Não fossem as mudanças nas políticas de auxílio, a crise social que atingiu o Brasil em 2021 poderia ter sido muito menos aguda. / Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
No início de 2021, segundo ano da pandemia de Covid-19 no país, o Auxílio Emergencial foi interrompido por três meses. Posteriormente, o pagamento foi retomado, mas com valores e cobertura bem menores do que no primeiro ano da pandemia. Não fossem essas mudanças, a enorme crise social que atingiu o país em naquele ano poderia ter sido muito menos aguda. Se a taxa de pobreza aumentou 4,6 pontos percentuais entre 2020 e 2021, 3,4 pontos podem ser atribuídos a variações nas políticas de auxílio. E se a extrema pobreza aumentou 1,9 pontos percentuais, 1,8 pontos se devem também àquelas variações. Em relação à enorme desigualdade, que separa ricos e pobres no país, não fosse a redução dos auxílios ela teria caído entre 2020 e 2021.
Essas e outras conclusões estão reunidas em um estudo produzido pelo PUCRS Data Social, em parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), Observatório das Metrópoles e a Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina (RedODSAL). Os dados são provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o recorte adotado é o das 22 principais regiões metropolitanas do país, conforme os critérios estabelecidos pelo IBGE.
Segundo Andre Salata, coordenador do PUCRS Data Social e um dos autores do estudo, apesar dos problemas de implementação e focalização, em 2020 o Auxílio Emergencial foi o grande responsável por segurar as taxas de pobreza e desigualdade diante de um mercado de trabalho fortemente atingido pela pandemia.
“Já em 2021, enquanto o mercado de trabalho se recuperava, as variações nas políticas de auxílio jogaram as desigualdades e as taxas de pobreza lá para cima, atingindo recordes históricos. Ou seja, a crise social de 2021 poderia ter sido, no mínimo, bastante amenizada”, destacou.
O objetivo do estudo foi analisar mais detalhadamente as causas das variações nos indicadores de pobreza e desigualdade no período mais agudo da pandemia de covid-19 no Brasil. Para tanto, foram utilizadas técnicas de decomposição estatística por fontes de renda. Desse modo, o estudo traz evidências robustas e detalhadas acerca dos fatores responsáveis pelas variações dos indicadores sociais no período mais crítico da pandemia.
No mês de maio deste ano, a Organização Mundial de Saúde decretou o final da pandemia de Covid-19. Declarada como pandemia no início de 2020, a Covid-19 provocou, além de mais de 700 mil mortes no Brasil até o momento, uma crise social nos grandes aglomerados urbanos do país. No conjunto das vinte e duas principais regiões metropolitanas do Brasil, a taxa de pobreza subiu de 26,4% para 31,4% entre 2019 e 2021, o que significa que mais de 4,5 milhões de pessoas caíram para baixo da linha de pobreza. A renda domiciliar per capita média sofreu queda de 12,8% nos dois primeiros anos da pandemia, afetando principalmente os estratos mais baixos, e assim fazendo a desigualdade subir.
O estudo mostra, no entanto, que a dinâmica dos indicadores sociais está longe de ser uniforme quando comparamos o primeiro (2020) e o segundo (2021) anos da pandemia, e que sua variação está diretamente relacionada com as políticas de transferência de renda, destacando-se o Auxílio Emergencial. Entre 2019 e 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19 no Brasil, houve clara redução da desigualdade e uma variação discreta – ainda que positiva – das taxas de pobreza. Já no segundo ano da pandemia, no entanto, entre 2020 e 2021, o quadro muda bastante, com tendência de aumento muito significativo tanto da desigualdade quando da pobreza monetária.
Estudo foi realizado a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc), do IBGE. / Foto: Envato Elements
Segundo o estudo, a explicação para tamanha mudança de rota, em um espaço tão curto de tempo, se encontra em dois fatores: primeiro, na dinâmica da renda auferida no mercado de trabalho, duramente afetada pela pandemia; segundo, nas variações das principais políticas de auxílio.
Se, entre 2019 e 2020 a piora da concentração da renda do trabalho puxou a desigualdade para cima, o aumento do montante de rendimentos provenientes do Auxílio Emergencial a trouxe para baixo, fazendo um importante contrapeso que resultou na melhoria da distribuição de rendimentos naquele período e, também, na contenção do aumento da pobreza. Já no segundo ano da pandemia (2020-2021), entretanto, as variações nas políticas de transferência de renda se constituíram no principal fator, puxando a desigualdade e a pobreza para cima. Como consequência, em 2021 os níveis de desigualdade e pobreza atingiram os maiores valores da série histórica.
