociedade, comenta professora Naira. 

Ponte entre o ensino e o mercado 

O Centro Sebrae de Referência em Educação Empreendedora é uma plataforma digital, referência em estudos, pesquisas, ferramentas e tecnologias sobre Educação Empreendedora. Sua missão é ser um hub de educação e laboratório na produção de conhecimento, conectando educadores às soluções inovadoras e gerando valor para o ecossistema de educação.  

Por meio de parcerias estratégicas com universidades, empresas, além de centros de pesquisas e profissionais renomados nacional e internacionalmente, o CER busca formar uma verdadeira rede de colaboração e aprendizado, sendo uma ponte entre o universo acadêmico e o mercado e oferecendo conteúdo de alta qualidade que transforme a vida de educadores e estudantes.  

O CER acredita que a Educação Empreendedora é uma estratégia de ensino capaz de transformar e impactar positivamente a educação e disseminar a cultura empreendedora no Brasil.

5º Ideação acontece de 11 a 13 de maioEntre os dias 11 e 13 de maio, acontece o 5º Ideação: empreendedor camaleão, se adaptando a um mundo complexoencontro de empreendedorismo e inovação promovido pelo Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear). O evento, que é gratuito e aberto ao público, terá transmissão online pelo canal do Youtube da universidade e reunirá importantes nomes da área para ministrar os painéis e workshops. 

Conheça um pouco sobre a trajetória profissional de cada um e como seus conhecimentos e experiências podem ajudar você a tirar projetos do papel com estratégia, consciência e visão de futuro.  

Workshop Empreendedorismo e mídias sociais: Brand personas e estratégias para impulsionar negócios, com Ana Cecília Bisso Nunes 

Ana Cecília Bisso Nunes

Professora da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos e coordenadora acadêmica do Idear, Ana Cecília Bisso Nunes reúne mais de dez anos de experiência em empreendedorismo e inovação, mídias digitais em ambientes acadêmicos e comerciais, e gestão de equipes. Enquanto pesquisadora, um dos seus trabalhos mais recentes é o doutorado na área de Inovação em Jornalismo.  

Neste workshop, Ana Cecília irá ajudar os participantes a compreenderem seus públicos-alvo, a criarem suas brand personas (personas da marca) e a desenvolverem estratégias para impulsionar seus negócios nas mídias sociais. 

Quando: 11/05, das 10h às 12h30 

Painel A importância de ser humano: vida empreendedora digital consciente e planejamento sem pressão, com Luiza Voll e Mariana Bandarra 

Luiza Voll

Publicitária, designer de interação e sócia da Contente, Luiza Voll atuou em agências e consultorias de design e arquitetura de interação em Belo Horizonte, São Paulo e Barcelona. Durante sua trajetória, atendeu clientes como Google, Natura, Unilever, Red Bull, HP, Pepsi, entre outros. Suas formações incluem especializações em Liderança para a Transição, da Schumacher College; Design para Sustentabilidade, da Gaia Education; Comunicação Não Violenta, do Instituto Tiê; e Transition Towns, do Transition Network.   

Mariana Bandarra

Mariana Bandarra é artista, estrategista e escritora. Em parceria com a jornalista e pesquisadora Barbara Nickel, Mariana criou o podcast Talvez seja isso e a metodologia Planejamento Selvagem. Seu trabalho orbita os temas do feminino, da cura e do poder e é igualmente influenciado pela sabedoria dos povos ancestrais e pelas tradições contemporâneas de crítica cultural. 

O objetivo deste painel é ajudar os participantes a identificarem formas de conectar seu propósito pessoal ao desenvolvimento de uma vida empreendedora que aproveita a trajetória e o processo, não apenas a linha de chegada.  

Quando: 11/05, das 19h30 às 20h30 

Workshop Autoconhecimento: destravando meu propósito na carreira empreendedora, com Gabriela Kurtz 

Gabriela Kurtz

Professora integrante da equipe do Idear e da Escola de Comunicação Artes e Design – Famecos, Gabriela Kurtz possui experiência na área de marketing digital, mídia expandida, mídias digitais e empreendedorismo, e leciona em diferentes áreas fazendo uso de uma perspectiva interdisciplinar. 

Nesta oficina, Gabriela apresenta caminhos para que os participantes reconheçam em quais áreas são excelentes e quais dificuldades fazem parte de suas rotinas. 

Quando: 12/05, das 14h às 16h30 

Painel Como começar o seu negócio do zero utilizando mídias sociais, com a painelista Paola Parmigiani e o mediador Vicente Zanella 

Paola Parmigiani

Empresária, estudante de nutrição, Paola Parmigiani desenvolveu o primeiro leite condensado vegano sem açúcar do mercado, fundando a Cocodensado, sua primeira empresa. Dois anos depois, criou sua segunda empresa, a Juro de Dedinho, um delivery de doces saudáveis. Então, no ano passado, criou o curso Empawer, para ensinar outras mulheres a empreenderem assim como ela. 

