O pesquisador da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da PUCRS, Leandro Bignardi Rosa, defendeu na segunda-feira (15/1/2024) sua dissertação de mestrado. A pesquisa, intitulada Discursos Pastorais na Educação das Lideranças Executivas no Brasil: A Normatividade das Ficções Constitutivas dos Sujeitos da Organização, conta com a orientação do professor Dr. Jacques Alkalai Wainberg.

A dinâmica da construção discursiva na educação executiva, abordada na pesquisa, revela um padrão recursivo na maneira como os discursos são produzidos. O trabalho acadêmico também explora as relações de poder em devir e seus possíveis desdobramentos. “Busco relacionar os conteúdos disponibilizados por algumas instituições de educação executiva e outros elementos, incluindo páginas de sites, vídeos e podcasts, para que seja possível discorrer sobre os modos de produção e construção de verdades desses programas”, explica Leandro.

Entre as considerações encontradas, a pesquisa ressalta que essas reflexões não apenas iluminam as práticas atuais, mas também abrem portas para uma abordagem mais consciente e adaptável, preparando líderes mais capacitados para os desafios do mundo corporativo em constante transformação. A banca avaliadora foi composta pelas professoras Dr.ª Cleusa Maria Andrade Scroferneker e Dr.ª Caroline Bastos Capaverde.

Édson Luís Dutra analisou os jornais Correio do Povo e Zero Hora, entre 2001 e 2005 

O pesquisador da Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) da PUCRS, Édson Luís Dutra, irá defender, na próxima segunda-feira (15/01), a sua dissertação de mestrado. A pesquisa intitulada “Escola de Samba na Mídia: a cobertura do carnaval de Porto Alegre nos jornais Correio do Povo e Zero Hora entre 2001 e 2005”, busca aproximar os estudos de comunicação com a cultura popular, além de analisar a produção midiática impressa em relação ao tema. A banca de defesa ocorrerá no prédio 15 da instituição, sala 317, às 14h30.  

Em meio às batucadas e cores vibrantes que marcam o carnaval, o pesquisador mergulhou nas páginas dos jornais que documentam a festividade para entender os processos jornalísticos que constroem a imagem das manifestações culturais. “Eu sou um ativista cultural das escolas de samba e o carnaval está na minha vida desde criança. Trabalho com carnaval desde 2008, com experiência tanto na produção dos desfiles, quanto na cobertura jornalística”, comenta Édson.  

O período escolhido para a análise da pesquisa é emblemático, pois marca a transição dos desfiles das escolas de samba do centro da cidade para o Porto Seco, zona norte da capital. O pesquisador também antecipa, em suas considerações, que encontrou aspectos peculiares que, no ponto de vista da prática das coberturas jornalísticas, podem ser revistos. Para seguir contribuindo com a área, Édson ingressará no doutorado da Famecos. 

“A partir de agora, a ideia será explorar a comunicação do carnaval nas redes sociais. Em 20 anos – entre o período estudado na pesquisa do mestrado e a atual, a ser iniciada no doutorado -, muita coisa mudou dentro dos processos comunicacionais, e as escolas de samba não ficaram de fora disso. Mas, de que forma elas se comunicam neste ambiente digital? É isso que pretendo explorar na próxima etapa da pós-graduação”, conclui.  

O trabalho conta com a orientação do professor Dr. Roberto Tietzmann (PUCRS).  Na segunda-feira (15/01), a comissão avaliadora será composta pelos professores: Dr. Deivison Moacir Cezar de Campos (PUCRS) e Dr. Jackson Raymundo (UnB).  

A pesquisadora do Programa de Pós-graduação da Escola de Comunicação, Artes e Design — Famecos da PUCRS, Giulianna Ronna, defendeu sua tese na quarta-feira (20/3/2024). O estudo, intitulado Identidades sob rasura — o documentário biográfico como reescrita gráfica e histórica da ditadura civil-militar (1964/1985), foi orientado pela professora Drª Cristiane Freitas Gutfreind (PUCRS) e aprovado pela banca avaliadora.  

Segundo a autora, o estudo concentra-se na investigação da escritura gráfica presente em documentários biográficos brasileiros que se ocupam da temática acerca da ditatura civil-militar (1964-1985), buscando compreender a forma como a palavra e o traço inscritos na imagem participam da elaboração narrativa das identidades e das temporalidades históricas.   

