Programa de Aprendizagem para pessoas com deficiência

Felipe Barrueco Costa, de 40 anos, conta que está gostando muito das aulas. / Foto: Giordano Toldo

A primeira turma do Somar Aprendiz, programa de aprendizagem para pessoas com deficiência lançado em agosto pela PUCRS, em parceria com o Senac, iniciou as atividades neste mês de outubro. Para esta primeira edição, foram selecionadas quinze pessoas com idade mínima de 16 anos. Com duração de um ano, o curso oferta uma formação teórico-profissional focada no desenvolvimento de habilidades técnicas e pessoais. De acordo com Bruna Bernardes, analista de Diversidade e Inclusão da Gerência de Gestão de Pessoas da PUCRS, esta é uma oportunidade de transformar a vida do aprendiz, da família e da comunidade ao redor.  

“É uma forma de combater a exclusão que muitas pessoas com deficiência sofrem diariamente na sociedade. Ao receber formação e se desenvolver pessoal e profissionalmente, fica mais fácil encontrar oportunidades e se sair melhor em processos seletivos para conseguir a tão sonhada vaga efetiva”, destaca Bruna. 

O grupo de aprendizes que compõe a turma de estreia do programa se destaca pela diversidade: adolescentes e adultos, dos mais tímidos aos mais comunicativos, reúnem-se todos os dias da semana, de segunda a sexta-feira, para aprender e se desenvolver juntos. Felipe Barrueco Costa, de 40 anos, é um daqueles estudantes que transparece seriedade e entusiasmo. Por já ter experiência de mercado, entende a importância de se aprofundar na área em que deseja atuar. 

“Eu estou gostando muito de estudar aqui no Senac e pretendo fazer um bom trabalho lá na PUCRS. A área administrativa é a que mais estou gostando de aprender, pois já trabalhei na área e também com telemarketing. Mesmo sendo o mais maduro da turma, eu sempre estou pronto para aprender”, conta o aprendiz. 

Programa de Aprendizagem para pessoas com deficiência

O sonho de Pamela Ferraz da Conceição, de 17 anos, é ser juíza. / Foto: Giordano Toldo

O aprendizado que Pamela Ferraz da Conceição, de 17 anos, está vivenciando no curso já tem repercutido no seu entorno. “Disseram que fiquei mais madura. E eu concordo, acho que a gente já está com outra postura, cara de trabalhadora”, conta entusiasmada. O curso tem impactado também na forma como a aprendiz enxerga seu futuro. Moradora de uma casa de acolhimento na Zona Sul de Porto Alegre, Pamela testemunha diariamente a importância do trabalho realizado pelas profissionais que atendem o espaço e, hoje, fala com convicção sobre a carreira que deseja seguir:  

“Eu quero ser juíza na Vara da Infância. Eu vejo o trabalho que a juíza faz por nós, e quero poder ajudar as crianças”, diz.  

Leia mais: PUCRS reforça seu compromisso com Diversidade e Inclusão por meio do Programa Somar

Um caminho para desenvolver a autonomia

A vivacidade de Joao Vitor Maria dos Santos (16) chama atenção por onde ele passa. Aprendiz mais jovem da turma, ele se desdobra para conciliar o curso com suas outras tantas atividades: colégio, futebol, aula de religião, dança, capoeira… ufa! João também é bastante engajado com a família — costuma fazer companhia para a avó e para o irmão mais novo. E, pela noite, reserva um tempo para atualizar a mãe sobre tudo o que aprendeu no dia.  

“Eu converso com a minha mãe, digo tudo. Ela me pergunta: como foi teu dia? E eu conto o que vimos na aula. Hoje foi sobre o uso incessante do celular, que pode ser prejudicial também no trabalho. Para mim foi bom saber disso, pois eu uso bastante, jogo, vejo vídeos e vejo filme”, conta João.  

Maira da Trindade Maria, a mãe do João, confirma: “Todos os dias ele fala como foram as aulas, está muito motivado e realizado”. Para ela, o projeto causou um impacto muito positivo na vida do filho, que tem se mostrado mais responsável e feliz. Segundo ela, João sonha em ingressar no mercado de trabalho desde os dez anos:    

“Acredito que essa oportunidade o fez expandir os horizontes. Sentir seu crescimento e autonomia em um período tão curto é incrível. Ele hoje demonstra uma responsabilidade e um amadurecimento que eu não acreditava que ele teria. E saber que ele se sente capaz nos tranquiliza como família, acho que como mãe um dos nossos maiores receios é como nossos filhos ficarão na vida adulta, e essa oportunidade vai ajudar a criar caminhos para que ele desenvolva a sua autonomia como cidadão”, comenta realizada.  

Programa de Aprendizagem para pessoas com deficiência

João Vitor Maria dos Santos, de 16 anos, é o aprendiz mais jovem e sonha em cursar Gastronomia. / Foto: Giordano Toldo

O caminho citado por Maira não é nada simples. Atualmente, pessoas com deficiência têm maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho e acesso à educação, apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa revela que, no fim de 2022, apenas 26% das pessoas com deficiência estavam no mercado de trabalho. Entre as pessoas sem deficiência, eram 60%. O levantamento destaca também a desigualdades na educação: a taxa de analfabetismo é quase cinco vezes maior entre pessoas com deficiência. Apenas 25% concluíram pelo menos o Ensino Médio.  