Vicente Zanella

Vicente Zanella é professor de disciplinas de marketing e publicidade no Idear. Possui mais de dez anos de experiência nas áreas de marketing e ideação de eventos, dentre eles o Torneio Empreendedor. 

O painel tem o objetivo de apontar estratégias para quem tem interesse em iniciar um negócio do zero utilizando mídias sociais. 

Quando: 12/05, das 18h15 às 19h 

Painel A necessidade como combustível para empreender: da Favela a capa da Forbes, com Karine dos Santos Oliveira  

Karine dos Santos Oliveira

Apaixonada por empreendedorismo e comunidades periféricas, Karine dos Santos Oliveira é fundadora da Wakanda Educação Empreendedora. A empresa atua na tradução de conteúdos do empreendedorismo tradicional por meio de uma linguagem informal e regional. Com esse movimento, estimula a emancipação de empresários negros e fortalece negócios periféricos. Entre as conquistas mais recentes de Karine, estão a palestra TEDx, com o tema A necessidade como combustível para empreender, a participação na 5º Temporada do programa Shark Tank Brasil, além da capa da Forbes Under 30 de 2020. 

O objetivo deste painel é mostrar a força de quem empreende em condições adversas e, com muita criatividade e resiliência, consegue fazer a diferença na sua comunidade e no mundo. 

Quando: 12/05, das 19h30 às 20h30 

Workshop Changemakers: os desafios da Educação Empreendedora em um mundo complexo, com Geraldo Campos 

Geraldo Campos

Geraldo Campos é professor e pesquisador de inovação e empreendedorismo, e CEO do Studio Sapienza. Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC) e mestre em Administração (UNISUL), tem formação em Educação Empreendedora pela Babson College e em Empreendedorismo de Impacto pela Ashoka U Exchang. Foi vencedor do Prêmio de Educação Empreendedora da Endeavor/Sebrae e Top 10 Mentores do Brasil pela ABStartups. 

 

Quando: 13/05, das 13h às 15h  

*Aberto apenas para professores da PUCRS e de outras universidades 

Painel Educação Empreendedora: os desafios e oportunidades do empreendedorismo no ensino superior, com os painelistas Joaquim José Jacinto Escola e Jacinto Jardim e a mediadora Naira Libermann 

Joaquim Escola

Professor e pesquisador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Portugal, Joaquim Escola é licenciado em Filosofia e mestre em Filosofia Contemporânea pela Universidade de Coimbra, e doutor em Educação pela UTAD. Durante sua trajetória, atuou em diversos cargos de gestão acadêmica, publicou oito livros em editoras nacionais e internacionais, mais de uma centena de capítulos de livros, 40 artigos em revistas indexadas e mais de 70 artigos em anais de reuniões científicas. Atualmente, desenvolve a sua pesquisa nas áreas da ética informática, filosofia da Educação e Filosofia da Tecnologia e da Comunicação Educativa.  

Jacinto Jardim

Jacinto Jardim é pesquisador integrado e diretor do Gabinete de Educação para o Empreendedorismo e Cidadania Global (GabEEC), na Universidade Aberta, em Lisboa. Possui estudos na área de Ciências Sociais e especialidade de Estudos Globais, além de pós-doutorado em Educação para o Empreendedorismo, e doutorado em Ciências da Educação, pela Universidade de Aveiro. Desde 1998, tem se dedicado à docência universitária, à formação de professores, à investigação científica e ao desenho, implementação e avaliação de programas de desenvolvimento. É autor de 18 livros e de 68 capítulos de livros, e publicou 15 artigos em revistas indexadas. 

Naira Libermann

Coordenadora do Idear, Naira Libermann é professora da Escola de Negócios da PUCRS. Possui experiência na área de gestão e negócios, e trabalhou por mais de dez anos como diretora técnica do Sebrae do Rio Grande do Sul. Além da experiência de mercado, possui graduação nas áreas de pedagogia e administração, assuntos que se complementam em sua tese de doutorado sobre a educação para o Empreendedorismo Transdisciplinar. 

Neste painel, os especialistas apresentarão formas de transformar ideias e projetos em ações, compartilhando suas experiências nesta área por meio de programas de intervenção, avaliação de impacto, soft skills, entre outras possibilidades. 

Quando: 13/05, das 17h às 18h 

Serviço: 

O quê: 5º Ideação: empreendedor camaleão, se adaptando a um mundo complexo 

Quando11, 12 e 13 de maio 

OndeCanal do YouTube da PUCRS 

Quem pode participar: evento aberto ao público e gratuito 

Inscrições: Site oficial do evento. 

Atenção: para recebimento de horas complementares, inscreva-se até o dia 11 de maio.