Lançamento do EduX acontece nesta semana, no TecnopucAtualmente os hubs de inovação têm ganhado cada vez mais espaço. São esses os ambientes destinados àqueles que querem discutir e colocar em prática novas ideias. Hoje, o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) já conta com seis hubs de diferentes áreas e se prepara para o lançamento de mais um.  Nesta quinta-feira, dia 24, às 17h, junto com o Parque, a PUCRS e os Colégios e Unidades Sociais da Rede Marista lançam o Hub EduX. O evento acontece no auditório Bill Hewlett – David Packard, no prédio 97A do Tecnopuc, e também poderá ser acompanhado pelo Youtube da PUCRS.  

O hub, que conta com a realização da Wisidea Ventures e Marcha S.A e o apoio da Uol Edtech, visa fomentar o desenvolvimento de soluções inovadoras e que qualifiquem o processo de ensino e aprendizagem. A proposta é que isso aconteça por meio da conexão dessas ideias com o mercado, com a pesquisa e com instituições de ensino de todos os níveis de educação. 

O EduX nasce a partir do esforço dessas três unidades. O Tecnopuc, caracterizando a frente empreendedora; a Rede Marista, que inclui colégios e unidades sociais; e a Universidade, que contempla o ensino superior. A agente de Inovação do Tecnopuc Crialab Carolina Eichenberg, o instrutor de Aprendizagem Guilherme Bilhalva e o assessor de Planejamento e Avaliação Silvio Langer, são os representantes de cada uma das unidades, respectivamente.  

Conectando instituições de ensino para propor soluções 

De acordo com o trio, as discussões sobre a criação da proposta do hub se iniciaram por meio de um workshop no final de 2020. “Nos reunimos em um grupo de 15 pessoas do Tecnopuc, da PUCRS e da Rede Marista. Entendemos que esse grupo poderia montar o escopo do hub que está intrinsecamente ligado à nossa vocação, a educação”, comenta Silvio.  

O objetivo é que o EduX atenda às necessidades da PUCRS e dos Colégios Maristas, mas a iniciativa não deve se restringir a isso. “Em nenhum momento o Hub quer atender, exclusivamente, às questões internas. O EduX é pensado para educação. Então também podemos associar ao ensino público, básico e superior, além de outras instituições privadas”, explica Silvio.  

Com o lançamento, o grupo quer atrair o maior número de edtechs. “Queremos conectar essas startups com as universidades e escolas para propormos soluções.  O ecossistema já nos proporciona isso, mas o hub fortalece. Hoje temos pesquisas sendo desenvolvidas na Universidade, mas são estudos que acabam ficando restritos ao mundo acadêmico e não se tornam negócios. Acreditamos que esse movimento já está acontecendo na PUCRS, mas o hub de educação também pode fomentar isso, podendo colocar esses pesquisadores em contato com as startups”, afirma Carolina.  

PUCRS: um lugar de educação e inovação 

Assim como o trio, a pró-reitora de Graduação e Educação Continuada da PUCRS, Adriana Kampff, reforça que a Universidade é um lugar de educação e de inovação. “Nesse sentido, contar com um hub de educação que favoreça e potencialize soluções criativas para se desenvolver é fundamental. Esse posicionamento vale para todos os níveis de ensino e para educação ao longo da vida, das hard às soft skills, abrange transformação em metodologias, desenvolvimento de tecnologias, conexão de pessoas e necessidades em diferentes áreas do conhecimento e desenhos de experiências significativas”, completa a pró-reitora.  

Para Flavia Fiorin, gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, a estruturação de hubs em eixos estratégicos é uma prioridade que se conecta com o propósito do Parque, que é contribuir para o desenvolvimento da região. “Vislumbramos impactar positivamente a competitividade do nosso ecossistema ao conectar nossa vocação para educação ao desenvolvimento de startups. Fazemos isso pela interação com investidores e corporate ventures”, comenta Flavia.

Foto: arquivo pessoal

No último dia da missão à Austin, após o encerramento do SXSW EDU, a comitiva da PUCRS se reuniu, com a chegada do professor da Escola Politécnica Leandro Pompermaier, gestor de Relacionamento do Parque Cienctífico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), que participou de toda a missão liderada pelo governador Eduardo Leite representando o Tecnopuc. Também chegou à Austin, junto com a missão governamental, o empreendedor Jose Renato Hopf, Diretor da 4All e principal articulador da realização do South Summit em porto Alegre, cujas empresas estão instadas no Parque da PUCRS. 

