dominique wolton

Foto: Divulgação

O sociólogo francês e autor de diversos livros sobre a área da Comunicação, Dominique Wolton realiza, no dia 13 de novembro, às 14h, a palestra “Comunicar é Negociar”, que leva o mesmo título da obra mais recente publicada por ele. O evento marca a abertura das comemorações dos 30 anos do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da Escola de Comunicação, Artes e Design da PUCRS, que serão completados em 2024.  

Referência nacional e internacional na área das Ciências Sociais Aplicadas, Dominique Wolton vem a Universidade para discutir a importância da comunicação e qual o seu espaço em um mundo altamente tecnológico. A decana da Famecos, professora Rosângela Florczak, acredita que a vinda do sociólogo à Escola vai ao encontro com o método de aprendizado que já vendo sendo desenvolvido no PPGCOM e também na graduação. A docente explica que a Famecos preza pela interlocução com a pesquisa de forma que a mesma contribua para o espaço das práticas profissionais do mercado.  

“Os estudos feitos pelo Wolton nos últimos anos olham para comunicação a partir de uma discussão contemporânea da área. Hoje, trabalhamos com uma comunicação que não é mais transmissão ou de informação, mas sim de construção de sentido. É essa linha que seguimos nos diversos cursos da Famecos: de entender a comunicação como um elemento estruturador da sociedade, algo imprescindível para as relações sociais. À medida que a comunicação melhora, as pessoas passarão a se entender mais e melhor”. 

A comunicação tem passado por mudanças significativas nos últimos anos, em especial devido aos avanços tecnológicos. Dominique Wolton é conhecido por sua abordagem multidisciplinar (que combina elementos da sociologia, da antropologia, da filosofia e da comunicação para analisar as complexas interações humanas). Desde seus primeiros trabalhos, o sociólogo busca olhar a comunicação pela ótica tecnologia. Rosângela explica que a discussão trazida por Wolton já é feita em sala de aula por estudantes e que o francês é referência tanto na Graduação quanto na Pós-Graduação.  

“Em disciplinas como Assessoria de Comunicação e Comunicação Estratégica nas Organizações, Wolton é um dos autores referência. Frequentemente a gente faz seminários e outras atividades a partir dos livros dele, então além do que já é produzido na Escola, a vinda dele também será muito importante para nossos estudantes. Alunos e alunas da graduação e do PPGCOM poderão participar desse momento especial e estarão juntos nessa entrevista”. 

Em seu novo livro, Dominique Wolton afirma que “Comunicar é negociar. E quando a negociação é bem-sucedida comunicar é conviver”. Dessa forma, Rosângela explica que o sociólogo propõe no livro não é apenas a negociação de forma usual ou corriqueira e sim algo mais complexo. O autor, na verdade, nos prova a negociação de sentidos: a comunicação é um mecanismo que a gente utiliza para construir o sentido na cabeça do outro. Ou seja, a despeito de todas as diferenças culturais, de posicionamento político, de perspectivas e de interesses, Dominique entende que comunicação é uma mediação, não é um mecanismo de mediação, um mecanismo de negociação entre lógicas e interesses distintos. 

“Na Famecos, ensinamos nossos estudantes a fazer e a levar para o mercado essa comunicação mais sofisticada e complexa. A formação está voltada para uma comunicação não apenas baseada em informação, mas sim trabalhada de forma sofisticada para construir sentido na cabeça do outro. Quando eu quero construir esse sentido, qual é o aparato de comunicação que eu uso?  Isso perpassa hoje todas as nossas disciplinas. Eu tenho certeza a passagem do Wolton pela nossa Escola e nossa Universidade vai ser de grande proveito não só para nossos estudantes, mas também para a comunidade em geral”. 

O evento está sendo organizado pelos professores Juremir Machado da Silva e Cleusa Maria Andrade Scroferneker. A palestra é destinada à pesquisadores/as, professores/as, estudantes de Pós-Graduação, de Graduação, imprensa e públicos interessados no tema. A palestra é gratuita e acontece no auditório da Famecos (prédio 7). Para participar, basta se inscrever no link. 

Serviço  

Rafaela Albuquerque, de 21 anos, foi uma das contempladas no Projeto Gladys. / Foto: Giordano Toldo

Rafaela Albuquerque, de 21 anos, ouviu o chamado para seu curso superior ideal de forma bem inusitada: durante a pandemia, com toda a desinformação que circulava nas redes sociais, surgiu nela a vontade de entender melhor os dados que estavam sendo divulgados. O gosto pela visualização e entendimento desses dados a levou a buscar formas de ingressar na área da Tecnologia de Informação (TI). Hoje, ela está no quinto semestre do curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial na PUCRS, como bolsista integral pelo Projeto Gladys. 

Pioneiro na área e único presencial no Sul do Brasil, o curso oferece aos alunos um aprendizado consistente e amplo, com base em um currículo inédito, diferenciado e preparado por um time de professores/as que possui vasta experiência, tanto na docência quanto no mercado de trabalho. A graduação em Ciência de Dados e Inteligência Artificial forma profissionais aptos a exercer múltiplas atividades, atuando como cientistas de dados, engenheiros/as ou arquitetos/as de dados, engenheiros/as de IA e Machine Learning, analistas de inteligência de mercado, entre outros.  

Para Daniel Callegari, professor da Escola Politécnica e coordenador do curso, a graduação é diferenciada em relação às demais do mercado, possuindo interação com o programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação, de excelência internacional, e interação com o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc) da PUCRS, considerado o melhor do Brasil. 

“Os egressos possuem uma visão profunda de temas como programação, estatística, Machine Learning e a oportunidade de certificações de estudos durante a graduação, que possibilitam cursar disciplinas de diversas áreas e laboratórios de ensino e pesquisa em áreas de seus interesses”, destaca ele. 

Espaços de aprendizagem diversos e corpo docente em sintonia com o mercado 

Living 360, Laboratório de Redes de Computadores e Laboratório de Alto Desempenho: estes são alguns dos principais espaços educacionais utilizados pelo curso de Ciência de Dados e IA – o conjunto de laboratórios totaliza cerca de 500 estações de trabalho disponíveis aos alunos. Além disso, Daniel destaca as três disciplinas de Projeto em Ciência de Dados, nas quais os alunos têm contato com experimentos, provas de conceito e projetos reais de empresas e organizações parceiras do curso, executados em um ambiente inovador destinado ao desenvolvimento de atividades práticas do curso. Nela, os estudantes exercitam a resolução de situações reais de projetos, vivenciando, ao longo do curso, desafios que irão encontrar no mercado de trabalho.  

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Nossos espaços de aprendizagem possibilitam que os alunos adquiram e dominem conceitos básicos e avançados da área de Ciência de Dados e IA. Estes conceitos habilitam os estudantes a atuar no mercado, desenvolvendo modelos e soluções tecnológicas para quaisquer verticais da indústria”, destaca. 