O estudo aponta que, em 2021, a recuperação do mercado de trabalho já puxava a desigualdade para baixo, e pouco contribuía para o aumento da pobreza. No entanto, as variações nas políticas de auxílio mais do que compensaram, negativamente, aquelas tendências, fazendo a desigualdade e a pobreza subirem.
“Em 2021 a vacinação em massa já começou a permitir um retorno mais seguro da atividade econômica, contribuindo para recuperação da renda dos mais pobres. No entanto, neste mesmo ano houve fortes e abruptos cortes no Auxílio Emergencial, não nos permitindo aproveitar aquela tendência positiva”, explica Marcelo Ribeiro, professor do IPPUR-UFRJ e pesquisador do INCT Observatório das Metrópoles.
Na última semana, o Escritório de Cooperação Internacional da PUCRS promoveu um evento de despedida para os 32 estudantes internacionais que estiveram em período de mobilidade acadêmica presencial na Universidade, neste semestre. O grupo foi formado por alunos de dez países: Alemanha, Áustria, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Itália, Japão, México e Suécia.
O evento reuniu os estudantes internacionais, a equipe da Mobilidade Acadêmica e os Amigos Universitários no Centro de Convivência para um coquetel e entrega de lembranças — um vídeo com fotos relembrando os momentos ao longo do semestre abriu o encontro. A coordenadora do Escritório, Carla Bonan, celebrou o desenvolvimento dos estudantes e reiterou que as vivências e aprendizados os acompanharão durante sua formação acadêmica. Para o estudante da Sophia University, no Japão, Kyuzo Kato, a experiência internacional foi transformadora.
“Permaneci dois semestres na PUCRS e pude aprender coisas que não teria a oportunidade no Japão. Foi maravilhoso estar aqui”, celebrou o estudante do Departamento de Estudos Luso-Brasileiros da instituição japonesa.
Já para a estudante de comunicação Ana Karina Fuentes Tabuada, da Uniminuto, na Colômbia, a oportunidade de desenvolvimento pessoal e acadêmico foi transformadora.
“Minha experiência acadêmica neste semestre foi incrível, onde pude aprender, fazer amigos e conhecer culturas diferentes. Momentos que sempre levarei comigo”, adicionou.
Além dos estudantes internacionais que estiveram presencialmente na PUCRS, outros 83 alunos integraram atividades de forma remota em 2023/2. Disciplinas como Português para Estrangeiros, Educação Especial e Processo Inclusivo e Influenciadores e Estratégias de Marketing receberam estudantes de seis países.
No mês em que a Universidade completa 75 anos, um dos espaços mais essenciais também faz aniversário: a Biblioteca Central Ir. José Otão está completando 45 anos de história. Originada a partir do acervo do Colégio Rosário em 1940, a Biblioteca se mudou para o Campus da PUCRS em 1967. Pouco mais de uma década depois, passou a ocupar uma área de dez mil metros quadrados no centro do Campus, no atual prédio 16 da Universidade, tendo sido oficialmente inaugurada no dia 29 de novembro de 1978.
Conheça mais sobre a história da Biblioteca
Repleta de livros, revistas, periódicos e muitos outros materiais físicos e digitais, e tendo sido palco de diversas exposições culturais e científicas, a Biblioteca da PUCRS constitui um dos mais importantes espaços acadêmicos do Brasil e da América Latina. Confira seis curiosidades sobre esse ambiente tão especial e querido pela comunidade universitária:
O livro mais antigo da Biblioteca é do ano de 1563: Loukianou Apanta, escrito por de Samósata Luciano, é um livro de filosofia e literatura grega, com texto em latim e grego.
Hoje em dia, a Biblioteca conta com as tecnologias de autoempréstimo e autodevolução de materiais por meio da leitura de código de barras e de etiquetas de radiofrequência (RFID), entre vários outros recursos. Mas sabia que nem sempre foi assim? Antes da automação das bibliotecas, os bibliotecários elaboravam fichas catalográficas, que eram datilografadas ou impressas individualmente em papéis mais espessos, e as organizavam em extensos ficheiros, constituindo assim os catálogos físicos do acervo. Também eram utilizadas fichas para registrar o empréstimo dos livros. O catálogo de fichas em papel foi utilizado até 1994, quando foi finalizada a migração para o sistema informatizado Aleph.