A manhã do último dia foi marcada pela reunião no IC2 da Universidade do Texas (UT). O IC2 é uma referência entre os ecossistemas de inovação do mundo, conhecido principalmente pela empresa Dell, que surge a partir da relação do Michel Dell, aluno da UT e o IC2, ainda na década de 1980. Nesta reunião, com participação do reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira; do superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, professor Jorge Audy; Luiz Carlos Pinto; do secretário de Inovação de Porto Alegre, Rafael Prikladnicki; do assessor da SID (Superintendência de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS), em pós-doutorado na Universidade da Califórnia em Irvine, Salvador Gulllo, empreendedor da startup Safety4Me do ecossistema de inovação do Tecnopuc e com operação em São Diego na Califórnia. Estiveram presentes o diretor do IC2, Gregory Pogue, e o professor Bruce Kellison. Na ocasião foram estabelecidas as bases de uma parceria estratégica entre o IC2 e o Tecnopuc e o professor Gregory confirmou sua participação South Summit. 

Comitiva conheceu áreas prioritárias da Dell 

Foto: arquivo pessoal

No turno da tarde, os representantes visitaram a Dell em Round Rock e foram recebidos pelo diretor da Dell em Eldorado do Sul, Alberto Chemale, alumni da PUCRS, e diversos membros da Dell, como o diretor para a América Latina, a CTO Global da empresa sediada em Round Rock e o diretor da Dell LATAM (Latino América). Esta reunião, liderada por Eduardo Leite, contou com a participação de 10 pessoas convidadas pela Dell, incluindo os reitores da PUCRS (Ir. Evilázio Teixeira) e Unisinos (Sérgio Mariucci), o deputado Frederico Antunes, os secretários de Estado de Inovação, Alsones Balestrin; e de Gestão e Planejamento, Claudio Gastal; e os secretários municipais de Inovação, Luiz Carlos Pinto; e de Relações Internacionais, Ricardo Sonderman; além do empresário José Renato Hopf, da 4All e South Summit Brasil. 

Durante a reunião a Dell apresentou à delegação suas áreas prioritárias atuais e visão de futuro na área de tecnologia. O governador apresentou as potencialidades e ambiente de negócios no estado do Rio Grande do Sul e o empresário José Renato Hopf apresentou o South Summit, que acontecerá no mês de maio em Porto Alegre. Foram lembradas também pelo diretor para a América Latina da Dell, Steve Crawley, Alberto Chemale, diretor da Dell em Eldorado, e Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, as negociações para a ida da Dell para o Tecnopuc em Porto Alegre no início dos anos 2000. 

Steve Crawley recordou que aquela operação começou com 20 funcionário da Dell no Tecnopuc, onde ficaram por mais de 15 anos, e hoje possuem mais de 1.400 funcionários na sede da empresa em Eldorado do Sul. Também foi interessante a constatação que o espaço que a Dell ocupou no Tecnopuc por muitos anos hoje sedia as nove startups e as operações da 4All, que tem sua origem no primeiro unicórnio do sul do país, Getnet, hoje Santander, também localizadas no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS. 

Os gestores seniors da Dell demonstraram satisfação e motivação para continuarem investindo no Rio Grande do Sul, seja pelo alto níveis dos profissionais formados na Universidades gaúchas, seja pelos indicadores positivos nas áreas de segurança e bem-estar social no estado. O governador apresentou uma visão muito positiva do RS e das ações desenvolvidas nos últimos anos, com destaque para a perspectiva de qualificação do ensino tecnológico no ensino púbico gaúcho. 

Missão liderada pelo governador passou por outras cidades 

Com relação à missão liderada pelo governador do RS nos Estados Unidos, o professor Leandro Pompermaier participou integralmente da comitiva, que passou por Nova Iorque, Washington e Austin e culminou com a palestra de Eduardo Leite no SXSW 2022. As reuniões se iniciaram por Nova Iorque com ênfase no relacionamento institucional e de inovação, onde foram visitados três locais que desenvolvem ações ligadas ao empreendedorismo, à inovação, conhecimento de grandes empresas, como o BioLabs da NYU Langone, que é uma incubadora de empresas da área de biotecnologia que fornece espaço, equipamentos de pesquisa, suporte comercial e um programa de aceleração de startups que ajuda os empreendedores a alcançar os objetivos de forma mais rápida e eficiente. 

Uma segunda visita foi no escritório do SOSA na cidade de Nova Iorque. SOSA é uma organização israelense que trabalha com programas de inovação aberta para grandes organizações, conectando e resolvendo desafios de negócio mais complexos com tecnologias criadas por startups e spin offs de todo o mundo. E por último, os representantes visitaram o NewLab no bairro do Brooklyn, local revitalizado onde há uma estrutura que permite que engenheiros, inventores e empreendedores possam criar soluções de alto impacto para a sociedade. 

Leandro Pompermaier destaca que “o que chama atenção destes três locais visitados em Nova Iorque é o fato que todos eles trabalham com empreendedores com forte base de conhecimento e formação e com desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias. Por exemplo, no NewLab 70% dos fundadores possuem doutorado”. 