O espaço favorito de Rafaela na Escola é o Laboratório de Programação (LAPRO), que ela frequenta para estudar e se concentrar nas tarefas – além de estar repleto de computadores e impressoras à disposição dos estudantes. Paralelo a isso, ela destaca a estrutura curricular do curso e como ela impacta no aprendizado: Por mais técnicas que sejam algumas disciplinas, elas nos ensinam a lidar com os dados de forma responsável.” 

Rafaela enfatiza que todo o currículo do curso é orientado por dados. / Foto: Giordano Toldo

Outro grande mérito do curso está em seu corpo docente extremamente qualificado e em sintonia com as tendências do mercado. “Eles estão comprometidos em se manter atualizados por meio de diversas estratégias, como participação ativa em eventos científicos e sociais, envolvimento em pesquisas, networking profissional, formação continuada e colaboração direta com a indústria”, descreve o coordenador. Muitos professorem têm inclusive participação em empresas e startups de escopo nacional e internacional – tudo isso permite uma atuação efetiva dos docentes e a promoção de um ensino de qualidade aos alunos. 

Por que estudar Ciência de Dados na PUCRS? 

Internet das Coisas (IoT), cidades inteligentes, veículos autônomos, computação vestível, inteligência artificial e robótica: esses são alguns dos novos conceitos e tecnologias que surgem com a interconexão maciça dos mais diversos tipos de dispositivos eletrônicos usados por todos e em todo lugar. Nesse mundo em constante evolução tecnológica, é preciso profissionais para atender as demandas que vêm com essa evolução. “A PUCRS forma profissionais com o perfil mais completo possível, que os habilita a atuar em todas as áreas que necessitem de soluções inovadoras envolvendo descoberta e processamento de dados”, afirma Daniel. 

Ele ainda destaca o curso de Ciência de Dados e Inteligência Artificial da PUCRS como o único do seu formato na região Sul, que integra ações com o Tecnopuc e com o Centro de Pesquisa, Ensino e Inovação em Ciência de Dados. 

“A graduação em Ciência de Dados, bem como os demais cursos de TI da PUCRS, tem seus currículos revisados constantemente, seguindo suas referências nacionais e internacionais. Outro fato importante é a proximidade dos cursos de TI com o Tecnopuc. Existem muitas possibilidades de atuação dos estudantes, desde os semestres iniciais, dentro do ecossistema de inovação do Parque, seja por meio dos programas de estágio de empresas parceiras, seja através dos programas de inovação e empreendedorismo existentes”, comenta o professor. 

Entre tantas instituições, Rafaela escolheu a PUCRS para cursar sua graduação, pois a Universidade oferece a ela recursos que não se encontra em qualquer lugar: ajuda psicológica aos alunos, espaços de lazer e descontração, aconselhamento de carreira e de estudos e segurança no campus são alguns dos fatores destacados pela estudante. 

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“No que se refere ao meu curso, acredito que, entre as instituições que disponibilizam cursos na área, a estrutura da PUCRS é a melhor. Temos professores renomados e com vasta experiência tanto acadêmica como na indústria, e nosso currículo é extremamente orientado a dados. Além disso, são poucas as universidades que dão todo esse apoio para os estudantes, todo o suporte que a Universidade dá é simplesmente incrível”, diz a estudante.

Estude Ciência de Dados e Inteligência Artificial na PUCRS

Equipes de Relacionamento Corporativo da PUCRS e do PUCRS Carreiras participaram da programação do evento. / Foto: Divulgação

A área de Educação Corporativa da PUCRS para Empresas esteve presente na Semana do Servidor, que aconteceu entre os dias 16 e 27 de outubro, e contou com a participação do governador Eduardo Leite e de mais de 500 servidores. Organizado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o evento marcou as comemorações do Dia do Servidor Público e teve uma série de ações para integrar e valorizar servidores e funcionários da administração pública estadual.  

As equipes de Relacionamento Corporativo da PUCRS e do PUCRS Carreiras participaram da programação, que inclui o lançamento do Lidera RS, programa que visa desenvolver servidores com perfil de liderança. Na ocasião, foi apresentado o ecossistema da PUCRS com todas as possibilidades de desenvolvimento disponíveis para apoiar a formação dos servidores. Um dos exemplos é o convênio com a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), elaborado através do projeto Escola de Governo (EGov), que disponibiliza descontos a partir de 15% em graduações, pós-graduações, certificações, cursos de extensão, mestrado e doutorado na Universidade. Os descontos se estendem aos dependentes dos servidores na maioria dos cursos ofertados, chegando a 30%.  

“Possuímos um portfólio diversificado de cursos para apoiar o desenvolvimento dos Servidores do Governo e estamos muito gratos de poder participar desse momento tão importante fomentando o protagonismo e o desenvolvimento dos Gestores do nosso Estado”, afirma Lica Marques, gestora da Educação Corporativa para Empresas. 

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Outras ações desenvolvidas pela parceria da Universidade com o projeto são a oferta, sem custos financeiros, de três vagas por ano em cursos de extensão ou equivalente para servidores públicos do Estado, a serem indicados pela EGov, e um curso de curta duração com carga mínima de oito horas com livre oferta para servidores, podendo ser na modalidade EaD autoinstrucional ou com aulas síncronas online.  

De acordo com Katia Almeida, coordenadora do PUCRS Carreiras, a Universidade busca sempre estar em contato e próxima dos públicos que fazem parte do mundo PUCRS.  

“A partir desse convênio com o Governo do Estado do RS muitos servidores e familiares passarão a estudar na PUCRS, então estarmos em contato e podermos apresentar os serviços que oferecemos já nos torna conhecidos para que possamos ser um diferencial nas carreiras e nas vidas dessas pessoas”, destaca. 

Quer saber mais? Entre em contato para criarmos juntos a melhor solução para sua empresa: educon.corporativo@pucrs.br 

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Escola de Negócios realiza pesquisa sobre hábitos de consumo da população gaúcha/ Foto: Envato

Professores da Escola de Negócios da PUCRS estão desenvolvendo atividades de pesquisa com o objetivo de compreender as tendências de consumo da população do Rio Grande do Sul. Os estudos estão sendo feitos por meio do Omni-X, hub de inovação na Experiência de Consumo Omnichannel, uma das iniciativas do ecossistema do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). 

A pesquisa, conduzida em 2023, aponta tanto tendências de consumo como também a realidade da população. Em comparação com o ano passado, mais de 40% dos entrevistados afirmam que mantiveram o consumo em bens culturais. Quando questionados especificamente sobre o consumo de livros e revistas, 49,8% dos entrevistados relatam que seus hábitos se mantiveram iguais aos do ano anterior. Por outro lado, a alimentação fora de casa diminuiu cerca de 32,0%, de 2022 para 2023; um percentual ainda significativo de 21,7% afirma ter aumentado o consumo e 41,4% mantido igual.  