Para Bruna Bernardes, a aprendizagem inclusiva é fundamental para que pessoas com deficiência possam receber uma formação e, ao mesmo tempo, colocar em prática os aprendizados. Para o início de 2024, a PUCRS já planeja a formação da próxima turma do Somar Aprendiz. E, enquanto isso, os/as aprendizes da turma da Pamela, do Felipe e do João seguem realizando as aulas teóricas no Senac e práticas em alguns espaços da Universidade — como o Museu de Ciências e Tecnologia, o Living 360°, a Biblioteca e o Parque Esportivo.  

“A inclusão é importante para quem está sendo incluído e para quem inclui. Quem inclui aprende e se desenvolve enquanto ser humano e, consequentemente, se torna um profissional melhor. O exercício da empatia, da compreensão, do acolhimento e da paciência são fundamentais para um ambiente inclusivo e acessível. Na inclusão todos ganham”, finaliza. 

Leia também: Conheça a história de três estudantes que ingressaram na PUCRS por meio do Programa Raízes

O Programa de Residências Multiprofissionais do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) está com inscrições abertas para o processo seletivo de residentes das áreas de Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Serviço Social e Farmácia. O Programa de Residência Multiprofissional e em Área Uniprofissional da Saúde da PUCRS (PREMUS), que prevê o pagamento de bolsas aos residentes no valor de R$ 4.106,09 pelo Ministério da Saúde, tem o intuito de formar profissionais especialistas em campos de atuação estratégicos para o SUS. Interessados/as podem fazer sua inscrição para o processo seletivo até o dia 1º de novembro através do site oficial. 

Promovido pela Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS e pelo HSL, com apoio dos Ministérios da Saúde e da Educação, o PREMUS engloba as seguintes ênfases: Urgência, Saúde do Idoso, Apoio Diagnóstico e Terapêutico, Física Médica do Radiodiagnóstico e Física Médica da Radioterapia. Confira os diferenciais das três residências: 

Urgência 

Destinado a profissionais da saúde das áreas de Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social, o curso busca formar especialistas, na modalidade Residência Multiprofissional, fundamentados nas diretrizes do SUS, com ênfase no campo de atuação da urgência e emergência.

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Saúde do Idoso 

Para enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas. A residência, além de formar especialista em Saúde do Idoso, busca desenvolver senso crítico dos profissionais perante as necessidades do sistema de saúde. Também é esperado que o/a profissional seja capaz de trabalhar a inter e multidisciplinaridade em relação à saúde integral da pessoa idosa ao final do curso.  

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Apoio Diagnóstico Terapêutico 

A residência é destina a profissionais de Farmácia e busca formar especialistas com ênfase no campo de atuação estratégico e prioritário para o sistema.  Ao final da especialização, o/a profissional também deve ser capaz de planejar as intervenções com indivíduos, família e coletividade em níveis assistenciais de Atenção Primária, Secundária e Terciária, considerando o perfil epidemiológico da população, os princípios do SUS e o conhecimento próprio da área profissional. 

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Física Médica do Radiodiagnóstico

Para pessoas com graduação no bacharelo em Física, o curso tem como objetivo ampliar o conhecimento dos/as profissionais sobre os efeitos das radiações ionizantes e não ionizantes sobre a matéria e os tecidos biológicos.

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Física Médica da Radioterapia

Também destinado a pessoas que possuem o bacharelado em Física, na especialização é esperado que o profissional desenvolva práticas para dar vazão a complexidade da assistência na área da radioterapia, a partir de uma perspectiva inter e multidisciplinar e conforme os princípios e diretrizes do SUS.

Inscreva-se

Saiba como participar 

Além da inscrição, que deve ser realizada única e exclusivamente pelo site, é necessário realizar o pagamento do DOC, que será impresso ao término do preenchimento da ficha de inscrição, no valor de R$ 230,00 (duzentos e trinta reais). A inscrição somente estará confirmada após efetivado o pagamento do DOC. 

CONFIRA O EDITAL

jeferson tenório, escritor, pós-graduação em letras

Jeferson Tenório / Foto: Carlos Macedo/ Divulgação

O Programa de Pós-Graduação em Letras, da Escola de Humanidades, integra conhecimento teórico e pesquisa científica nas áreas de Linguística, Teoria da Literatura e Escrita Criativa e foi projetado para atender a profissionais graduados nas áreas de Letras e afins. Os/as alunos/as formados/as pelo curso possuem capacidade técnica e crítica para aprofundarem seus conhecimentos e habilidades. Para Regina Kohlrausch, coordenadora do Programa, a excelência da produção desenvolvida pelos discentes não existe por acaso. 

“É resultado do acompanhamento e orientação de corpo docente altamente qualificado e da significativa capacidade de pesquisa, por um lado, e, por outro, de criação literária, nas áreas do de Linguística, Teoria da Literatura e Escrita Criativa”

As carreiras de mestres e doutores formados pelo Programa são amplamente valorizadas e reconhecidas pelo mercado, recebendo diversos prêmios nacionais e internacionais. Conheça algumas histórias de egressos da área de Escrita Criativa: 

Jeferson Tenório 

Tenório realizou seu doutorado na Universidade, onde estudou sobre a perspectiva pós-colonial para efetuar a desconstrução dos arquétipos enraizados no imaginário ocidental sobre África e seus povos. Seu livro, O beijo na parede, publicado em 2013, foi eleito Livro do Ano pela Associação Gaúcha de Escritores. Em 2020, foi o primeiro negro eleito como patrono da Feira do Livro de Porto Alegre. Em 2021, o autor ganhou o Prêmio Jabuti por seu romance O avesso da pele. O pesquisador afirma ter escolhido o programa de pós-graduação da PUCRS pela excelência de ensino.  