A Biblioteca passou por várias transformações até alcançar a imponência e magnitude que tem hoje. Entre 2006 e 2008, ocorreu a reforma para ampliação do prédio, que originalmente tinha dez mil metros quadrados, para 21 mil metros quadrados. Essa ampliação ocorreu por meio da integração de uma torre de 14 pavimentos à estrutura já existente. Durante esse período, os serviços da Biblioteca seguiram funcionando normalmente, com algumas adaptações.
Nem só de livros no tradicional formato de capa dura vive a Biblioteca da PUCRS: além deles, a Biblioteca possui os mais diversos tipos de materiais no acervo, como livros em Braille, livros falados em CD, disco de vinil, livros em miniaturas, livros eletrônicos, bases de dados, periódicos impressos e eletrônicos, cartazes e álbum de fotos de cinema, entre outros.
Em busca de um material específico, mas não sabe o título dele? Sem problemas! No OMNIS, além de pesquisar pelo título de uma obra, é possível fazer a busca por autor, assunto e até mesmo por personagens fictícios! Confira no vídeo!
Franciele Oliveira é aluna do sétimo semestre de Ciências Contábeis/ Foto: Giordano Toldo
Natural de Cachoeira do Sul, Franciele Oliveira sempre sonhou em ingressar em uma universidade. O desejo de cursar uma graduação, no entanto, precisou ser adiado: a dificuldade econômica, questão que atinge 70% dos interessados em concluir o Ensino Superior, conforme levantamento do Instituto Semesp, afetou sua trajetória acadêmica. Motivada a realizar suas metas e ciente do benefício de 80% de desconto nos cursos de graduação e pós-graduação para funcionários, Franciele começou a trabalhar na PUCRS e, hoje, está cursando o sétimo semestre de Ciências Contábeis na PUCRS.
“Trabalhei em vários prédios da PUCRS. Mas foi quando comecei a trabalhar na reitoria, onde fica a contabilidade, que conheci pessoas que me incentivaram a retomar meus estudos. Então, terminei o Ensino Médio, pois faltava apenas uma prova, afinal já havia feito Enem antes e tirei uma nota boa o suficiente para concluir a educação básica”, relata ela.
Fundado na PUCRS em 1947, o curso de Ciências Contábeis é um dos mais antigos da Universidade e também uma das profissões mais antigas do mundo, tendo surgido com a necessidade de registrar transações comerciais. Contadores/as são responsáveis pelo controle patrimonial e report de informação às pequenas, médias e grandes empresas visando a sustentabilidade econômico-financeira que influenciam diretamente nos processos decisórios. Quem se forma na graduação em Ciências Contábeis da Escola de Negócios sai pronto/a para atuar nas mais diversas áreas da contabilidade como controladoria, auditoria interna e independente, consultoria, planejamento tributário, perícia, empreendedorismo, carreira acadêmica e muito mais.
A coordenadora do curso, a professora Sandra de Vargas, destaca alguns dos principais diferenciais da graduação da PUCRS.
“Trabalhamos com desenvolvimento de ideias e projetos inovadores dentro de disciplinas, maratonas de inovação, e programas específicos de empreendedorismo, principalmente relacionados ao Tecnopuc. Além disso, é realizado no Estúdio de Finanças, com a participação dos estudantes, atendimentos à comunidade para esclarecer dúvidas em relação ao imposto de renda pessoa física, abertura de MEI (microempreendedor individual), além de outras demandas relacionadas à legislação fiscal e tributária”, pontua a docente.
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Escola de Negócios conta com diversos espaços de aprendizagem à disposição dos alunos/ Foto: Giordano Toldo
Em termos curriculares, o curso conta com um corpo docente de excelência, que é amparado pelo Núcleo de Desenvolvimento Pedagógico (NIP), que atua na formação e atualização das práticas pedagógicas. Há também o Seminário Anual de Desenvolvimento Docente da Pró-Reitora de Graduação, que atua em atualização de temáticas e tendências contemporâneas da Educação Superior.