A pesquisa propõe uma abordagem que concebe as composições fílmicas como instrumentos de reescrita crítica e política da história.  A autora também menciona que o ponto de partida para a investigação desta pesquisa entrelaça dois momentos: a finalização da sua dissertação, quando interrogou a relação entre a escrita e o cinema na perspectiva da contaminação entre as linguagens, com reflexões acerca da fragilidade da memória e do arquivo; e a observação de que uma certa recorrência gráfica alcançava documentários biográficos brasileiros comprometidos em examinar o passado, assimilando os deslocamentos da história.  

“Ao longo de toda a investigação foi possível reter como o cinema, enquanto sintoma desse contexto, ocupa um lugar importante ao criar espaços propícios para a escuta e a reelaboração da história, permitindo uma releitura do passado do país, bem como uma reflexão do presente, a partir de outras perspectivas, ao mesmo tempo em que cria arquivos visuais capazes de contrapor as narrativas históricas hegemônicas e reelaborar a memória coletiva do país”, afirma a pesquisadora.   

A tese foi aprovada e a banca avaliadora foi composta pelo professores Dr. Roberto Tietzmann (PUCRS), Dr. Charles Monteiro (PUCRS), Bruno Leites (PUCRS) e pelo Dr. Jamer Guterres de Mello (UAM). 

A pesquisadora Daniela Seibt, da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS, defendeu sua tese de doutorado intitulada “A Constituição Imaginária do Blockchain: Uma Análise Crítica da Confiança em Rede” em 22 de março de 2024. O trabalho, orientado pelo professor Dr. André Pase, foi aprovado pela banca examinadora composta pelos professores Dr. Juremir Machado da Silva, Dr. Rafael Prikladnicki, Dra. Elizabeth Saad Pereira e Dr. Rodrigo Cássio Oliveira. 

De acordo com a pesquisadora, o desenvolvimento do blockchain desafia as estruturas hierárquicas e centralizadas que dominam o sistema econômico atual, além de impactar as crenças, pensamentos, hábitos e relações sociais. “Esta tecnologia não só oferece uma promessa de segurança e transparência, mas também levanta questões sobre a confiança, um valor que permeia todas as relações humanas e está em crise há anos”, explica. Para investigar essa dinâmica, foi proposto um estudo que mapeia a constituição imaginária do blockchain, examinando como os discursos sobre a tecnologia são produzidos por atores da área e de que forma eles podem ser aplicados na indústria da comunicação. 

O objetivo foi mapear a constituição imaginária do blockchain a partir do discurso sobre a tecnologia produzido por atores/agentes desta área em construção, identificando os enunciados que materializam na prática os conceitos atribuídos à tecnologia blockchain, examinando a constituição imaginária dos discursos sobre blockchain, e discutindo sobre o valor da confiança no atual contexto de comunicação com base nos atributos de uma tecnologia que tem como premissa entregar confiança em rede descentralizada. 

Daniela também compartilha as motivações por trás da realização do trabalho: “A decisão de conduzir este estudo é motivada não apenas pelo interesse pessoal em contribuir para o movimento de transformação digital em nossa sociedade, mas também pelo imaginário gerado em torno da tecnologia blockchain. Esta tecnologia desafia estruturas hierárquicas e centralizadas, impactando nosso sistema econômico, além de nossas crenças, pensamentos, hábitos e relações sociais.” 

Segundo a pesquisadora, trazer o blockchain à pauta da comunicação significou muito mais do que reforçar uma narrativa midiatizada que tem como base apenas o principal atributo da tecnologia: a confiança. “Tal cenário trouxe a possibilidade de refletir sobre formas de comunicação digital a partir de uma nova lógica de confiança, levando em conta outros elementos desse ecossistema”, observa Daniela. Ela acrescenta que, ao final do estudo, foi possível observar que a comunicação, midiatização, dataficação e financeirização se conectam de maneira muito mais profunda em uma sociedade onde a tecnologia é pautada midiaticamente a partir da lógica do capital financeiro. 