“Eu tinha colegas que fizeram o doutorado aqui, e também frequentei algumas disciplinas do programa no mestrado. Era um lugar que me oferecia um novo ar teórico e outras possibilidades de análises. Fazer o curso de doutorado na PUCRS me ofereceria outras possibilidades de investigação e pesquisa”, relata Tenório. 

María Elena Morán, escritora

María Elena Morán / Foto: Siruela/Divulgação

Além disso, Jeferson completa dizendo que os impactos na sua carreira foram muito positivos em questão de reconhecimento. 

“O Programa tem o reconhecimento acadêmico e do mercado do trabalho. É um curso com relevância e me deu mais consciência enquanto o meu fazer literário de pesquisador e professor. Tive acesso a novas bibliografias que me ajudaram a aprofundar minha pesquisa”. 

María Elena Morán 

A escritora venezuelana realizou seu mestrado e doutorado na PUCRS e possui diversos prêmios, como o Cabíria de Roteiro e também o Café Gijón. Além de duas publicações no Brasil e Espanha, também ministra aulas e oficinas, onde amplia os conhecimentos e horizontes de seus alunos.  

“Outro aprendizado foi a disciplina da escrita. Aqui não me refiro apenas à necessidade de escrever e bater um certo número de páginas, mas também, e principalmente, a entender o rigor que deve ter o trabalho, no sentido de nos fazermos responsáveis das nossas criações, de entender a necessidade de investigar e ir fundo nos nossos temas e suas implicações, de se puxar para chegar aos resultados que sabemos que podemos chegar. O ambiente da Escrita Criativa na PUCRS é, ao mesmo tempo, acolhedor e competitivo; exigente, mas estimulante: um equilíbrio que eu estou sempre buscando”. 

Natalia Borges Polesso 

Nathalia Borges Polesso, escritora, pós-graduação em letras

Natalia Borges Polesso / Foto: Lívia Pasqual/Divulgação

Natalia realizou seu doutorado na Universidade e possui oito livros publicados. Em suas obras, foi contemplada com diversos prêmios, como o Jabuti e o Prêmio São Paulo de Literatura. Suas obras foram traduzidas para países da América Latina e Europa. 

A autora destaca que encontrou na PUCRS o ambiente que precisava para se desenvolver: “Sempre pensei na pós-graduação como um espaço de trocas e discussões e na PUCRS encontrei isso. Durante meu período de estudos participei de muitos eventos, palestras, seminários, oficinas, fóruns, grupo de estudos, foram anos bastante intensos”. Enquanto estava na Universidade, Natalia teve a oportunidade de realizar doutorado-sanduíche no exterior.  

“Essa possibilidade de ter diante de mim um mundo mais amplo é o que até hoje impacta não só minha carreira, mas a minha vida integralmente. Outra coisa que impactou imensamente a minha carreira foi que na PUCRS comecei a ler muito mais literatura contemporânea. Há um vívido interesse na literatura produzida agora”, destaca a autora. 

Taiane Santi Martins 

Taiane Santi Martins, escritora, pós-graduação em letras

Taiane Santi Martins / Foto: David Boaventura/Divulgação

Taiane, que tem como lar a Ilha de Moçambique, país no sudeste da África, realizou seu doutorado na PUCRS. A escritora atua com leitura crítica, edição de livros, preparação de originais, oficinas, cursos e mentorias para escritores. Em sua trajetória, ganhou o prêmio SESC de literatura. A Universidade teve grande papel na sua construção enquanto profissional.  

“Carrego os anos que passei na PUCRS sempre comigo, em especial tudo o que aconteceu fora da sala de aula. Foram anos intensos de aprendizados constantes. Claro que a excelência do curso é inegável e importantíssima, mas eu vivia a PUCRS. Estava o dia inteiro no campus e isso fez com que o doutorado ganhasse uma proporção gigante na minha vida. As trocas com os colegas nos cafés e corredores, os grupos de pesquisa que participei de vários, os eventos, os encontros com escritores promovidos pelo Instituto de Cultura. Eu estava envolvida em tudo, o tempo todo. Eu brinco que era feliz e sabia. Tudo o que vivi na PUCRS foi determinante para minha carreira”, destaca.   

Comece seu mestrado ou doutorado em 2024 

Estão abertas as inscrições para os 20 Programas de Pós-Graduação stricto sensu na PUCRS, entre eles o PPG Letras. Dentre os diversos diferenciais, este programa é o único no Brasil que fornece formação na área de Escrita Criativa, além da conexão com o Delfos, espaço com o objetivo da promoção da cultura e a preservação da memória aos documentos ligados à cultura gaúcha ou a escritores, entidades ou autoridades representativas para o Estado do Rio Grande do Sul. 

quero ingressar na pós-graduação da pucrs

O reitor Ir. Evilázio Teixeira está participando do XIII seminário do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, em Genebra. / Foto: Giordano Toldo

De 25 a 28 de outubro acontece em Genebra, na Suíça, o XIII seminário do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, com o tema Educação Superior para uma cidadania global. Participam, além dos reitores brasileiros, dirigentes universitários da Europa, Estados Unidos, Canada, China, Índia, Luanda, Suriname e México. Curiosamente, o subtema em destaque no evento é muito antigo, refletido largamente pelos gregos, tendo Platão como um de seus mais eminentes pensadores: a democracia. Em tempos de guerra, polaridade política e sensibilidades exaltadas, o tema parece ser atual e urgente.