Além disso, na comparação entre diferentes gerações sobre as práticas de consumo, o público mais jovem possui hábitos mais arrojados. Enquanto 76% dos jovens indicaram comprar algo mensalmente ou a cada dois meses, 37% do público mais maduro compra com menor regularidade.  

Todos esses dados podem ser utilizados pelos comerciantes para adaptarem suas estratégias e as tornarem mais assertivas para os hábitos e interesses de seus públicos-alvo. Para Stefânia Ordovás de Almeida, uma das coordenadoras da pesquisa, estes estudos permitem que se enxergue a totalidade da experiência de consumo e da jornada do consumidor.  

“O consumidor hoje dificilmente tem toda a sua experiência em um único canal. Para os consumidores, o ‘canal’ é a empresa, ou seja, se estou no Instagram, na loja física, ou no e-commerce, estou tendo uma experiência com a empresa. Assim, entender se há pontos de fricção nesta experiência é entender como o cliente se relaciona com a empresa ao longo da jornada de consumo”, destaca a docente. 

Popularidade das compras online 

Por meio dos dados levantados, percebe-se que 26,3% dos jovens afirmam dar preferência aos aplicativos em suas compras online, enquanto apenas 12% têm a mesma preferência na faixa etária mais elevada. Já o site da loja tem menor preferência, 23% entre os mais novos e 43% para os mais velhos. 

A pesquisa também busca compreender onde os entrevistados investem seu tempo de tela. Entre os mais jovens, o uso diário de aplicativos para entretenimento (60,5%), músicas e shows (47,3%) e deslocamentos/transporte (36,8%) está consolidado e representa praticamente o dobro dos percentuais encontrados na faixa etária mais elevada para as mesmas atividades e frequência. 

Essa é a segunda pesquisa conduzida pelo hub Omni-X, na qual é possível comparar cidades, idades, gêneros, renda financeira e outros atributos através dos anos. Na edição anterior, buscou-se compreender o mercado varejista. Ambas as pesquisas são resultado de parceria com Jornal do Comércio.   

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Felipe Flávia e Sandra, moving the cities, escola politécnica

Para Felipe, participar do evento foia a realização de um sonho. / Foto: Divulgação

Felipe Baptista, aluno do curso de Engenharia de Software da Escola Politécnica da PUCRS, foi um dos premiados na última edição do Moving the Cities 2023, conquistando o terceiro lugar. O evento, que aconteceu na cidade de Munster, na Alemanha, entre os dias 16 e 27 de outubro, é realizado pela Universidade FH Münster desde 2018. O aluno foi selecionado para participar do projeto na 6ª edição da Hackathona de Engenharia de Software, realizada no mês de maio na Universidade.  

Contente com o resultado, Felipe afirma que participar do evento foi uma experiência única e especial, e ressalta que visitar a Alemanha nesse contexto foi a realização de um sonho.  

“As amizades e conexões que pude criar durante esta semana serão sempre de grande valor pessoal e profissional para mim. Neste programa tive a oportunidade de expandir meu conhecimento na área da inovação. Os mentores trouxeram não somente um grande e valioso conhecimento técnico para nós, mas também uma variedade de experiências e visões de mundo, uma vez que cada um deles viveu e cresceu em países diferentes, obtendo visões de mundo completamente diferentes das nossas. Me sinto extremamente feliz de poder representar a nossa universidade em um palco internacional”.  

No evento, os/as estudantes foram divididos em 11 times e desafiados a desenvolver soluções para um problema – com o apoio de mentores. Depois, foi o momento de defender a ideia em um pitch. O grupo de Felipe teve como tema o item 17 da lista de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que representa Parcerias e meios de implementação. 

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“Como solução apresentamos uma plataforma onde pessoas com talentos, experiências e habilidades podem encontrar projetos de sustentabilidade para participar de maneira voluntária, criando um lugar único onde projetos e pessoas se conectam com o propósito de criar um mundo melhor”, explica Felipe.

moving the cities, escola politécnica

Iniciativa busca promover o desenvolvimento de soluções a desafios atuais através da cooperação internacional. / Foto: Arquivo pessoal

O aluno foi acompanhado pela professora da Escola Politécnica e gestora de Operações e Empreendedorismo do Tecnopuc, Flavia Fiorin. Felipe também é um dos participantes do Startup Garage, programa de modelagem de negócios do Tecnopuc voltado a empreendedores com ideias ou projetos inovadores de base tecnológica e com potencial de escala. 

“Aqui na PUCRS, buscamos fomentar uma cultura de inovação para a transformação, e, por isso, desde a graduação, o estudante tem inúmeras possibilidades de conectar a sua trajetória acadêmica com a dinâmica do mercado, o que acontece por meio do Track Startup. A conquista do Felipe é exemplo de como esse tipo de iniciativa impacta não só a formação do estudante, mas toda a universidade”. 

O Track Startup, citado por Flavia, é uma iniciativa que integra as sete Escolas da Universidade com Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (Idear) e o Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), para fortalecer o ecossistema de inovação.  

A iniciativa envolve disciplinas nos diferentes cursos da PUCRS, além de eventos, como a Maratona de Inovação e o Tecnopuc Experience; programas, como o Startup Garage, do qual o Felipe participou; o Programa Hangar, direcionado a apoiar estudantes da pós-graduação a transformar seus projetos em negócios; e atendimentos individualizados pelas equipes do Idear e do Tecnopuc Startups. 

Sobre o Moving the Cities 

O projeto Moving the Cities é uma iniciativa no contexto das Universidades membro da UAS7, liderado pela Unisinos e FH-Münster para promover o desenvolvimento de soluções a desafios atuais através da cooperação internacional e intercultural entre ciência, empreendedorismo, inovação, tecnologia e sociedade. A PUCRS participa da iniciativa desde 2018, por meio da Aliança pela Inovação, uma articulação entre UFRGS, PUCRS e Unisinos, que busca potencializar ações de alto impacto em prol do avanço do ecossistema de inovação e do desenvolvimento.   

Participaram da edição de 2023 do Moving the Cities 68 estudantes de 11 universidades de Alemanha, Brasil, Áustria, Reino Unido, Chile e Estados Unidos. A PUCRS e o Tecnopuc foram representados por Felipe e Flavia Fiorin. Eles embarcaram para a Alemanha com uma comitiva da Aliança pela Inovação, organizada pela professora da Unisinos, Tatiana Rocha. 