Daniela pretende seguir aprofundando a temática, acreditando no potencial do tema e suas transversalidades como um importante campo de pesquisa para o estudo do mundo digital. “A era moderna da informação é um cenário complexo e é preciso navegá-lo com o maior aporte de conhecimento possível, nos preparando para encarar o que ainda está por vir”, conclui. 

O pesquisador da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS, Vinícius Escobar, defendeu sua dissertação intitulada “Comunicação da escola com a família: uma análise crítica da jornada escolar” em 20 de março de 2024. O trabalho foi orientado pelo Dr. Jacques Wainberg e aprovado pela banca composta pelo professor Dr. Eduardo Pellanda (PUCRS) e pela professora Drª Betina Steren dos Santos (PUCRS).  

De acordo com o pesquisador, o envolvimento da família na escola é crucial para o desenvolvimento acadêmico do aluno e deve ser perseguido ao longo de sua trajetória educacional. “Esta colaboração depende de uma comunicação eficaz, fundamentada nos princípios de responsabilidade, confiança e transparência, e é papel da escola garantir o meio para que isso ocorra”, explica. Sendo assim, para investigar essa dinâmica, foi proposto um estudo a partir da jornada do usuário, organizando o ano letivo de 2023 do Colégio Israelita Brasileiro, uma escola privada de Porto Alegre, em três momentos: antes, durante e depois do ingresso do aluno. 

O objetivo foi desenhar a arquitetura de como ocorre a comunicação da escola com a família nesses estágios e quais as possibilidades de conexão que a escola proporcionou, fornecendo insights para aprimorar esse processo essencial, responsável por promover o sucesso acadêmico e o desenvolvimento integral dos alunos. 

Vinícius também compartilha as motivações por trás da realização do trabalho: “Como coordenador de comunicação e marketing do Colégio, há três anos, percebi a necessidade de compreender a comunicação escolar a partir de uma nova perspectiva, em que ela está a serviço da educação e comprometida com a experiência dos usuários, no caso, alunos e famílias”. 

O Laboratório de Jornalismo Integrado da Famecos, o Lab J, lançou o documentário ISSO
NÃO PODE! AS MEMÓRIAS DA IMPRENSA GAÚCHA NA DITADURA
. As estudantes
Eduarda Wisniewski e Luciana Weber resgatam as experiências de três jornalistas que
ocuparam diferentes posições na imprensa gaúcha durante um período de censura,
autocensura e violência.

Os jornalistas Carlos Bastos, Elmar Bones e Rafael Guimaraens contam como foi viver e
fazer jornalismo num cenário de tantos desafios. Suas histórias oferecem uma perspectiva
sobre a luta pela liberdade de expressão e os bastidores do trabalho da imprensa naquele
período, em especial, do Coojornal. A cobertura crítica ao regime levou alguns dos seus
jornalistas à prisão. “Eu vi caras torturados, não vi torturarem, mas vi torturados”, lembra
Elmar sobre o período que passou preso. O historiador e militante histórico pelos direitos
humanos Jair Krischke também foi entrevistado pelas alunas.

A produção – que marca os 60 anos do golpe militar no Brasil – iniciou em abril deste ano, foi
paralisada durante as enchentes de maio, para então ser finalizada neste mês de julho. Para o
professor Fábio Canatta, um dos supervisores do projeto, a experiência “ofereceu um
aprendizado gigantesco para os alunos por dois motivos em especial: produzir uma narrativa
mais longa – que nem sempre tá no horizonte de consumo dos jovens – e sobre um tema
fundamental nesse momento histórico, de combate à desinformação e reafirmação dos valores
democráticos”.

Eduarda Wisniewski ressalta que o documentário é fruto de um grande trabalho, de muito
estudo, pesquisa e aprofundamento sobre um tema que, de certo modo, afetou a todos. “Para
mim, que participei intensamente de todas as etapas desse projeto, me sinto muito feliz e
orgulhosa em poder mostrar esse trabalho, que com certeza celebra a importância do nosso
jornalismo nos dias de hoje.” Luciana Weber destacou também a importância e o aprendizado
fruto do contato com personagens da imprensa na época. “Realizar as entrevistas e explorar
esse episódio sombrio da nossa história foi extremamente enriquecedor. Fazer parte deste
projeto tão relevante é motivo de grande satisfação.”