Nesse contexto, a educação é compreendida como um elemento fundamental para a construção de uma cidadania efetiva. A chave desse empreendimento complexo é a responsabilidade social, ou seja, fomentar nos educadores e estudantes maior sensibilidade para uma consciência global. A Educação Superior, mais que outrora, deve ser a arena onde se exercita e se constrói uma sociedade inclusiva, plural e democrática. Portanto, um dos grandes desafios que se colocam, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil, é ir além da ampliação do acesso à educação, encontrar maior equidade entre o público e o privado, criar mecanismos de financiamento e inclusão que garantam o ensino superior de qualidade para todos.

Quando falamos em qualidade, nos referimos ao que hoje as instituições de excelência oferecem, ou seja, educação para o trabalho, para o empreendedorismo e inovação, desenvolvimento científico e formação cidadã consciente dos desafios locais e globais, especialmente no que tange à superação das desigualdades, da pobreza e cuidado com o meio ambiente nos âmbitos local e global. Nessa perspectiva, as universidades devem ser mais dinâmicas, fazer diferente para obter resultados diferentes. A relevância do Ensino Superior dependerá do seu papel na construção de um mundo melhor. É nesse impacto real e positivo que a PUCRS, que em 2023 completa 75 anos de atuação, acredita e assume permanente compromisso para com a sociedade brasileira.

*Texto originalmente publicado no jornal Correio do Povo

Rodrigo Garcia escolheu cursar Engenharia de Energias Renováveis para fazer a diferença no mundo/ Foto: Giordano Toldo

Fazer a diferença no mundo: esse era o objetivo principal na escolha de carreira de Rodrigo Garcia, de 24 anos – embora, inicialmente, ele não soubesse exatamente como alcançar esse objetivo. Natural de Guaíba, ele atualmente reside em Porto Alegre e está no 4º semestre do curso de Engenharia de Energias Renováveis da PUCRS. Foi nesse curso que ele se encontrou e pode colocar em prática suas aptidões e habilidades. “É um jeito de cuidar do planeta de modo que as futuras gerações possam viver em um ambiente seguro e confortável, mas sempre zelando e respeitando o meio ambiente”, diz.  

Eduardo Medeiros está cursando o mesmo semestre que Rodrigo e que escolheu cursar Engenharia de Energias Renováveis por ser uma graduação diversificada. Para ele, é fundamental que o curso aborde todos os temas necessários para formar um profissional capacitado a fazer a diferença no mercado de trabalho, atuando frente aos desafios relacionados à transição energética: “Escolhi a PUCRS por conta do seu histórico e tradição em formar grandes engenheiros”, pontua. 

O engenheiro de energias renováveis é o profissional capacitado para conduzir a produção, a engenharia e a sociedade em uma direção sustentável. Além de ser o primeiro curso de Engenharia de Energias Renováveis do Brasil e o único da região Sul, a graduação da PUCRS possui um currículo atualizado, desenvolvido por profissionais referências na área, além de ser pautado pela inovação e pelo desenvolvimento social, científico, cultural e econômico. A missão do curso é preparar os/as estudantes para atuar nas áreas de produção e uso de energia, de infraestrutura de transporte dos vetores energéticos e de gestão e comercialização de energia. 

O professor da Escola Politécnica e coordenador do curso, Odilon Duarte, destaca que, diferentemente dos outros cursos de Engenharia de Energia existentes no mercado, este é um curso voltado especificamente às energias renováveis.  

“Além das temáticas de produção, transmissão, distribuição e uso da energia, o curso possui o diferencial de possuir um direcionamento para temas inovadores envolvendo a transição energética, como redes elétricas inteligentes, mercado livre de energia, armazenamento de energia (hidrogênio e baterias) e mobilidade elétrica”, explica o docente. 

Leia também: Há 15 anos, Projeto USE gera conscientização sobre o uso de recursos energéticos 

Laboratórios do curso são pioneiros em desenvolvimento de novas formas de energia 

Tradição da Universidade e diversidade na área levaram Eduardo Medeiros a escolher o curso/ Foto: Giordano Toldo

A Escola Politécnica possui os mais diversos ambientes de aprendizagem à disposição dos alunos. Entre os principais laboratórios utilizados pelo curso de Engenharia de Energias Renováveis estão o Laboratório de Energia Eólica (Lab-Eólica), o Centro de Demonstração em Energias Renováveis (CEDER), o Laboratório de Eficiência Energética (Labee), o Laboratório Computacional da Engenharia, o Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia (LCEE) e o Laboratório de Motores e Combustíveis Alternativos (LMCA) 

Para Eduardo, esses laboratórios são fundamentais no dia-a-dia dos alunos, pois nesses espaços eles realizam simulações, pesquisas e testes, aplicando o que aprendem em sala de aula na prática.  

“Me encantam os laboratórios do curso, seja o Labee e todos os laboratórios que envolvem a energia eólica, fora o conhecimento técnico referente aos módulos fotovoltaicos da energia solar, assim temos a vivência com várias áreas das energias renováveis”, diz o estudante. 

Além desses espaços, vale o destaque para o Núcleo de Tecnologia em Energia (NT-Solar), o único centro de pesquisa e desenvolvimento na América Latina projetado para desenvolver e caracterizar células solares e módulos fotovoltaicos em escala piloto.  

“Outras universidades podem ter plantas de produção de energia com sistemas fotovoltaicos, mas somente a PUCRS tem a capacidade de fabricar e caracterizar dispositivos industriais. Os laboratórios permitem que os alunos aprendam por meio de experiências e simulações, bem como projetos que se aproximam das atividades exigidas no mercado de trabalho. Os alunos também podem participar de projetos de pesquisa com os professores nos laboratórios, sendo introduzidos na pesquisa básica e aplicada, desenvolvendo atividades com empresas e demais órgãos da sociedade civil., destaca o professor Odilon. 