Estude engenharia de software na PUCRS

Aluna de Ciência da Computação, Gabriela Zorzo já é formada em Engenharia Civil na PUCRS. / Foto: Giordano Toldo

Desde a criação do primeiro computador nos Estados Unidos, em 1946, o ser humano vem buscando maneiras de se tornar mais conectado com essa tecnologia. No Brasil, o primeiro computador só chegou em 1957. Hoje, mais de 50 anos depois, essa máquina já passou por diversas transformações e segue presente na vida de muitos brasileiros. Seja pelo computador, ou por tablets, smartphones e outros aparelhos, nossa rotina é completamente organizada por ferramentas e softwares desenvolvidos por cientistas especializados nas tecnologias da informação (TI). 

O curso de Ciência da Computação da PUCRS prepara os/as estudantes para atuar em todas as áreas relacionadas à TI, como o desenvolvimento de jogos e softwares variados, a gerência de projetos e a análise de testes. Para Gabriela Zorzo, estudante do curso de Ciência de Computação da Escola Politécnica da PUCRS, escolher este curso foi um processo fácil: a aluna, que já é formada em Engenharia Civil pela Universidade, teve vontade de trocar de área ao perceber que todas as outras profissões utilizam a tecnologia da informação para alguma coisa: 

“Eu também senti que o curso traz diversas oportunidades para impactarmos de maneira positiva a vida das pessoas. Aproveitei para cursar como disciplina eletiva algumas cadeiras da Ciência da Computação no meu último semestre da Engenharia Civil para ver se eu gostava mesmo. Acabei me encantando na área e optei pelo reingresso diplomado em 2020”, conta a estudante de 26 anos.  

Antes mesmo de iniciar sua primeira graduação, Gabriela já conhecia muito bem a PUCRS. A atual aluna de Ciência da Computação estudou durante o Ensino Médio no Colégio Marista Champagnat, uma das escolas da Rede Marista, localizada dentro do Campus. Devido à proximidade, Gabriela vê a Universidade como sua segunda casa e, por isso, sua escolha sobre onde cursar o Ensino Superior foi mais fácil. Além da familiaridade com o espaço, Gabriela acredita que a estrutura da instituição para a área de TI tem um grande diferencial em comparação as outras universidades por causa do seu Parque CientÍfico Tecnológico, o Tecnopuc.  

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“Para alguém que trabalha na área da TI, ter essa oportunidade de utilizar esse espaço e poder se conectar com profissionais é maravilhoso. Além disso, gosto muito da proximidade que temos com os professores, muito solícitos para nos auxiliarem na nossa formação”, destaca. 

Parque Tecnológico e laboratórios projetados para o futuro   

A PUCRS conta com diferentes espaços planejados e disponíveis para o aprendizado dos/as estudantes. O Tecnopuc, um ecossistema de inovação global localizado dentro do Campus, oferece uma série de oportunidades para novas empresas, startups e alunos/as se desenvolverem. Empresas como Huawei, Thoughtworks Brasil, UOL EdTech , HP, Apple, Sebrae X, entre outras estão instaladas no parque, e Gabriela Zorzo é uma das estudantes que já esteve em contato direto com essas organizações.  

Para Gabriela, os laboratórios bem equipados fazem toda a diferença na hora do aprendizado. / Foto: Giordano Toldo

A aluna de Ciência da Computação venceu em 2022, junto com outros cinco estudantes, o Swift Student Challenge, uma competição da Conferência Anual de Desenvolvedores da Apple (WWDC), que visa estimular o interesse dos estudantes em programação. Devido à premiação, Gabriela foi convidada para prestigiar presencialmente um dos maiores eventos de tecnologia do mundo: a Conferência Anual de Desenvolvedores da Apple, onde foram apresentados novos lançamentos da marca.  

A Escola Politécnica, local onde a estudante tem aulas do curso, conta com mais de 50 espaços de aprendizagem, disponíveis para alunos e alunas dos mais de 20 cursos de graduação presencial. Para Gabriela, um dos grandes diferenciais da Universidade é a oportunidade de aprender na prática em laboratórios bem equipados: 

Aqui na PUCRS conseguimos ter aulas práticas em laboratórios e isso é fundamental, principalmente nos cursos de TI. A Universidade consegue oferecer aos/as estudantes um espaço para que esse desenvolvimento aconteça.” 

Para os/as alunos/as de Tecnologia da Informação a Escola oferece os laboratórios de Redes de Computadores, de Computação Gráfica e Jogos, de Organização de Computadores, e de Alto Desempenho, além da Agência Experimental de Engenharia de Software. O coordenador e professor do curso de Ciência da Computação, Alexandre Agustini, destaca que esses locais são essenciais para um processo pedagógico completo.  

“Os laboratórios e os demais espaços de aprendizagem oferecidos pelos cursos de TI possibilitam que estudantes adquiram e dominem conceitos básicos e avançados. Estes conceitos os habilitam a atuar no mercado, desenvolvendo soluções tecnológicas que envolvam todas as áreas de tecnologia”, explica o docente, que também é doutor em Informática. 

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Graduação conectada com o mercado e com a pesquisa 

Com o currículo atualizado, a graduação em Ciência da Computação da PUCRS tem tradição e reconhecimento no mercado. O professor Alexandre explica que para manter a grade curricular atualizada, os/as professores/as seguem referenciais nacionais e internacionais para passar as novidades mais atuais para os/as estudantes.  

“O nosso curso conta com um corpo docente altamente qualificado, com professores com mestrado e doutorado obtidos em instituições de referência do Brasil e do Exterior”, pontua. 

Durante a graduação, estudantes conseguem se aprofundar em temas como linguagens de programação, sistemas operacionais, segurança de sistemas, entre outros. No curso de Ciência da Computação, os/as alunos/as também têm contato com pesquisas realizadas na Universidade. Sendo uma área que apresenta mudanças e descobertas constantes, a PUCRS busca oferecer aos estudantes uma educação contínua com integração direta com a pós-graduação. 

A Universidade também oferece a Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC), uma das melhores do Brasil com nota 7, a maior distinção concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para a pós-graduação no país.  

Estude Ciência da Computação na PUCRS

O professor de Escrita Criativa Luís Roberto Amabile na Feira do Livro de Frankfurt. / Foto: Arquivo pessoal

O professor do curso de Escrita Criativa da PUCRS Luís Roberto Amabile participou da Feira do Livro de Frankfurt, entre os dias 18 e 22 de outubro, na Alemanha. Na ocasião, o docente lançou o livro Hemingway em Paris – Como se tornar um escritor revolucionário nos loucos anos 20 (Zouk, 2023), fruto da sua tese desenvolvida durante doutorado no Programa de Pós-Graduação em Letras, da Escola de Humanidades. A feira é um dos eventos mais importantes do mercado editorial e por ela passam diversos agentes dessa cadeia, como editores, livreiros, agentes literários, tradutores e autores. Para Luís Roberto, participar do evento foi “uma experiência cosmopolita”. 