Após Nova Iorque a delegação foi para Washington DC para participar de agendas com o BID, embaixada brasileira, George Washington University e Amazon Web Services. Nas principais agendas as discussões foram como o estado do RS está se preparando para desenvolver políticas de desenvolvimento e inovação. Na Universidade de George Washington foi visitada a Elliot School of International Affairs da Universiadde e o Institute for International Science and Technology Police 

Possibilidades renovadas para o futuro 

O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) tem interesse em políticas que permitam o desenvolvimento de talentos e tecnologia social e isto se alinha ao encontro que aconteceu na nova sede da Amazon, onde a empresa se colocou à disposição do governo para ajudar em três frentes: desenvolvimento de talentos no ensino público, políticas de inovação e participação efetiva no South Summit em Porto Alegre. Foi encaminhada uma parceria do Governo com a AWS. 

Leandro Pompermaier destaca que “participar dessa missão, que envolve agenda política e agenda de inovação, se mostrou estratégica para o trabalho que o Tecnopuc vem fazendo ao longo dos anos e reforça as ações relacionadas aos nossos projetos estratégicos institucionais, principalmente o Tecnopuc Anywhere. Estar próximo das discussões das políticas de governo e estreitar relacionamento com empresas globais que nos ajudarão a alcançar nossos objetivos é algo essencial para o resultado desta missão”. 

No sábado ocorreu a palestra do governador no SXSW 2022 com a participação da comitiva que acompanhou Eduardo Leite na missão nos Estados Unidos. Os temas centrais abordados pelo governador foram os temas da inovação, a sustentabilidade e a diversidade, abordando exemplos como a situação e ações do Estado do RS neste temas e questões como as mudanças climáticas, a importância da ESG nas políticas públicas e a inclusão.

empreendedorismo feminino

Brasil conta com mais de 30 milhões de donas de negócios / Foto: Pexels

Definido como o Dia Internacional da Mulher, a data de 8 de março representa a busca por igualdade de direitos e de oportunidades. Apesar de ser uma luta centenária, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas apenas em 1975.

Entre as principais reivindicações durante as manifestações feministas no século 20 estavam melhores condições de trabalho, salários mais justos e a equidade de oportunidades no mercado. Porém, mais de 100 anos após iniciado o protagonismo das mulheres na luta por seus direitos, as desigualdades continuam acentuadas e se mantêm mesmo para aquelas que procuram pela autonomia de serem donas do próprio negócio.

Segundo dados de 2021 do Relatório de Empreendedorismo Feminino: Prosperando na Crise, do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), as mulheres representam 5,6% de proprietários/as de empresas no mundo. O estudo também aponta que em países de baixa e média renda, 17% das mulheres já são empreendedoras e 35% desejam iniciar o próprio negócio. O GEM destaca que os dados reforçam que mais da metade das mulheres nos países em desenvolvimento veem o empreendedorismo como um caminho para um futuro melhor.

No Brasil, 48,7% dos empreendedores são mulheres, somando mais de 30 milhões de donas de negócios. O País é a sétima economia com maior número de mulheres empreendedoras, segundo levantamentos do Global Entrepreneurship Monitor. Dados de 2019 do Instituto Rede Mulher Empreendedora apontam que os negócios são a principal fonte de renda familiar para 38% das mulheres.

“O empreendedorismo feminino é, basicamente, feito por necessidade. Ou seja, a mulher empreende não porque enxerga uma oportunidade de negócio, mas sim porque tem a necessidade de uma renda complementar. E, muitas vezes, essa procura por independência financeira está relacionada à tentativa de se libertar de violências sofridas nos relacionamentos. Então o empreendedorismo também é uma ferramenta de empoderamento para superar situações de vulnerabilidade”, explica a consultora em inovação Gabriela Ferreira, professora da Escola de Negócios da PUCRS.

O levantamento Empreendedorismo Feminino no Brasil, divulgado em 2021, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), aponta que as donas de negócios possuem maior escolaridade comparada aos homens, porém ainda recebem menos. 61% das mulheres empreendedoras têm rendimento de até um salário-mínimo mensal.

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Para ampliar a equidade nos negócios é preciso atuar em diferentes contextos da sociedade / Foto: Pexels

Desafios para empreender não estão apenas nos negócios

A professora Ionara Rech, coordenadora do curso de Administração: Inovação e Empreendedorismo da Escola de Negócios e uma das organizadoras do livro Empreendedorismo Feminino: protagonistas em ação, frisa que para ampliar a equidade nos negócios é preciso atuar em todas as áreas.