O documentário foi lançado no Youtube do Lab J nesta quarta-feira, dia 17 de julho. Para
assistir ao teaser do documentário, acesse aqui.

Acesse o link do documentário completo.

O Prêmio Grande Otelo, uma das principais referências do cinema nacional, conhecido como o Oscar Brasileiro, reconheceu o trabalho de professores e egressos do curso de Produção Audiovisual da Escola de Comunicação, Artes e Design — Famecos da PUCRS. O filme “Uma Carta para Papai Noel”, dirigido pelo professor Gustavo Spolidoro, conquistou uma indicação na 23ª edição do prêmio, na categoria de melhor longa-metragem infantil. A professora Aleteia Selonk é a produtora do filme, enquanto o professor Luiz Henrique Ferraz, também conhecido como Kiko Ferraz, foi responsável pela parte sonora. A premiação está marcada para o dia 28 de agosto, no Rio de Janeiro.

“Uma Carta para Papai Noel” é um filme nacional que segue Papai Noel (José Rubens Chachá) enfrentando um dilema: acreditando que as crianças só gostam dele pelos presentes que entrega, ele recebe uma carta de Jonas (Caetano Rostro Gomes), um garotinho órfão. Juntos, em uma emocionante aventura, eles partem para descobrir o verdadeiro sentido do Natal.

Sobre a indicação neste que é considerado o Oscar brasileiro, Spolidoro destaca: “É a terceira vez que sou indicado, e nas outras duas ganhei, com os curtas ‘Outros’ (2001) e ‘De Volta Ao Quarto 666’ (2010). É o prêmio mais importante do nosso cinema, e esse filme, que divertiu a criançada, merece.”

Renata Rezende, uma das egressas do curso de Produção Audiovisual e assistente de direção do filme, compartilha sua experiência: “Trabalhar na produção desse filme ao lado do Gustavo, da Aleteia e de tantos outros amigos que fiz nas salas de aula e nos corredores da universidade confirma que o ambiente acadêmico não só proporciona conexões no presente, mas também para o futuro”, explica Renata.

Bastidores da gravação do filme | Créditos: Arquivo Pessoal


Neste ano, o curso de Produção Audiovisual da Famecos completa 20 anos. De acordo com a coordenadora do curso, Helena Stigger, durante a formação, os alunos produzem diversos materiais na prática, tanto voltados para o cinema quanto para múltiplas telas, como séries, mídias digitais e outras oportunidades da indústria criativa.

“Desafiamos os alunos a colocar a mão na massa desde o primeiro semestre, quando começam a produzir muitos vídeos. Hoje, contamos com muitos ex-alunos em destaque, com indicações para premiações relevantes como esta e também em festivais internacionais, como o prestigiado Festival de Cannes e o de Berlim,” comenta a coordenadora.

A proposta é mapear profissionais e empresas que trabalhem com economia criativa em Porto Alegre

A Escola de Comunicação, Artes e Design — Famecos da PUCRS e o Tecnopuc fazem parte do Observatório da Economia Criativa, uma iniciativa da Prefeitura de Porto Alegre lançada neste mês de julho. O objetivo deste projeto é estabelecer uma extensa base de dados sobre o setor da economia criativa, visando conhecer e mapear a identidade criativa da cidade.

O evento de lançamento ocorreu durante a reunião mensal do Comitê Municipal de Economia Criativa, realizada no Instituto Caldeira, em 5/7, e contou com a participação da professora Denise Pagnussat da Famecos, que está à frente do projeto por meio do Hub da Indústria Criativa da escola.

Lançamento do Observatório de Economia Criativa. Foto: SMDET

O Observatório foi criado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET) para facilitar conexões entre profissionais e negócios no setor. A plataforma permite o cadastro de dados profissionais, eventos e conexões, além de servir como uma ferramenta de pesquisa que contém informações e indicadores de negócios espalhados por toda a cidade.

De acordo com Joana de Macedo Braga, Coordenadora de Economia Criativa na SMDET, a PUCRS é fundamental para a qualificação da ferramenta, tornando mais assertiva a comunicação do conteúdo e proporcionando um olhar sobre a melhor forma de expressão dos dados.