“Frankfurt é a capital financeira da Europa e durante a feira passa a ser a capital dos livros: autores do mundo inteiro se encontram lá. Eu participei a convite do Grupo de Estudos em Escrita Criativa, do Recife, organizado pela escritora e colega do doutorado Patrícia Tenório. Neste contexto, também fiz uma palestra em inglês sobre a minha área, falando da pesquisa que conduzo aqui na PUCRS e sobre a didática da Escrita Criativa. Acredito que pelo meu livro tratar de Ernest Hemingway, um autor conhecido no mundo inteiro, a obra atraiu bastante a atenção”. 

Mesmo que o livro tenha surgido a partir de sua tese, a obra lançada em Frankfurt é direcionada a um público mais amplo. Luís Roberto explica que o livro busca contar uma história de modo analítico. A obra mostra como Ernest Hemingway se tornou escritor e a análise se foca na importância do ambiente que ele vivenciou: a Paris modernista da década de 1920. Segundo o docente, nos quatro anos em que esteve na capital da França (1922-1926), Hemingway não se tornou apenas um escritor, mas se transformou em um autor de prosa considerada revolucionária. 

“O livro foi escrito numa linguagem mais acessível e está cheio de fotos. É uma obra para quem quer escrever, pois trata de formação de escritores, analisando o caso de Hemingway. Também é uma obra para quem quer conhecer a Paris modernista, pois fala e mostra os lugares icônicos. E é, ainda, uma obra para quem se interessa em ir além dos estereótipos associados a Hemingway, pois desconstrói mitos sobre ele, mostrando a figura humana desse escritor tão conhecido.” 

Na feira, Luís Roberto também realizou uma palestra com o título The magic of creative community (A magia da comunidade criativa). O professor explica que o que ele chama de magia é o efeito que um bom curso de Escrita Criativa tem naqueles que participam dele. Como docente do curso na PUCRS, acredita que a comunidade da Escrita Criativa da Universidade agrega e integra pessoas diversas, cada qual com um percurso, cada qual com sua voz social e percepção de mundo. 

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Ensinando a escrita  

O professor também deu uma palestra sobre s magia da comunidade criativa; / Foto: Arquivo pessoal

Luís Roberto está sempre rodeado por palavras. Para ele, o que torna o curso na PUCRS tão diferente e singular no mercado é que além do tecnólogo, a Universidade oferece o curso em todos os níveis (com certificações, especialização, mestrado e doutorado). Sendo um “celeiro para escritores premiados” (como o autor vencedor do Prêmio Jabuti, Jeferson Tenório), o docente explica que estudantes podem esperar uma visão abrangente das possibilidades existentes para quem quer ser escritor ou busca desenvolver a criatividade na escrita e empregar isso em seu campo de trabalho. 

“A Escrita Criativa da PUCRS forma não só bons profissionais, mas seres humanos que gerem impacto na sociedade. Sou o coordenador da especialização “Escrita Criativa: a arte da narrativa” e posso garantir que o curso oferece tudo que se precisa saber para ser escritor, mas também prima pela diversidade. Com isso quero dizer diversidade de autores e autoras, de gêneros literários abordados sem preconceitos, de professores e professoras que também são escritores. 

Além de seu livro sobre Ernest Hemingway, Luíz Roberto também lançou recentemente o livro organizado em conjunto com Luiz Antonio de Assis Brasil e Andrezza Postay, chamado Como animar uma oficina literária – orientações para professores de Escrita Criativa. Destinado aos professores da área, o livro surgiu da pesquisa conduzida pelo Luís Roberto na PUCRS, em Didática da Escrita Criativa, com foco em Educação Transformadora. Luís explica que a pesquisa visa suprir a carência de material sobre Escrita Criativa, sendo o primeiro livro sobre didática de oficina literária.  

“A pesquisa é vinculada ao Núcleo que o professor Assis Brasil coordena e do qual a Andrezza faz parte como doutoranda. Nós pedimos a reconhecidos professores de oficinas literárias para escreverem ensaios sobre a metodologia que usam. Então o leitor pode esperar relatos de experiências, o que funciona e o que não funciona, como planejar uma oficina, isto é, reflexões sobre o ofício de professor de Escrita Criativa, sugestões sobre como conduzir os encontros e de exercícios a serem utilizados para estimular a escrita”, comenta o professor.

Saiba mais: Conheça escritores que passaram pelo Programa de Pós-Graduação em Letras

Professor, escritor e leitor 

O professor também autografou cópias do seu novo livro “Hemingway em Paris – Como se tornar um escritor revolucionário nos loucos anos 20”. / Foto: Arquivo pessoal

Antes de começar a sua vida de docente, Luís Roberto já era aficionado por livros. Leitor desde criança, o escritor estava sempre lendo, mas inicialmente não pensava em escrever. Ele acredita que a vontade começou durante a adolescência, mas a decisão de ser escritor aconteceu quando, em 2010, mudou-se de São Paulo para Porto Alegre para cursar a Oficina de Criação Literária da PUCRS.  

“Eu trabalhava num grande jornal paulistano, pedi demissão, mudei de cidade, cursei a oficina, descobri o mestrado em Escrita Criativa, depois fiz dois doutorados (um em Teoria da Literatura, outro em Escrita Criativa) e virei professor. Isso tudo me proporcionou contato frequente e sistemático com a criação literária. Ser escritor para mim vai além de descrever, também envolve pensar, refletir, estudar literatura.” 

Há 13 anos, Luís Roberto está em contato direto com estudantes, escritores e amantes da literatura. A sua orientação, enquanto professor, é que os/as estudantes tenham uma “nutrição estética”, isto é, a ampliação do repertório cultural.  

“A partir disso, estímulo os/as alunos/as a encontrar seu próprio jeito de escrever, a serem protagonistas de seu processo formativo para se tornarem os escritores que querem ser. Ver isso acontecer, ser parte disso, ter esse contato diário com a arte literária, é muito recompensador, tanto que hoje para mim os ofícios de escritor e professor se complementam”.  

Conheça os gostos literários do autor 

Livro preferido?  

Acredito em livros preferidos, no plural. É uma lista que só aumenta. Neste momento estou sob o impacto de Os anos, de Annie Ernaux, que li há alguns meses. 

Autor/a preferido?  

Tampouco conseguiria dizer somente um, mas como “convivo” com Hemingway já faz bastante tempo, não tenho como não o citar. 

Qual livro você levaria para uma ilha deserta?  

Um Kindle, porque dá para botar muitos e muitos livros nele, mas se tivesse de ser um livro físico, levaria os contos completos da Lygia Fagundes Telles. 

Que livro brasileiro você levaria para o exterior para representar a literatura brasileira? 

Certamente levaria um dos muitos livros premiados surgidos no ambiente da Escrita Criativa da PUCRS, como o recente Mikaia, da Taiane Santi Martins. 

Em uma palavra, como você define sua a literatura? 

Inquieta. 

Se você pudesse dar apenas uma dica para estudantes que querem aprender a escrever, qual seria?   