“Estamos evoluindo, mudando o cenário externo, mas as mudanças precisam ser graduais e em diversos âmbitos. Parte desde a forma como educamos as meninas: para que tipo de atividade elas são preparadas nas famílias e até mesmo nas escolas? É a partir daqui que são construídas as perspectivas, para que, quando elas cheguem a vida adulta, sintam-se fortalecidas e capazes de competir de igual para igual em qualquer área”, argumenta.

Para Gabriela, os papeis sociais atribuídos às mulheres também reproduzem as desigualdades. “O empreendedorismo feminino não é incentivado pela sociedade porque ainda há questões implícitas, como ‘se a mulher trabalhar, quem irá cuidar das crianças?’. E isso pode ser visto através da própria licença maternidade, que é muito mais longa do que a licença para o homem. É claro que, nesse contexto, entra a amamentação, mas já há países em que o tempo de licença é único e compartilhado, assim os casais podem decidir de que forma os dias serão utilizados por cada um”, comenta.

A consultora em inovação também destaca que as competências necessárias no empreendedorismo estão presentes, principalmente, nas mulheres, mas reforça que a toda diversidade é essencial para o sucesso dos negócios. De acordo com a professora, é primordial que as organizações representem o ambiente e a sociedade em que elas estão inseridas, e isso passa não só pela diversidade de gênero, mas de raça, orientação sexual e de condições sociais.

“Empresas que possuem essas diferentes perspectivas conseguem atuar mais assertivamente para os diferentes públicos. Porém, infelizmente, essa realidade ainda não está presente na maioria das organizações. Todas as competências referentes à inovação são habilidades femininas, o que não quer dizer que apenas as mulheres possuam. São competências como trabalho em equipe, resiliência, criatividade, visão sistêmica e tolerância. Então, a diversidade tem um papel fundamental no empreendedorismo”, afirma Gabriela.

Histórias de inspiração no empreendedorismo feminino

Durante o mês de março, serão publicados conteúdos sobre a trajetória de empreendedoras que fazem parte do ecossistema da PUCRS. Entre elas estão mulheres que passaram por diferentes cursos de graduação da Universidade, pesquisadoras e líderes de startups presentes no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). Acompanhe!

Leia também: Projeto internacional sobre empreendedorismo feminino é transformado em livro

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Ao longo do tempo as mudanças sempre foram uma constante na sociedade. Na área de educação não foi diferente. Podemos identificar ao menos quatro grandes transformações na educação, que chamaríamos hoje, em tempos de SXSW EDU, de inovações disruptivas. Desde que surge o conceito de escolas a partir de mestres ensinando aprendizes na Grécia antiga, a invenção da imprensa (tipos móveis) por Guttemberg no século XV, até chegarmos na chamada revolução da tecno-ciência na segunda metade do século XX, que marca o uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) e da rede global (Internet) nos processos de ensino e aprendizagem que geram efeitos e mudanças até hoje nas Instituições de Ensino.

O que está sendo apresentado e experimentado no SXSW EDU nesta semana, em Austin, mostra que já estamos em pleno momento de transição para um novo paradigma do ponto de vista tecnológico na área de educação. Novas aplicações usando técnicas de Inteligência Artificial (IA) e Realidade Virtual (VR) são um belo exemplo do que o futuro nos espera. Um futuro que já se faz presente no SXSW EDU.

Startups com foco em educação

Dentre as centenas de startups e apresentações de plataformas e softwares educacionais no evento, podemos destacar algumas, que usam de forma disruptiva estas tecnologias. Mesmo que ainda em estágios iniciais, pode-se perceber o enorme potencial de transformação que elas possuem e nos permite ver sinais de um futuro cada vez mais próximo.

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Um exemplo é uma aplicação HEALIUM de uma startup Edtech usando Realidade Virtual, Realidade Aumentada e Neurofeedback, para controle de stress e burnout utilizando óculos QUEST e baseado em uma aplicação desenvolvida para o ambiente educacional, já em uso em diversas Instituições de Ensino nos Estados Unidos e Canadá, bem como em empresas de diversos segmentos. Esta aplicação aborda uma temática muito presente nas discussões no SXSW EDU, a questão do bem-estar mental, visando identificar e manter o equilíbrio mental dos estudantes em ambientes crescentemente complexos.

Outro exemplo é a solução MURSION, de outra startup Edtech, usando tecnologia de Inteligência Artificial focada em treinamento sobre emoções e soft skills, baseada em uma plataforma imersiva de aprendizagem para praticar soft skills, gerando um ambiente de baixo risco onde relações entre pessoas são realizadas em ambientes virtuais. São diversos modelos de simulação prontos para uso em ambiente educacional, seja na gestão de sala de aula, liderança educacional, engajamento e temas como diversidade, equidade e inclusão.