“O papel da Universidade vai além do desenvolvimento; será essencial para a disseminação do mapa e da plataforma junto à comunidade de alunos e profissionais que, com excelência, contribuem para o mercado a cada semestre. A implementação e evolução do Observatório de Economia Criativa poderão, ainda, contribuir para o desenvolvimento dos processos formativos, servindo de fonte para pesquisas com foco no setor criativo,” afirma Joana.

Além disso, o site do Observatório reserva um espaço dedicado para concentrar informações sobre os negócios afetados pela enchente que atingiu a capital, sendo que 51% das empresas impactadas pela cheia do Guaíba na cidade estão relacionadas à economia criativa.

Mais informações podem ser conferidas no site do observatório.

Aqui na Famecos, os alunos não apenas participam de aulas teóricas, mas também aprendem criando, explorando diversas abordagens e refletindo sobre suas práticas. Além disso, contam com oportunidades externas, como congressos, concursos e projetos, nas quais podem fortalecer suas habilidades antes mesmo de se formarem. Nos últimos meses, vários alunos se destacaram e, a seguir, compartilharemos algumas dessas histórias. Esses exemplos representam apenas uma parte da dedicação contínua dos estudantes em nossos variados cursos de graduação presenciais: Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Comunicação Empresarial, Produção Audiovisual e Design. 

Reconhecimentos

Se você está interessado em comunicação, provavelmente já ouviu falar da Intercom, que é a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Resumidamente, é uma instituição sem fins lucrativos destinada ao fomento e à troca de conhecimento entre pesquisadores e profissionais atuantes no mercado. A entidade estimula o desenvolvimento da produção científica não apenas entre mestres e doutores, mas também entre alunos e recém-graduados em comunicação, oferecendo prêmios como forma de reconhecimento aos que se destacam nos eventos por ela promovidos.  

Um dos sonhados prêmios da Intercom é a Expocom, que consiste na Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação. Além de ser uma exposição, a Expocom é um prêmio destinado aos melhores trabalhos experimentais produzidos exclusivamente por estudantes de Comunicação. E a partir daqui, temos muitas histórias para contar! 

Estudantes de jornalismo foram selecionados como finalistas em diversas categorias. Martina Santos foi selecionada com a reportagem em vídeo/telejornalismo intitulada “Cicatrizes Invisíveis”; Isadora Pimentel Terra foi selecionada na categoria de produção laboratorial em audiojornalismo e radiojornalismo com o trabalho “Saudosa Morada”; e Fabiane Maurício Cunha destacou-se na categoria de documentário jornalístico e grande reportagem em vídeo e televisão, com o trabalho “Toda trabalhada”.

Ah! E o prêmio, como mencionado anteriormente, não se limita ao jornalismo. Estudantes de outras áreas também foram classificados. Outros exemplos? Trazemos aqui alguns dos alunos de Design. Laura Ribas teve seu trabalho aceito na modalidade design gráfico de identidade, com o projeto “Redesenho da identidade da campanha municipal de dança de Porto Alegre”; Mateus Moura Godinho, na modalidade games, foi indicado com o trabalho “Bicharada”; Júlia Méndez Riveiro, em coautoria com Marie Noda, Scharlene Queiroz e Cláudia Nichetti, tiveram seu trabalho aceito na categoria de Design de embalagem de uma edição limitada da cervejaria De Rosa; Camila Paquilin destacou-se na categoria de produção transdisciplinar – aplicativos de comunicação, com o aplicativo ME (Aplicativo projetado para oferecer apoio às pessoas que estão passando pela fase da menopausa); e Lucas Gross Silva, na categoria de edição de livro, recebeu a aprovação com o trabalho “Catálogo 1 Bienal de Design PUCRS”.

Experiências junto a estudantes de todo o país

Além das premiações, existem também projetos focados na experiência prática dos estudantes. Um exemplo é o projeto Redação Laboratório, integrante do Programa Repórter do Futuro da Oboré em parceria com a Abraji. Nesta edição, o programa oferece aos participantes a oportunidade de contribuir com uma cobertura colaborativa durante o 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, que ocorrerá neste mês de julho, em São Paulo. Este ano, o estudante Gabriel Vargas foi selecionado entre os 286 inscritos para participar do programa.