Procure um ambiente estimulante, onde haja pessoas apaixonadas pela literatura, que achem o assunto importante e, claro, entendam dele.  

Conheça o curso de Escrita Criativa da PUCRS

Martinho da Vila, artistas negros

Martinho da Vila recebe o Mérito Cultural em cerimônia no dia 22 de novembro. / Foto: Leo Aversa

Em novembro é comemorado o mês da Consciência Negra no Brasil. O mês vai ao encontro da data, 20/11, escolhida para marcar a morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, que se tornou símbolo popular da resistência negra. Além de ser um mês para refletir sobre a condição do negro e do racismo no Brasil, novembro também é um mês de celebrar a cultura afro-brasileira. Pensando nisso, separamos oito nomes de artistas negros para você conhecer, acompanhar e se inspirar.   

1) Martinho da Vila  

O artista carioca nasceu no Duas Barras (RJ), em 12 de fevereiro de 1938. Cantor, compositor e escritor brasileiro, Martinho da Vila se dedica desde 1965 ao samba e atua há anos na Escola de Samba Unidos de Vila Isabel. Lá, compôs grande parte dos sambas-enredo consagrados e colaborou para a criação de temas de inúmeros desfiles. Com mais de 50 anos dedicado à música e cultura brasileira, ele será homenageado pela PUCRS com Mérito Cultural 2023.  

Principais trabalhos: na música, lançou seu primeiro disco Martinho da Vila em 1969. Ele coleciona outros discos de sucesso como Memórias de um sargento de milícias (1971), Canta, canta minha gente (1974), Rosa do povo (1976), O Pequeno Burguês – ao vivo (2008), Rio: Só vendo a vista (2020) e muito mais. Na literatura, já lançou mais de 20 livros, dos quais se destacam Joana e Joanes, um romance fluminense (1999), Ópera Negra (2001), e A rainha da bateria (2009).  

2) Luedji Luna   

Baiana nascida em Salvador em 1987, Luedji Gomes Santa Rita é cantora e compositora de MPB e Jazz. Filha de músico, a artista começou a escrever suas canções aos 17 anos, e na época já cantava informalmente em bares de Salvador. Suas músicas retratam o preconceito racial, feminismo, empoderamento feminino, especialmente da mulher negra. Em suas músicas, Luedji também canta sobre religiões de matriz africana, ervas e costumes brasileiros oriundo da cultura africana. Em 2023, foi uma das atrações musicais do Prêmio Sim à Igualdade Racial.   

Principais trabalhos: Um Corpo no Mundo (2017) e Bom Mesmo É Estar Debaixo D’Água (2020) pelo qual Luedji Luna foi indicada ao Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.   

3) Lucas Litrento   

O escritor alagoense foi vencedor do Prêmio Delfos de Literatura em 2019, com a obra TXOW. Lançado pela Editora da PUCRS, o livro é composto por quinze contos, que possuem inspiração no rap, na literatura brasileira e na fala cotidiana das ruas de Maceió. Ele também venceu o Prêmio Malê de Literatura, da Editora Malê, e foi finalista do Prêmio Oceanos de Literatura em 2021, organizado pelo Itaú Cultural. Além de escritor, Lucas é realizador cinematográfico e produtor cultural, estuda Jornalismo na Universidade Federal do Alagoas e integra os coletivos Mirante Cineclube e Pernoite.   

Principais trabalhos: o livro de contos TXOW, o zine de poesias ROBYN, sua obra de estreia Os meninos iam pretos porque iam e o curta-metragem círculos.  

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4) Oliveira da Silveira   

Falecido em 2009, Oliveira Ferreira da Silveira nasceu em Rosário do Sul em 1941. Em vida, foi um dos maiores intelectuais do Brasil, sendo um dos líderes da campanha pelo reconhecimento do Dia da Consciência Negra em 20 de novembro. Poeta, escritor, e militante do movimento negro, Oliveira cursou Letras na UFRGS e foi na Universidade que começou a se entender enquanto homem negro. Com inspirações em Angela Davis, Martin Luther King, Louis Armstrong entre outros, suas obras buscavam refletir sobre a identidade afro-gaúcha.  

Principais trabalhos: Geminou (1962), Poemas Regionais (1968), Banzo Saudade Negra (1970), Décima do Negro Peão (1974), Praça da Palavra (1970), Pelo Escuro (1977)  

5) Alcione  

Alcione, artistas negros

A artista será homenageada no samba-enredo da Escola de Samba Mangueira em 2024. / Foto: Camila Cunha

Alcione Dias Nazareth é cantora, compositora e multi-instrumentista. Ao longo de sua trajetória artística, lançou mais de 30 álbuns de estúdio e nove ao vivo. É a artista por trás dos sucessos Não Deixe o Samba Morrer e Você me Vira a Cabeça. Em 2021, ela recebeu o o Mérito Cultural da PUCRS. A cantora possui uma grande relação com o Carnaval, tendo fundado, em 1989, o Clube do Samba ao lado de grandes nomes como Dona Ivone Lara, Martinho da Vila e Clara Nunes. Além disso, se tornou membro destacado da Estação Primeira de Mangueira, fundou a Escola de samba mirim da Mangueira e é presidente de honra do Grêmio Recreativo Cultural Mangueira do Amanhã.  Em 2024, ela será homenageada no samba enredo da escola.   

Principais trabalhos: os álbuns A Voz do Samba (1975), Pra que chorar (1977), Alerta geral (1978), Da cor do Brasil (1982), Fogo da vida (1985), Fruto e raiz (1986), Nosso nome: Resistência (1987), Nos bares da vida (2000) e seu último lançamento, Tijolo por Tijolo (2020).    

6) Elisa Lucinda   

Ela é uma poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira, tendo sido vencedora de um Kikito no Festival de Cinema de Gramado pelo filme Por que Você Não Chora?. Em 1998, ela fundou a instituição socioeducativa Casa Poema, que utiliza a poesia falada para capacitar profissionais na sua capacidade de expressão e formação cidadã. Além disso, tem desenvolvido o projeto Palavra de Polícia, Outras Armas, junto à Organização Internacional do Trabalho, pelo qual ensina a arte da poesia falada a policiais, buscando alinhar esses profissionais aos princípios dos direitos humanos e transformar sua forma de operar em relação a questões de gênero e raça. Em 2006, ela recebeu a Ordem de Rio Branco no grau de Oficial suplementar por méritos como poetisa.    

Principais trabalhos: possui os CDs de poesia O Semelhante, Euteamo e suas estreias, Notícias de Mim, Estação Trem – Música e Ô Danada. No cinema, atuou no filme Por que Você Não Chora?. Ela possui uma forte atuação alinhada aos direitos humanos em projetos educativos relacionados à arte da poesia falada.    