No evento, no pavilhão presencial de exposição das Edtechs, startups da área de educação, nas palestras e conexões online estão sendo apresentadas centenas de aplicações, em diferentes estágios de desenvolvimento, de tecnologias usando IA, VR e Ciência de Dados, para a área educacional. Nota-se a certeza de que estamos vivendo um momento de aceleração sem precedentes nas mudanças e no potencial gerado por estas novas tecnologias.

Jorge Audy, Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e Tecnopuc, entende que o potencial de impacto e transformação destas novas tecnologias na área de educação é enorme. “Tudo isso vai requerer profundas reflexões e análises críticas por parte da nossa comunidade acadêmica, envolvendo gestores, professores, pesquisadores, técnicos administrativos e estudantes de tal forma que estas ferramentas tecnológicas sejam usadas com a sabedoria requerida e estejam inseridas em um contexto acadêmico moderno voltadas para o engajamento e a melhoria do processo de aprendizagem de nossos estudantes”, explica.

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O reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira. destaca que “a Universidade está preparada para continuar investimento em uma educação de qualidade, que propicie aos nossos alunos uma formação integral, que concilia a formação para a cidadania com a formação profissional, baseada nos valores e no nosso marco referencial. Chama a atenção as startups e EdTechs (startups da área de educação) geradas por estudantes, professores e pesquisadores das Universidades que vimos no SXSW EDU aqui em Austin. É Isso que buscamos na PUCRS, estimulando inovações curriculares e propiciando o desenvolvimento de competências e atitudes empreendedoras em nossos estudantes, tanto na graduação como na pós-graduação”.

Leia também: PUCRS participa do maior evento de educação e criatividade do mundo

 

 

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Foto: Arquivo pessoal

Nesta semana, na cidade de Austin, Estados Unidos, acontece o South by Southwest EDU (SXSW EDU), maior evento de inovação e criatividade do mundo no setor educacional. A edição deste ano marca o retorno presencial do evento, após dois anos na modalidade remota. A expectativa é de mais de 100 mil participantes ao longo de três semanas.

Entre os temas debatidos no evento estão a construção de um futuro sustentável; as conexões que nos unem globalmente; os cenários das mídias em transformação e o poder da inclusão e respeito à diversidade.

Buscando identificar oportunidades de inovações no ensino e na aprendizagem para aplicação na Universidade, o reitor da PUCRS, Evilázio Teixeira, e o Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, Jorge Audy, estão presentes no SXSW.

Também participam do evento o professor Leandro Pompermaier, que acompanha a comitiva liderada pelo Governador do Rio Grande do Sul, o professor Rafael Prikladnicki, e o doutor Salvador Gullo, empreendedor da startup Safet4me no ecossistema do Tecnopuc.

Inovação voltada para educação

Durante o evento, startups e empresas consolidadas do segmento educacional estão apresentando soluções e plataformas tecnológicas para apoio ao processo de ensino e aprendizagem. Entre os destaques estão novas aplicações utilizando tecnologias como Inteligência Artificial, Realidade Virtual e plataformas de gestão de comunidades virtuais.

O reitor da PUCRS ressalta que participar do SXSW EDU é uma nova e estimulante experiência pessoal que abre uma série de reflexões sobre o potencial de novas tecnologias aplicadas na área de Educação Superior.

“Nestes primeiros dias de evento fica claro que não estamos mais abordando somente a questão do futuro da educação e da aprendizagem, mas sim a convicção de que a educação é o futuro”, ressalta.

Para ele, as mudanças vividas nas últimas décadas também fazem emergir a necessidade de reflexão sobre temas como a responsabilidade social, a colaboração com base na solidariedade, a internacionalização, a regionalização e o papel da pesquisa e da inovação.

Para Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, a dinâmica e a energia presente no evento mostram que o futuro da educação está sendo cocriado por jovens educadores e empreendedores. “Eles aplicam as novas tecnologias no contexto da aprendizagem de forma transformadora, construindo uma nova educação para uma nova sociedade, em sintonia com seu tempo”, comenta Audy.

banritech; inovaçãoUm programa de aceleração gratuito e aberto para startups de todo o Brasil. Esse é o BanriTech, iniciativa do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), que visa impulsionar o ecossistema de inovação do estado e que, pelo segundo ano consecutivo, conta com o apoio do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc).  

O projeto é destinado a startups que possuam soluções ou atuem nos segmentos de serviços financeiros, agronegócios, relacionamento com clientes e empresas, eficiência operacional, segurança da informação e governos. O segundo ciclo do programa está com inscrições abertas até o dia 13 de março, no site do BanriTech. 

Em 2021, o programa impactou 30 empresas, gerando conexões com as mais diversas áreas do Banrisul e do ecossistema de inovação. Leandro Pompermaier, gestor de Relacionamentos e Negócios do Tecnopuc e integrante da banca avaliadora do primeiro ciclo do projeto, destaca a qualidade elevada dos participantes. “Isso evidencia que todos os negócios, inclusive as fintechs, devem se preocupar cada vez mais com o impacto que geram na sociedade”.  