Tanto a estrutura física quanto a estrutura docente da Escola Politécnica tornam singular a experiência de cursar Engenharia de Energias Renováveis na PUCRS. Os professores se mantêm constantemente atualizados em relação às tendências do mercado, realizando projetos na área de energia, participando de congressos no setor, atuando como revisores de periódicos nacionais e internacionais e realizando visitas técnicas nacionais e internacionais, entre outros. Alguns professores, além de atuarem em sala de aula, também possuem atividades profissionais em companhias, além de participarem de associações e demais atividades na área da engenharia. 

Saiba mais: Energia Solar: entenda tudo sobre o mercado de sistemas fotovoltaicos no Brasil

Alunos são os futuros profissionais da sustentabilidade 

Alunos saem do curso preparados para construir um futuro energeticamente mais sustentável/ Foto: Giordano Toldo

A graduação em Engenharia de Energias Renováveis da PUCRS forma o profissional do futuro da área de energia, que será cada vez mais demandado pelo mercado. Apesar de ser um curso novo, a maioria dos estudantes já iniciam atividades de estágio em laboratórios e em empresas nos primeiros semestres do curso. Os egressos saem preparados para o presente na área tecnológica, entendendo todos os sistemas e processos envolvidos. E, acima de tudo, estarão preparados para projetar o futuro, sendo capazes de entender as novas tecnologias como modificadoras constantes dos paradigmas do setor de energia. 

“Este é um curso único na região Sul do país, que aborda a questão energética sob um viés de transição para uma matriz mais sustentável. Não teremos engenheiros para sistemas ‘estáticos’ de energia, mas para sistema ‘evolutivos’, que se adaptam as novas situações criadas pela sociedade e preservam os recursos naturais e o ambiente”, acrescenta o coordenador. 

A visão de futuro e sociedade intrínseca ao curso foi o que atraiu Eduardo: 

“Escolhi o curso de Engenharia de Energias Renováveis pois trata de todos os assuntos necessários para formar um profissional capacitado a fazer a diferença no mercado de trabalho, ajudando nos desafios relacionados a transição energética. O grande diferencial da PUCRS é a estrutura disponível para ajudar o aluno, seja através da biblioteca, laboratórios ou professores, que agregam de várias maneiras para a formação profissional do estudante”, afirma. 

Já Rodrigo conta que conheceu a PUCRS por meio de relatos da mãe, que é socióloga formada pela Universidade. Inicialmente, iria prestar vestibular para outro curso, porém quando descobriu que a PUCRS estava ofertando a nova graduação em Engenharia de Energias Renováveis, trocou de opção. 

“Sempre gostei de Engenharia, então troquei na hora, o coração falou mais alto pela graduação em Renováveis. Minha mãe me contou como a PUCRS é uma instituição de ponta e que tem toda a estrutura para melhor experiência possível do aluno enquanto na graduação. A Universidade é incrível em termos de laboratórios, estrutura em geral para os alunos, e os professores nos acolhem desde o primeiro momento. A PUCRS cuida de seus estudantes como nenhuma outra universidade, em todos os sentidos”, finaliza. 

ESTUDE ENGENHARIA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS NA PUCRS

Ir. Evilázio Teixeira, reitor da PUCRS, participa de assembleia para debater pesquisas e perspectivas sobre a Educação Superior

O reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira, está participando da XVI Assembleia Geral e do XIII Seminário Internacional do Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB), que está acontecendo em Genebra, na Suíça. Para preservar e promover o fortalecimento das relações entre as universidades brasileiras e estrangeiras, o evento traz a temática “Educação Superior para a Cidadania Global” como destaque. Nesta edição, é celebrado, também, os 15 anos do GCUB.    

Realizada em parceria com a Université de Genève (UNIGE) e a International School of Geneva (Ecolint), a assembleia, que acontece de 23 a 27 de outubro, reúne palestrantes nacionais e internacionais para apresentar suas pesquisas e debater os desafios e expectativas da educação superior.  

“Reitores de diversas Universidades Brasileiras, membros da Europa, Estados Unidos, Canadá, China e Índia estão dedicados a refletir o tema da democracia pelos mais diversos vieses. A educação é compreendida como um elemento fundamental para a construção de uma cidadania efetiva. A chave desse empreendimento complexo é a responsabilidade social, ou seja, fomentar nos educadores e estudantes maior sensibilidade para uma consciência global.  A Educação Superior, mais que outrora, deve ser a arena onde se exercita e se constrói uma sociedade inclusiva, plural e democrática. Portanto, um dos grandes desafios que se colocam, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil, é ir além da ampliação do acesso à educação, encontrar maior equidade entre o público e o privado, criar mecanismos de financiamento e inclusão que garantam o ensino superior de qualidade para todos”, declara Ir. Evilázio.   

Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras  

O GCUB é uma associação sem fins lucrativos, de caráter acadêmico, científico e cultural. Composto por 89 universidades brasileiras, o Grupo tem sido responsável por inúmeros projetos que promovem a cooperação internacional em diversas áreas do conhecimento, permitindo que estudantes, professores e pesquisadores possam expandir suas experiências acadêmicas e culturais.  

As atividades promovidas pelo GCUB estão alicerçadas nos princípios da responsabilidade social e ambiental, da promoção da paz e da inclusão social, e do respeito aos direitos humanos.  

