A Escola de Comunicação, Artes e Design — Famecos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em parceria com o Grupo de Pesquisa Risco, Crise e Comunicação, composto por pesquisadores da Famecos e da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação — Fabico da UFRGS, realizou, nesta semana, o evento intitulado Entre a gestão de riscos e a resiliência: a preparação da população para crises no Japão. A palestra foi conduzida por Aline Shimoda, relações públicas e pesquisadora da área. Com base na palestra, separamos cinco aprendizados sobre gestão de risco e crise.
quarta-feira, 28 de agosto | 2024Aline Shimoda, pesquisadora em comunicação de risco e crise, palestrou sobre o tema na Escola de Comunicação da PUCRS
A Escola de Comunicação, Artes e Design — Famecos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em parceria com o Grupo de Pesquisa Risco, Crise e Comunicação, composto por pesquisadores da Famecos e da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação — Fabico da UFRGS, realizou, nesta semana, o evento intitulado Entre a gestão de riscos e a resiliência: a preparação da população para crises no Japão. A palestra foi conduzida por Aline Shimoda, relações públicas e pesquisadora da área. Com base na palestra, separamos cinco aprendizados sobre gestão de risco e crise.
Para a pesquisadora, a resiliência é a capacidade de uma sociedade se recuperar de eventos adversos e se adaptar às mudanças. No contexto da gestão de riscos, Aline explica que a resiliência é construída através da preparação, da gestão eficaz de crises e da capacidade de reconstrução.
Ao citar o exemplo da própria filha, Aline destaca que, no Japão, a educação sobre riscos faz parte do currículo escolar, incluindo simulações de evacuação e estudos sobre desastres naturais. Ela também ressalta que, além da educação contínua sobre desastres, campanhas públicas e exercícios regulares são fundamentais para preparar a sociedade para reagir eficazmente a emergências.
A pesquisadora também explicou que, em um país com uma população diversificada como o Japão, comunicar riscos a estrangeiros pode ser um desafio. Para superar isso, as autoridades japonesas implementaram sistemas multilíngues e materiais educativos em várias línguas, garantindo que todos compreendam os riscos e saibam como reagir.
Aline explica que existem vários aplicativos móveis que fornecem alertas e informações sobre desastres em tempo real. Esses aplicativos, frequentemente com funcionalidades multilíngues, permitem que cidadãos e visitantes recebam avisos antecipados e instruções claras sobre como proceder.
Inovações tecnológicas incluem o uso de sistemas avançados de previsão de desastres, que, segundo Aline, melhoram a precisão e a rapidez dos alertas, oferecendo mais tempo para que as pessoas possam se proteger.
A pesquisadora finalizou a palestra ressaltando que planejamento estratégico, comunicação eficaz, inovação e tecnologia são fundamentais para a gestão de riscos em qualquer contexto.