Pompermaier participa do programa desde a sua concepção e, com a equipe do Tecnopuc, se orgulha da criação do BanriTech.  

“Com o time do Banrisul, criamos um programa diferenciado e robusto com o foco na aceleração de negócios inovadores. Podemos mostrar como a experiência e o protagonismo na área de inovação do Tecnopuc, aliada ao profundo conhecimento de negócio do Banrisul, podem proporcionar algo de elevado valor para os empreendedores no início das suas jornadas”, destaca. 

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nanotecnologia

A nanotecnologia garante camadas de proteção antivirais e antimicrobianas às máscaras./Foto: Lucas Villela

A rotina intensa de um hospital pede proteção extra para os/as funcionários/as, principalmente em um contexto de pandemia. Para contribuir com a segurança sanitária do Hospital São Lucas (HSL) da PUCRS, a Nanowear, startup que integra o ecossistema do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), realizou a doação de mil máscaras com nanotecnologia aos colaboradores.  

Conhecida como uma pequena solução para grandes problemas, a nanotecnologia consiste em comprimir, controlar e utilizar as propriedades da matéria em nanoescala. Desenvolvidas em 2021, a produção das máscaras contou com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em programa de combate à Covid-19.  

Os itens são fabricados com material 100% algodão e a nanotecnologia garante camadas de proteção antivirais e antimicrobianas sem interferir nas características do tecido. As máscaras ainda possuem propriedade de hidrorrepelência, ou seja, não molham nem sujam com facilidade. É importante lembrar que elas não substituem os EPIs, mas são uma excelente alternativa para o dia a dia.

Diana Jardim, coordenadora de inovação do HSL e do BioHub PUCRS, destaca que a Nanowear realiza diversas ações de responsabilidade social, inclusive oferecendo jalecos hospitalares a preços similares à roupa sem a tecnologia, levando todos os benefícios a muito mais pessoas. “É com muito orgulho que contamos com esse empreendimento no nosso ecossistema de saúde, Universidade, laboratórios, hospitais e empresas parceiras”

Atuação próxima e responsável 

Além da doação das máscaras, a Nanowear está planejando um teste com a área de controle de infecções hospitalares e com os laboratórios da Universidade para comprovar que mesmo as bactérias mais resistentes são repelidas pela nanotecnologia.  

 “No propósito de levar nanotecnologia de forma acessível para as pessoas, a Nanowear tem trabalhado no pilar social e desenvolvendo ações constantes que possam levar os produtos com nanotecnologia para as pessoas”, explica Andrè Flôrès, chefe de inovação da Nanowar.  

A startup já atua com nanotecnologia no segmento de alimentos e calçadista. Atualmente, produz todo tipo de enxoval hospitalar e consegue oferecer em torno de 30% de economia com redução no consumo de água, insumos e energia. Além disso, a tecnologia ajuda na diminuição da contaminação por bactérias e vírus, reduzindo desgastes, sujeiras e danos nos tecidos.  

Leia também: Covid-19: o impacto das medidas de prevenção na transmissão de infecções respiratórias

Bicca-Marques foi o integrou o comitê internacional de especialistas que desenvolveu a publicação Biodiversity at Risk: Today’s Choices Matter / Foto: Matheus Gomes

O professor e pesquisador da Escola de Ciências da Saúde e da Vida Júlio César Bicca-Marques integrou o comitê internacional de especialistas que desenvolveu a publicação Biodiversity at Risk: Today’s Choices Matter. O convite foi realizado pela National Academies of Sciences, Engineering and Medicine, a academia científica nacional coletiva dos Estados Unidos que fomenta pesquisa e educação nas principais áreas do conhecimento.

Júlio César Bicca-Marques é reconhecido internacionalmente por suas importantes contribuições para o debate sobre biodiversidade. O docente atua no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da PUCRS e leciona uma disciplina de ciência da conservação na universidade desde 2001.

Sua apresentação Marmoset diversity, distribution, conservation and… as research models no painel A future with marmosets: understanding the numbers no 70th National Meeting of the American Association for Laboratory Animal Science em Denver, Colorado, EUA, em outubro de 2019, rendeu o convite para formar a base teórica da publicação.

“Participar dessa publicação com colegas de todos os continentes foi uma honra e uma excelente oportunidade para discutir como abordar a crise da biodiversidade de uma forma clara, direta e construtiva para o público-alvo”, comentou.

Respeito e biodiversidade

biodiversidadeA participação de Bicca-Marques no conselho de especialistas para a produção da publicação norte-americana iniciou-se em 2020, na preparação das informações teóricas. O docente participou de muitos encontros virtuais com os outros cientistas e foi um dos painelistas responsáveis pela divulgação da obra em evento online no dia 27 de janeiro de 2022.