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Como a nota é calculada 

O curso de Medicina recebeu a nota máxima do Guia da Faculdade do Estadão. / Foto: Giordano Toldo

Para conseguir avaliar a qualidade dos mais de 16 mil cursos superiores em todo o Brasil (presencial ou educação à distância), a pesquisa utiliza a metodologia conhecida como “avaliação por pares”. Nesse processo, a equipe do Guia da Faculdade atua como um instituto de pesquisa, colhendo a opinião de milhares de professores/as que atuam no Ensino Superior. Todas as instituições de Ensino Superior cadastradas no Ministério da Educação (Universidades, Centros Universitários, Faculdades e Institutos) são convidadas a participar.  

Para serem analisados, os cursos precisam ter ao menos uma primeira turma com estudantes já formados/as, o que permite que a graduação seja mais bem conhecida pela comunidade acadêmica em geral. Ou seja, não são todos os cursos que entram no processo de avaliação. 

O/a coordenador/a de cada curso que será avaliado recebe um questionário no qual pode apresentar as principais características da sua graduação, com foco em três aspectos:  

Cursos de graduação presencial e de educação a distância recebem questionários diferentes. Esses questionários servem de base para os avaliadores darem suas notas para os cursos.  

Quem avalia   

Mais de 10 mil professores e coordenadores atuaram como banca avaliadora do Guia da Faculdade de forma voluntária. Os pares foram acionados para dar notas para os cursos das suas áreas de formação. Prioritariamente os educadores avaliam as instituições que estão localizadas na mesma região do país na qual esses avaliadores trabalham. 

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Cristiane Regina Guerino Furini é coordenadora do Laboratório de Cognição e Neurobiologia da Memória do InsCer. / Foto: Giordano Toldo

Cristiane Regina Guerino Furini, professora da Escola de Medicina, foi diplomada como membra afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC), na última semana. A cerimônia foi realizada no Centro Cultural da UFRGS e contou com a presença do vice-presidente regional da ABC, Ruben Oliven, do pró-reitor da Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS, Carlos Eduardo Lobo e Silva, e de representantes da UFRGS, UFPel e Fapergs 

Coordenadora do Laboratório de Cognição e Neurobiologia da Memória, do Instituto do Cérebro (Inscer), e pesquisadora do Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG), Cristiane pesquisa as construções de memória, investiga estruturas cerebrais, mecanismos moleculares e influências comportamentais envolvidas na consolidação, persistência, extinção e reconsolidação de memórias. Além de estar envolvida em dez projetos de pesquisa em andamento, é revisora de seis periódicos nacionais e internacionais e já conquistou sete prêmios durante sua trajetória acadêmica. 

“É uma honra estar entre estes selecionados e ter contato com inúmeros pesquisadores de diferentes áreas. Essa conquista é um grande momento de reconhecimento das pesquisas que tenho me dedicado desde a graduação”, destaca. 

Durante o evento, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Universidade, Carlos Eduardo Lobo e Silva, disse que os membros afiliados eleitos para a ABC são provas da resiliência da ciência do Sul do Brasil: “O mérito dos afiliados é também o de resistir a todos os problemas que a produção científica vem sofrendo”, pontua.  

Ao olhar para o futuro, Cristiane almeja dar continuidade aos trabalhos que já vem desenvolvendo na área de pesquisa e ensino. Feliz com a conquista, espera construir contatos e redes com pesquisadores de outras partes do país, tanto na sua área como na defesa mais ampla da ciência no Brasil.   

“Os principais pontos da minha carreira são a consistência dos meus trabalhos, os anos dedicados e as atividades desenvolvidas com o professor Iván Izquierdo, neurocientista especialista em memória, que foi um grande mestre”, finaliza a pesquisadora. 

A Academia Brasileira de Ciência existe desde 1916 e tem como uma das suas missões identificar e estimular jovens com grande potencial para Ciência. Os membros afiliados são pesquisadores de excelência, com até 40 anos, convidados a fazer parte dos quadros da ABC por um período de cinco anos. 

Leia também: Morre Iván Izquierdo, neurocientista especialista em memória 

Ozonioterapia: pesquisa da PUCRS avalia a eficácia e segurança dos ozonizadores  

Procedimento utiliza mistura de oxigênio e ozônio. / Foto: Igor Alecsander/Getty Images/Divulgação

A ozonioterapia – procedimento terapêutico que consiste na aplicação da mistura do gás ozônio (O3) com o gás oxigênio em pacientes – tem sido uma polêmica nos últimos meses, principalmente depois da lei que autoriza o uso como tratamento de saúde complementar. A decisão contraria a recomendação de entidades médicas, como uma norma do Conselho Federal de Medicina (CFM), que só autoriza a ozonioterapia em estudos científicos, Ministério da Saúde, que havia recomendado o veto à lei, e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que também não aprova nenhum equipamento de ozonioterapia para uso médico.  

Para que a ozonioterapia aconteça, é preciso contar com os ozonizadores – aparelhos projetados para produzir ozônio, uma molécula composta por três átomos de oxigênio. Essa substância tem a capacidade de eliminar bactérias, vírus, odores desagradáveis, alérgenos e poluentes atmosféricos. Esses aparelhos desempenham um papel importante na geração do agente terapêutico utilizado nas aplicações 

Mas como saber se os ozonizadores são eficazes? Um projeto de pesquisa desenvolvido no Laboratório de Química Analítica Ambiental da Escola Politécnica da PUCRS tem justamente este objetivo. No entanto, o foco do estudo não se limita apenas à ozonioterapia, mas também aos ozonizadores usados na desinfecção de ambientes médico-hospitalares, com ênfase para a Covid-19.  