No mesmo Congresso de Jornalismo Investigativo, tivemos outra boa notícia para as mulheres negras que se inscreveram no programa afirmativo de bolsas integrais da associação. Três jornalistas ou estudantes, que já contribuíram de alguma forma para o fortalecimento da comunicação, foram contempladas por região, totalizando 15 selecionadas, incluindo a nossa estudante de jornalismo Ana Júlia Cardoso.

Para além do país, outras experiências possíveis

 Outro exemplo é o Latin American Design Awards, um prêmio reconhecido na área de Design que, neste ano, inovou ao introduzir uma nova categoria voltada para Publicidade, denominada Advertising. Os estudantes Rafaela Kuhn, Felipe Julius, Nicolas do Rio e Manoela Foncesa são finalistas com um trabalho focado na ativação de marcas. A premiação ocorrerá em agosto, em Lima, no Peru, e assim como eles, estamos ansiosos aguardando o resultado.

Quer saber mais sobre as diversas oportunidades que um aluno de comunicação da PUCRS pode aproveitar? Entre em contato conosco ou venha nos visitar! Há um mundo de possibilidades, em diferentes cursos de graduação presencial, aguardando por você!

O plano foi produzido como trabalho final de disciplina de Prevenção de Riscos e Gestão de Crises

No primeiro semestre deste ano, as enchentes no Rio Grande do Sul impuseram um desafio significativo em várias áreas, incluindo a sala de aula. Estudantes, professores e toda a comunidade acadêmica precisaram reavaliar suas práticas, tanto como profissionais quanto como aprendizes. Em particular, os estudantes da disciplina de Prevenção de Riscos e Gestão de Crises da Escola de Comunicação, Artes e Design — Famecos da PUCRS, enfrentaram um esforço adicional, pois o que antes era apenas estudado em sala de aula tornou-se uma realidade a ser enfrentada.

A disciplina, ministrada pela professora Rosângela Floczak, abordou desde o mapeamento do risco até o pós-crise, explorando fases como avaliação e prevenção de riscos, gestão de eventos críticos — como enchentes, por exemplo, comunicação em ambas as etapas, plano de contingência, avaliação do impacto e aprendizados decorrentes dos eventos. Além das teorias, foram apresentados exemplos práticos e promovidas reflexões. No início do semestre, os alunos estudaram crises clássicas como Boate Kiss, o acidente da Chapecoense, o atentado de 11 de setembro, Chernobyl, entre outros.

‘’A comunicação sempre foi colocada em segundo plano no cotidiano da vida social. Não recebia a devida atenção diante das demandas da economia, das ciências exatas ou da política, sendo parte dos automatismos da vida. No entanto, em crises como a das enchentes, em que a comunicação se mostrou mais do que necessária, surge a oportunidade de destacarmos, novamente, a importância dessa competência essencial na sociedade imprescindível, principalmente na gestão de crises,’’ afirma a professora.

GRADUAÇÃO PRESENCIAL

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A partir desse contexto, a turma optou por realizar o trabalho final do semestre de forma colaborativa. Juntos, eles desenvolveram um plano de comunicação pensado para a Defesa Civil do Rio Grande do Sul. O trabalho incluiu mapeamento de riscos e eventos críticos, avaliação e comunicação do risco, plano de contingência, definição do Comitê de Crises e dos porta-vozes, mensagens centrais, plano de comunicação para a crise, plano de ação, iniciativas educacionais, etc.

O aluno de Publicidade e Propaganda, Felipe Julius, comentou sobre a experiência: “Vivemos em uma sociedade de risco, em que aprender sobre prevenção e gestão de crises é vital, especialmente para os comunicadores do futuro. As enchentes de maio de 2024 mostraram como é crucial estarmos preparados para proteger nossas comunidades. Colaborar com um plano para a Defesa Civil/RS foi a concretização de um semestre de aprendizado e uma contribuição importante para nosso Estado. Conhecimento e prevenção são nossas maiores defesas contra os desafios que podemos enfrentar”, finalizou.

O material pode ser visualizado na íntegra. Organizações e órgãos públicos poderão utilizá-lo como modelo.

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