Suas contribuições foram determinantes na definição do gênero textual com base nos conhecimentos da psicologia da conservação e na citação de ensinamentos das principais religiões quanto à responsabilidade dos cidadãos e sociedades como protetores da biodiversidade.

O interesse do professor em atuar com animais e conservação da natureza existe desde seus 10 anos de idade. O docente conta que estuda o tema para promover nas pessoas a admiração e o respeito que tem pelas diversas formas de vida que compartilham a Terra com os humanos.

“Espero que a publicação seja muito acessada, lida, comentada, discutida e compartilhada. Se isso ocorrer, não tenho dúvidas de que ela contribuirá para melhorar a proteção da biodiversidade e, consequentemente, a qualidade de vida de cada uma das quase oito bilhões de pessoas do mundo. A biodiversidade é tudo”, destaca Bicca-Marques.

Sobre a Biodiversity at Risk

A publicação busca explicar em uma linguagem acessível para o público em geral e para os tomadores de decisão (políticos, empresários) o que é a biodiversidade, por que ela é essencial para a manutenção da vida na Terra, por que está ameaçada e o que as pessoas e as sociedades podem fazer para reverter a atual situação. O título Biodiversidade em Risco: As Escolhas de Hoje Importam visa salientar a urgência de desenvolvermos uma melhor forma de interação com todas as formas de vida do planeta. A versão PDF em inglês pode ser baixada gratuitamente na página da National Academies of Sciences, Engineering and Medicine.

Educação impulsiona Porto Alegre como uma das melhores cidades para empreender no País

Foto: Camila Cunha

Estudar em uma universidade com uma trilha de oportunidades para a formação do perfil empreendedor é ter acesso a possibilidades de construção do próprio futuro. E é com o propósito de gerar novos estímulos para a educação superior por meio da perspectiva dos estudantes que foi criado o Ranking de Universidades Empreendedoras (RUE).  

Em 2021, a PUCRS foi considerada a melhor universidade privada do ranking, ficando em 14ª na posição geral. A votação é realizada pelos próprios estudantes das instituições — neste ano, 24 mil alunos e alunas de todas as regiões do país participaram. Na PUCRS, o caminho do empreendedorismo é chamado de Track Startup: uma série de atividades acadêmicas, eventos e programas criados para que os estudantes desenvolvam ideias, startups e iniciem sua jornada empreendedora.  

O que é ser uma universidade empreendedora? 

Realizado pela Brasil Júnior, instância que representa as empresas juniores brasileiras, o Ranking Universidade Empreendedora avalia uma série de indicadores alocados dentro de seis dimensões: cultura empreendedora, extensão, internacionalização, inovação, infraestrutura e capital financeiro. De acordo com o relatório do RUE, o maior desafio da quarta edição foi adaptar a metodologia para o contexto de Ensino Remoto Emergencial em decorrência da Covid-19. Confira as dimensões em que a PUCRS foi destaque: 

Dimensão Cultura Empreendedora (PUCRS Top 10)

De acordo com a pesquisa, a postura empreendedora, que é também a proatividade para resolver problemas, assumindo riscos e aproveitando as oportunidades, é fundamental para esta dimensão. Outro fator é a participação ativa de discentes e docentes, para que desenvolvam as competências empreendedoras, e que contem com espaços para explorar habilidades e conhecimentos. 

Dimensão Internacionalização (PUCRS Top 3)

O propósito é avaliar a conexão entre a Universidade e o ecossistema internacional, seja oferecendo oportunidades de intercâmbio aos seus alunos, como proporcionando soluções inovadoras através dos estudos e tecnologias desenvolvidas na Universidade. Aliado a isso, o indicador de Parcerias com Universidades Internacionais mensura a oferta de oportunidades de aprendizado tanto para alunos como para professores da Universidade. 

Dimensão Infraestrutura (PUCRS Top 3)

Infraestrutura adequada e de qualidade, favorável à execução e ao desenvolvimento das atividades. A dimensão mensura a percepção dos alunos quanto ao tema e também à aproximação com o Parque Tecnológico local, caso haja e ele esteja em funcionamento. A PUCRS, com um dos maiores parques tecnológicos da América Latina (Tecnopuc), está no top 3 desta dimensão. 

Adriana Kampf, pró-reitora de Graduação e Educação Continuada da Universidade, destaca que a dimensão da inovação e do empreendedorismo estão curricularizados na PUCRS. Ou seja, todos os cursos de graduação contam com disciplinas que abordam aspectos de empreendedorismo e, principalmente, o desenvolvimento de competências empreendedoras.  