7) Seu Jorge  

Seu Jorge é o nome artístico de Jorge Mário da Silva, que é ator, cantor, compositor e multi-instrumentista. Ele já participou do programa No meu canto, da PUCRS Cultura. Seu trabalho mais recente é no ramo da atuação, interpretando o jornalista André no filme Medida Provisória, dirigido por Lázaro Ramos. Ele foi vencedor dos prêmios Grammy Latino, MTV Video Music Brasil, Prêmio Multishow, Troféu Imprensa e Melhores do Ano. No cinema, protagonizou filmes de sucesso, como Cidade de Deus, Tropa de Elite 2 e The Life Aquatic. Já sua carreira musical destaca-se pelos sucessos Amiga da Minha Mulher, Mina do Condomínio, Burguesinha e Carolina.    

Principais trabalhos: no cinema, seus principais filmes são Cidade de Deus (2002), interpretando Mané Galinha; The Life Aquatic with Steve Zissou (2004), como Pelé dos Santos; Tropa de Elite 2 (2010), com o personagem Beirada; e, mais recentemente, o filme Marighella (2021), onde é o protagonista, representando o guerrilheiro. Já no âmbito musical, destacam-se os álbuns Ana & Jorge (2005), América Brasil (2007), Cru (2004) e Músicas para Churrasco, vol. 1 (2011) e vol. 2 (2015).   

8) Arthur Bispo do Rosário   

Artista visual nascido em 1911 no Sergipe, Arthur Bispo do Rosário desenvolveu suas obras enquanto estava internado em uma instituição psiquiátrica. Em 1938, enquanto trabalhava como empregado doméstico, na casa do advogado Humberto Leone, afirmou ter uma revelação divina e, após perambular por dias, chegou ao Mosteiro de São Bento, no centro do Rio de Janeiro, encaminhado a um hospício. Sua arte foi construída de maneira improvisada: para os bordados, utilizava linhas azuis desfiadas dos velhos uniformes dos internos e para as demais realizações, eram usados objetos, como canecas, vassouras e garrafas e materiais como pedaços de madeira, arame, papel e fios de varal. 

Principais trabalhos: suas obras não foram nomeadas, no entanto, ainda em vida o artista chamou a atenção dos apreciadores de arte e teve seus trabalhos exibidos na mostra Margem da Vida, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, embora tenha optado por não ir à exposição. Atualmente, o Museu Bispo do Rosário, na capital carioca, leva o seu nome e preserva suas obras, sendo aberto à visitação de terça a sexta-feira.    

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GRADUAÇÃO PRESENCIAL

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Laura Utz, coordenadora de Iniciação Científica da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, ressalta a importância da Iniciação Cientifica. / Foto: Giordano Toldo

Na quinta-feira, dia 26 de outubro, aconteceu a cerimônia de premiação dos trabalhos destaque do 24º Salão de Iniciação Científica e do Espaço Jovem Cientista, no Teatro do prédio 40 da PUCRS. Os eventos aconteceram no início de outubro, com centenas de pesquisas apresentadas por alunos de graduação e estudantes de Ensino Médio.

Para a coordenadora de Iniciação Científica da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Laura Utz, a premiação celebra a excelência dos trabalhos apresentados no evento, reconhece o mérito dos alunos envolvidos com a Iniciação Científica e incentiva os alunos premiados continuarem suas pesquisas.

“A Iniciação Científica é extremamente importante para a formação profissional. Mesmo para aqueles que não seguirão uma carreira de pesquisador esta experiência é muito enriquecedora”, adiciona.

Premiados no Salão de Iniciação Científica

Em sua 24ª edição, o Salão de Iniciação Científica teve 505 trabalhos apresentados, sendo que 52 obtiveram nota máxima e, assim, foram reconhecidos como trabalhos destaque. Além disso, seis estudantes foram vencedores, um em cada grande área do conhecimento, além de três trabalhos agraciados com menção honrosa. Conheça quais são eles:

Categoria premiação Estudante Título do trabalho
CIÊNCIAS DA SAÚDE MATHEUS RIBEIRO CESARINO LITERACIA E EDTECH: UM ESTUDO SOBRE O IMPACTO DO GRAPHOGAME NA ALFABETIZAÇÃO
CIÊNCIAS HUMANAS JOÃO ANTÔNIO VALADÃO LEAL MODOS ESQUEMÁTICOS EM UMA AMOSTRA DE HOMENS COM TRANSTORNO DEPRESSIVO PERSISTENTE
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS BRENDDA HEROK LENUZZA MONITORAMENTO DA REPERCUSSÃO INTERNACIONAL SOBRE O GOVERNO LULA POR MINERAÇÃO DE TEXTO NO FACEBOOK
CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS LEONARDO JOSÉ BARBOSA MARTINS AVALIAÇÃO DA ALTURA DE LEITO E DO USO DE ESFERAS DE VIDRO NA EXTRAÇÃO DE COMPOSTOS DE MICROALGAS POR FLUIDO SUPERCRÍTICO
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E CIÊNCIAS AGRÁRIAS BRUNO KENDI MAKIYAMA CARACTERIZAÇÃO DE BIOMARCADORES DE SENESCÊNCIA REPLICATIVA EM CULTURAS PRIMÁRIAS DE LINFÓCITOS NA OBESIDADE
LINGUÍSTICA E LETRAS ARTHUR TREIN AVALIAÇÕES ATITUDINAIS DE PROFISSIONAIS BRASILEIROS DE INGLÊS FRENTE A VARIEDADES NATIVAS DA LÍNGUA
MENÇÃO HONROSA CATEGORIA PET GEÓRGIA DUTRA SOMERFIELD RELATO DE PERCEPÇÕES ACERCA DA PRODUÇÃO ORAL DO PORTUGUÊS POR ALUNOS ESTRANGEIROS DO PROGRAMA PPE-PUCRS
MENÇÃO HONROSA CATEGORIA PEGA MATHEUS RIBEIRO CESARIN DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INTERESSADOS EM PARTICIPAR DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS MULTICOMPONENTE

Premiados no Espaço Jovem Cientista

No Espaço Jovem Cientista deste ano foram 621 trabalhos inscritos e 160 trabalhos selecionados para apresentação, representando 44 escolas públicas e privadas de Porto Alegre, Região Metropolitana e interior do estado em níveis fundamental, médio e técnico. Ao todo, foram 21 premiados como trabalhos destaque:

Nome da Escola Título do trabalho
COLÉGIO FARROUPILHA Uso de inteligência artificial como facilitador e acelerador do processo de criação de um negócio virtual
COLÉGIO FARROUPILHA A escassez de doações de sangue: adolescentes como potenciais doadores sanguíneos
COLÉGIO FARROUPILHA Níveis de permissividade dos responsáveis e o consumo precoce de bebidas alcoólicas por adolescentes entre 14 e 17 anos.
COLÉGIO JOÃO PAULO I O que é discalculia, quais os sintomas, causas, dificuldades e estratégias para

aperfeiçoar o ensino aos discalcúlicos

COLÉGIO JOÃO PAULO I Análise Filosófica das Manifestações das Diferentes Noções do Conceito de Verdade na Era da Informação
COLÉGIO LA SALLE SANTO

ANTÔNIO

Agressão Virtual, Consequência Real: cyberbullying e suas consequências no

desenvolvimento escolar

COLÉGIO MARISTA GRAÇAS Intersexualidade: como a aceitação das pessoas intersexo afeta a vida delas na

sociedade?