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“Eu trabalho com ozônio e ozonizadores há mais de 15 anos, porém com as aplicações voltadas para o tratamento de efluentes líquidos e de água potável. Atualmente, junto com alunos de mestrado, doutorado e iniciação científica, tenho um projeto de pesquisa que testa a eficácia de ozonizadores. Nosso estudo iniciou há 18 meses e, desde então, implantamos os métodos para essa avaliação e já verificamos a geração de compostos não desejados no uso de ozonizadores com ar ambiente. Situação preocupante no caso de uso terapêutico ou estético, relata Marçal José Rodrigues Pires, coordenador do Laboratório de Química Analítica Ambiental e professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais (PGETEMA) da Escola Politécnica da PUCRS. 

No estudo, os pesquisadores da Universidade também analisam a concentração de ozônio em ambientes onde os equipamentos são usados, como hospitais, clínicas, consultórios e salões de beleza, por exemplo.  

“O nosso estudo é focado em ambientes internos. O ozônio (O3) é um gás reativo que pode estar presente nesses ambientes. Quando a concentração dele aumenta, há risco para a saúde das pessoas, podendo causar problemas respiratórios e cardíacos, que podem ser graves dependendo do grau de exposição”, explica Franciele Annunziato, mestranda do PGETEMA da PUCRS. A avaliação do desempenho e segurança no uso dos ozonizadores está sendo avaliada com a colaboração de Roger Baldissera, também mestrando do PGETEMA da PUCRS, sob a orientação do Prof. Marçal Pires. 

O professor Marçal Pires ressalta que o projeto de pesquisa conta com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) 

“Durante a pandemia da Covid-19 os ozonizadores foram muito usados para a desinfecção de aparelhos, utensílio e de ambientes hospitalares que tiveram contato com pacientes com a doença. Nessa desinfecção é usada elevada concentração de O3 e, portanto, deve ser feita na ausência de pessoas em função da toxicidade do ozônio. Mas depois disso, o uso em diferentes aplicações aumentou consideravelmente. Agora, a demanda por ozonizadores e tecnologias similares deve continuar crescendo. Por isso, a pesquisa é tão importante para tornar essa tecnologia mais segura e eficaz, sem nenhum prejuízo à saúde das pessoas”. 

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Conexão com o Tecnopuc e laboratórios de ponta estão entre os destaques da graduação

Isadora Guerra conheceu o curso de Sistemas de Informação em uma Feira de Carreiras e se encantou pela área. / Foto: Giordano Toldo

Isadora Guerra sempre teve uma ligação com a área administrativa: gestão de pessoas, gestão de tempo, organização e microeconomia são alguns dos temas sobre os quais ela mais gostava de estudar. No entanto, não se sentia totalmente contemplada pela ideia de cursar Administração. Até que, quando estava no último ano do Ensino Médio, na Feira de Carreiras da PUCRS, a jovem de 20 anos foi apresentada aos cursos da área de Tecnologia da Informação (TI) da Universidade. Foi quando ela conheceu a graduação em Sistemas de Informação – o que a fez se encantar pela possibilidade de unir a área de administração e a tecnologia. 

“Entrei na Universidade e descobri o quanto me identifico com essa área, e gosto dos processos de criação de software, sendo a paixão pela administração um diferencial extremamente positivo, necessário e requisitado no mercado”, conta ela. 

Quem também encontrou seu caminho na PUCRS na área da TI foi a estudante Tainara Chaves. Natural de Arroio do Tigre, uma pequena cidade no centro do Estado, ela se mudou para Porto Alegre em 2019, logo após concluir o Ensino Médio. Após cursar alguns semestres de Física em outra universidade, percebeu que não era aquilo o que queria – porém, foi por meio da Física que ela teve contato com a área da TI e com a linguagem de programação, pelas quais logo se apaixonou. 

“Quando entendi que a física não era o que eu estava procurando, apesar de gostar muito, procurei o lugar que iria me oferecer a melhor estrutura durante essa jornada acadêmica. Sabendo que o mercado da tecnologia está cada vez mais amplo e com muitas oportunidades, busquei entender onde eu me encaixava nisso. Dentro dos cursos que a PUCRS disponibilizava, o curso de Sistemas de informação é o que mais se encaixou no meu perfil. Tanto por ser um curso mais voltado para a gestão e mesmo assim formar um profissional que poderá atuar em todas as áreas, costumo falar que é um ‘pouquinho’ de todos os cursos da computação”, explica Tainara.

Tainara cursou Física, mas percebeu que a área de TI era sua verdadeira paixão. / Foto: Giordano Toldo

Com o avanço cada vez mais rápido da tecnologia, o mercado se mostra um terreno bastante fértil para os profissionais de TI. O curso de Sistemas de Informação da PUCRS forma profissionais especializados na identificação de soluções dessa área, capazes de apoiar os processos das organizações da melhor maneira. As disciplinas do curso abordam as áreas mais importantes da tecnologia da informação e também da administração, preparando os estudantes para atuarem na indústria de software como gerentes de tecnologia, gerentes de projetos, analistas de teste, desenvolvedores de software, entre outros. 