“O reconhecimento obtido no Ranking denota o engajamento de professores e estudantes na oferta e no aproveitamento de todas as oportunidades na área que a PUCRS oferece”, sintetiza Adriana. 

A gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc, Flávia Fiorin, considera o resultado uma consequência da intenção estratégica da Universidade de levar o empreendedorismo para os alunos em diversas dimensões, com oportunidades como programas e eventos. “O melhor é acompanhar os estudantes nessa trajetória e observá-los conhecendo e explorando o universo do empreendedorismo. O que nós queremos é cruzar com os Alumnis aqui no Tecnopuc, desenvolvendo seus negócios, seus sonhos, perto de outras startups e de empresas já consolidadas. As portas estão abertas”, comenta.  

Para Rafael Chanin, líder do Tecnopuc Startups, área do Tecnopuc responsável por apoiar o desenvolvimento de negócios inovadores, “o resultado é consequência de uma série de ações que a Universidade vem explorando nos últimos anos. É muito gratificante colher os frutos do trabalho que estamos realizando”. 

Para inspirar: história empreendedora na graduação 

Universidade empreendedora

Foto: Tecnopuc/Divulgação

João Severo, alumni da Escola de Negócios e Mestrando em Administração e Negócios, participou da trilha e hoje empreende no Tecnopuc, ao lado de outros dois alunos da Escola Politécnica, na startup Creatus, empreendimento para auxiliar parceiros a construírem soluções de base tecnológica personalizadas. Ele garante que o principal motivo que o fez escolher a PUCRS foi pensar em todo ecossistema de oportunidades que teria acesso.  

“Felizmente, o meu curso ofertou uma série de disciplinas de laboratórios com foco em ensinar os alunos o percurso de como tirar uma ideia do papel e colocar em prática, desde a ideação, modelagem e prototipação, até inserção e expansão no mercado. Acabei abraçando as consultorias e mentorias de negócios do Idear e do Tecnopuc, para ajustar o modelo de negócios que construí nas cadeiras da Universidade e paralelamente a isto, fui me inserindo nos eventos de empreendedorismo, como o Torneio Empreendedor e o Startup Garage”.  

Hoje, por conta de toda a trajetória construída na PUCRS, ele tem uma startup de tecnologia no ecossistema do Tecnopuc: “A vivência na PUCRS foi fundamental para o meu desenvolvimento como cidadão e empreendedor, isto graças as pessoas que conheci e as oportunidades que transformaram a minha trajetória”. 

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Jovens criarão iniciativas empreendedoras em gastronomia/Foto: Pexels

Parque Científico e Tecnológico da PUCRS, em parceria com a Rede Calábria, lançará, no dia 8 de dezembro, às 16h30, uma nova iniciativa educacional, a Escola StartUp – Season 1: Food MakersVoltado a jovens entre 15 e 18 anos, o projeto acontecerá no bairro Bom Jesus, terá até 100 vagas e proporcionará aulas com foco no desenvolvimento de competências empreendedoras e de inovação no ramo gastronômico. As inscrições podem ser realizadas no site da Rede Calábria. 

O desafio dos estudantes participantes será viabilizar, de forma prática, um negócio empreendedor voltado à alimentação em até 12 meses. Para isso, serão divididos em 16 equipes e terão laboratórios equipados à sua disposição além de professores capacitados que facilitarão a aprendizagem e mediarão o percurso formativo. Com essas ferramentas, serão abordados temas como tecnologia, mídias sociais, gastronomia, empreendedorismo e inovação. Ao final do projeto, as três melhores iniciativas empreendedoras receberão até R$30 mil para iniciar a empresa 

Projeto aceita auxílio de empresas e/ou investidores sociais 

A Rede Calábria aceita àqueles que queiram ajudar a transformar vidas, por isso, empresas e investidores sociais que tenham interesse em colaborar podem deixar sua marca no projeto. Algumas das formas de realizar isso são através do apoio ao Fundo Municipal da Criança ou por doações financeiras via PIX, depósito, transferência e outros métodos. Para saber quais são as demais formas de auxílio, basta consultar o site da Rede Calábria 

Sobre a Rede Calábria 

A Rede Calábria é uma instituição social sem fins lucrativos e faz parte do Instituto Pobres Servos da Divina Providência, fundada na Itália em 1897 por Padre São João Calábria. No Brasil, as atividades começaram em 1961. Atualmente, a Rede Calábria faz a gestão das atividades sociais e educacionais do Centro de Educação Profissional São João Calábria, Centro de Promoção da Infância e da Juventude e Associação Beneficente Nossa Sra. da Assunção. Mais de 10 mil pessoas, entre crianças, jovens, adultos e idosos são atendidos todos os anos em dezenas de propostas de educação e assistência social na cidade de Porto Alegre. Saiba mais no site ou no relatório de atividades e impacto social.