COLÉGIO MARISTA ROSÁRIO Neuromarketing: estratégias utilizadas para persuadir o consumidor e o seu impacto no consumismo.
COLÉGIO MARISTA ROSÁRIO Educação sexual no contexto escolar.
COLÉGIO NOSSA SENHORA

DE FÁTIMA SANTA MARIA

A importância da inclusão da literatura infantil na alfabetização de crianças surdas

da cidade de Santa Maria

COLÉGIO NOSSA SENHORA

DE FÁTIMA SANTA MARIA

Resultância da deseducação financeira nas escolhas da juventude brasileira
COLÉGIO RAINHA DO BRASIL Os impactos gerados pela ausência da educação financeira na formação estudantil da sociedade brasileira
COLÉGIO ROMANO

SENHOR BOM JESUS

Musicoterapia
COLÉGIO ROMANO

NOSSA SENHORA

AUXILIADORA

Robótica Sustentável
COLÉGIO SANTA

TEREZA DE JESUS

ALÉM DO ESPECTRO: quebrando as barreiras da exclusão de pessoas autistas

no ambiente escolar regular

EMEF 1º DE MAIO Coleta de resíduos recicláveis na EMEF 1º de Maio.
ESCOLA E

FACULDADE SÃO MARCOS

Uma alternativa ao ensino da Relatividade Restrita para o ensino médio sem o uso do postulado sobre a luz
ESCOLA SESI MONTENEGRO Projeto RioSat
ESCOLA SESI MONTENEGRO CITRUS ENERGY
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO

GUILHERME SCHMIDT

Pulseira para pessoas com deficiência visual severa na indústria – fase 2
REDE MUNICIPAL

DE EDUCAÇÃO EM ESTEIO

Perícia Criminal: uso da papiloscopia e de vestígios biológicos na identificação do

sujeito

 

25 anos do Salão de Iniciação Científica

A 25ª edição do Salão de Iniciação Científica já tem data para acontecer: 3 a 7 de junho de 2024. Nesta edição especial, o Seminário Interno de Avaliação da Iniciação Científica da PUCRS será incorporado ao SIC.

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Estudantes dos Programas de Pós-graduação da PUCRS apresentaram suas pesquisas e participaram de oficinas 

Gabriela Heck faz doutorado no Programa de Pós Graduação em Educação. / Foto: Giordano Toldo

Entre os dias 24 e 25 de outubro, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS promoveu o Conexão Pós: evento destinado ao compartilhamento de pesquisas conduzidas pelos mestrandos e doutorandos dos Programas de Pós-Graduação (PPGs) da Universidade no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Com mais de 500 inscritos, o evento também contou com a presença de professores, estudantes da graduação, egressos e palestrantes.  

A conferência de abertura aconteceu no Teatro do Prédio 40 e foi conduzida pelo professor Ésper Abrão Cavalheiro, presidente da Comissão de Elaboração do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG 2021-2030). A programação do segundo dia aconteceu no prédio 50, onde pesquisadores de diferentes áreas puderam se integrar e encontrar pontos de conexão em suas pesquisas, contribuindo para a colaboração e a interdisciplinaridade dos programas.  

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Para Gabriela Heck, bióloga e doutoranda do Programa de Pós Graduação em Educação, o evento foi uma ótima oportunidade de conhecer outras pesquisas e pesquisadores de várias áreas. Além disso, a jovem também sentiu que o Conexão Pós serviu para mostrar a dimensão da pesquisa realizada dentro da Universidade. A doutoranda estuda a temática Reflexões sobre a Participação de Pessoas com Deficiência no Campo Científico: uma Aproximação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e a sua pesquisa se encaixa no objetivo 4 (Educação de qualidade)

“Para a minha carreira acadêmica esse tipo de evento é muito importante, principalmente, porque estou no meu período de formação para me tornar pesquisadora. Essas conexões com assuntos relacionados à minha pesquisa e também o contato com temáticas diferentes acabam nos dando novos horizontes e novas ideias, algo que é muito importante nessa constituição de pesquisador”, explica. 

O evento aconteceu entre os dias 24 e 25 de outubro e contou com a participação de estudantes de mestrado e doutorado, professores, palestrantes e alunos/as de graduação. / Foto: Gabriel Pedroso

O Conexão Pós também foi uma chance para que os mais de 200 estudantes de mestrado e doutorado mostrassem para o público suas pesquisas. Ao traduzir seus projetos para fora da pós-graduação, é possível as outras pessoas conheçam a diversidade de temas estudados na Universidade e o impacto que a ciência gera na sociedade. Dentro da PUCRS, a formação é pensada para ser abrangente e, como explica o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS, Carlos Eduardo Lobo e Silva, o/a estudante do mestrado e doutorado precisa ir além da sala de aula.  

“Isso significa que, apesar da sala de aula continuar sendo importante fonte de informação, ela não pode ser exclusiva. É necessário ter a vivência, atividades que enriqueçam o repertório dos estudantes. Portanto, nós valorizamos o Conexão Pós por ser um momento de integração entre os/as alunos/as, de troca, de experiência e compartilhamento. Isso faz parte de uma boa formação, porque vai muito além de apenas apresentar um trabalho.”  

Para Michele Klotz da Rosa, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica, o evento foi muito proveitoso porque ela teve a oportunidade de encontrar com outros pesquisadores, fazer networking, pensar em novas ideias para futuros projetos e parcerias. No mestrado, Michele está desenvolvendo sua pesquisa em Fragilidades no apoio social à Pessoa Idosa e a Síndrome da Insuficiência Familiar: uma Revisão de Escopo e seu projeto está relacionado ao objetivo 3 (Saúde e Bem-estar). “Foi uma grande oportunidade e também serviu de treinamento para minha banca do mestrado.” 

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Além das apresentações, o evento também contou com palestras e oficinas sobre temas como saúde mental na pós-graduação, oportunidades de internacionalização, inteligência artificial na pesquisa, divulgação científica e cases de pesquisadores empreendedores. Durante o evento também foram anunciados os projetos vencedores do Programa Hangar, que busca conectar pesquisas acadêmicas e o ecossistema de inovação da PUCRS buscando explorar oportunidades de negócios a partir de pesquisas científicas.  

Inscrições abertas para o Mestrado e Doutorado na PUCRS