Alessandra Dutra, professora da Escola Politécnica e coordenadora do curso, destaca que além de grande tradição e reconhecimento no mercado, o curso conta com corpo docente altamente qualificado, integração com o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação, que possui excelência internacional, e interface com o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc) da Universidade. Entre os diversos papéis que cabem aos profissionais dessa área, estão: gerência de tecnologia, gerência de projetos, análise de testes, administração de banco de dados, desenvolvimento de software, entre outros. 

“Os egressos deste curso focam principalmente nos aspectos de desenvolvimento, aplicação e implantação de infraestrutura, sistemas, metodologias e aplicações, enquanto trata em toda a sua abrangência de questões organizacionais, de sistemas de informação e tecnologia da informação”, acrescenta a docente.

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Laboratórios atuam efetivamente no desenvolvimento dos estudantes 

A Agência Experimental de Engenharia de Software (AGES) é um espaço amplamente utilizado pelos estudantes. / Foto: Giordano Toldo

Os alunos do curso de Sistemas de Informação contam com uma ampla gama de espaços de aprendizagem dentro da Escola Politécnica. Alguns dos principais laboratórios do curso são o Laboratório de Redes de Computadores, o Laboratório de Computação Gráfica, o Laboratório de Organização de Computadores e o Laboratório de Alto Desempenho. Além desses, há também a Agência Experimental de Engenharia de Software (AGES), um espaço inovador especialmente projetado para o desenvolvimento de atividades práticas de Engenharia de Software. 

A AGES é querida por muitos alunos, como é o caso de Tainara, que, por estar realizando um projeto de pesquisa, utiliza muito o espaço. “Estou no segundo semestre do curso e participando de uma pesquisa sobre Discalculia do Desenvolvimento, na qual estou no processo de desenvolver um aplicativo de realidade mista para alunos com necessidades específicas”, conta. Além dela, Isadora também gosta muito da AGES: 

“É meu espaço preferido, por ser um ambiente colorido e super funcional, onde consigo encontrar meus amigos e fazer trabalhos em grupo. É um espaço físico dinâmico, com televisões, computadores e salas pensadas para times de TI, que podemos usufruir ao longo do curso. Acredito que essa seja a melhor estrutura física disponibilizada”, afirma ela.

Há ainda várias outras salas, incluindo um laboratório geral aberto aos/as estudantes em tempo integral. “Este conjunto de laboratórios totalizam cerca de 500 estações de trabalho disponíveis aos alunos. A PUCRS também disponibiliza o Centro de Apoio Discente, criado para auxiliar os estudantes em questões como saúde mental, aprendizagem e inclusão, diz Alessandra. Todos esses espaços e laboratórios são fundamentais para a aprendizagem dos/as alunos/as, pois possibilitam que adquiram e dominem conceitos básicos e avançados. Estes conceitos habilitam os estudantes a atuarem no mercado, desenvolvendo soluções tecnológicas que envolvam todas as áreas de tecnologia. 

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Por que estudar Sistemas de Informação na PUCRS? 

Corpo docente qualificado e estrutura excepcional estão entre as qualidades que tornam diferenciado o curso de Sistemas de Informação da PUCRS. / Foto: Giordano Toldo

A tecnologia, e com ela a sociedade, estão em constante evolução: interconexão maciça dos mais diversos tipos de dispositivos eletrônicos usados por todos e em todo lugar, diversos conceitos e tecnologias novas, como Internet das Coisas (IoT), cidades inteligentes, veículos autônomos, computação vestível, inteligência artificial e robótica. Em busca de atender a todas essas demandas, a PUCRS forma os profissionais de TI com o perfil mais completo possível, que os habilita a atuar em todas as áreas que necessitem de soluções inovadoras envolvendo hardware e software. 

Outro ponto forte do curso, além dos espaços, é o corpo docente, que se mantém constantemente atualizado em relação às tendências do mercado. 

“Os docentes estão comprometidos em se manter atualizados por meio de diversas estratégias, como participação ativa em eventos científicos e sociais, envolvimento em pesquisas, networking profissional, formação continuada e colaboração direta com a indústria. Muitos destes docentes são participantes de empresas e startups de escopo nacional e internacional. Essas estratégias permitem que eles propiciem aos alunos uma educação de qualidade, alinhada com as últimas tendências e necessidades do mercado global”, explica a professora.

A conexão com o mercado e a inovação foram os principais fatores que levaram Isadora a escolher a PUCRS: 

“Além da PUCRS ter um dos melhores desempenhos do país no curso de Sistemas de Informação, acomoda o 4º maior ecossistema de inovação do mundo, o Tecnopuc, que oferece inúmeros projetos e oportunidades para os estudantes. Tive a oportunidade de participar da Hackatona de Engenharia de Software organizada pela Universidade, evento conhecido e patrocinado por grandes empresas do País, o que me deu visibilidade e abriu portas para cursos e até mesmo para meu primeiro estágio, sendo esse dentro do próprio Tecnopuc”, relata a estudante.

Já Tainara conta que, por ter estudado em outra instituição antes da PUCRS, percebe a diferença da Universidade em relação às outras, desde aspectos estruturais até os mais humanos: 

“A PUCRS tem me surpreendido positivamente. Ter estudado em outra instituição me concede o direito de poder comparar as duas e saber que é muito discrepante. Desde o primeiro semestre fui muito bem recebida pela Universidade e pela coordenação do curso. A profa. Alessandra foi muito simpática e ofereceu a oportunidade para os alunos dos primeiros semestres criando um grupo de estudos, onde desde o início do curso desenvolvemos projetos e aprendemos linguagens como Javascript, CSS e HTML – até a comunicação com os professores é diferente. Desde que cheguei na PUCRS, me senti abraçada.”

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