Além de todos os aspectos relacionados aos currículos, Sandra destaca as estruturas existentes na Escola de Negócios, que permitem a ampliação dos conhecimentos, inserção e experimentação das práticas de gestão. Entre elas, estão as ligas de estudantes, formadas a fim de proporcionar a troca de conhecimentos, validação de ideias, cocriação e o encontro com experiências além da sala de aula. Há também a Empresa Júnior Legacy, que viabiliza a prática de consultoria em projetos e organizações dos mais diversos portes e segmentos, o Laboratório de Experiência do Consumidor (Labex) e a Agência Experiencial, que proporciona aos alunos um primeiro contato com o mercado de trabalho.
Esses espaços que proporcionam atividades práticas impactam significativamente na aprendizagem dos alunos. Para Sandra, é de suma importância que as aulas expositivas sejam complementadas por atividades práticas, como estudos de caso, simulações, projetos e estágios, que permitam aos alunos aplicarem os conceitos teóricos em situações reais e desenvolver habilidades de solução de problemas. Tais práticas proporcionam aos alunos experiências de aprendizagem autênticas e significativas.
“Essas atividades estimulam a colaboração, a resolução de problemas em equipe, a tomada de decisões e a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos, contribuindo para a formação integral do aluno. O currículo é considerado uma construção social e cultural em permanente diálogo com a sociedade, tornando explícitas as experiências de ensino e de aprendizagem vividas pela comunidade acadêmica. Os laboratórios e as ofertas imersivas cumprem esse objetivo”, acrescenta.
Franciele conta que os laboratórios e as salas de mentoria são os espaços que ela mais utiliza. Além disso, destaca as melhorias recentes da graduação e o empenho da professora Sandra em trazer avanços para o curso. “Ela vai trazer aulas práticas das rotinas contábeis, trouxe o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), onde fazemos Imposto de Renda para a população que não pode pagar, e também parcerias com grandes empresas, inclusive a empresa que trabalho no momento”, diz a estudante.
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Egressos do curso saem preparados para enfrentar os mais diversos desafios do mercado de trabalho/ Foto: Giordano Toldo
Quem que se forma no curso de Ciências Contábeis da PUCRS sai, sem dúvida, preparado para os desafios do mercado – que possui várias e diversas oportunidades de atuação. A coordenadora Sandra explica que a formação do contador, em sua essência, é uma formação técnica, em que os profissionais podem aplicar seus conhecimentos em qualquer tipo e porte de organização. “Podem atuar como contadores de empresas públicas ou privadas, controllers, auditores, peritos e também como empreendedores da contabilidade ou de qualquer outra área.”
Para aqueles que estão pensando em seguir essa carreira, a docente enumera os principais motivos para escolher cursar Ciências Contábeis na PUCRS:
Em meio a tantas possibilidades e oportunidades que a Universidade oferece, Franciele se orgulha de ter escolhido a PUCRS para cursar sua graduação.
“Quando comecei a estudar, fiquei encantada com toda a estrutura que a PUCRS oferece. Os professores são sempre superatenciosos e muito motivadores. Quando entrei na Universidade, mal sabia ligar o computador, e o Fausto, que trabalha no laboratório, me ajudou muito nesse momento. Tenho muito orgulho de estudar e de ter trabalhado em uma instituição com tanta história e oportunidades. Ficarei feliz em dizer que sou filha da PUCRS”, afirma a estudante.
ESTUDE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA PUCRS
O júri simulado faz parte da disciplina Ambiência Jurídica e Organização Judiciária do curso de Direito da PUCRS. / Foto: Giordano Toldo
Alunos e alunas do primeiro semestre do curso de Direito da PUCRS participaram esta terça-feira (28) do júri simulado sobre o caso envolvendo o ator Johnny Depp e a atriz Amber Heard. A aula prática de simulação faz parte da ementa de Ambiência Jurídica e Organização Judiciária, disciplina ministrada pelo professor da Escola de Direito Álvaro Severo no primeiro semestre do curso. Nela, os/as estudantes têm a possibilidade de vivenciar pela primeira vez a profissão que escolheram por meio de um caso de grande repercussão midiática. Em outros anos, já foram usados casos fictícios como o de “Quem Matou Sara?” (série da plataforma Netflix) e casos baseados em fatos reais como o de “Amor e Morte” (série da plataforma HBO Max).
Neste semestre, o professor está utilizando o caso do ex-casal de Hollywood, que começou a ganhar notoriedade em 2022, quando Depp e Heard foram aos tribunais. No entanto, o júri simulado precisou passar por uma adaptação para entrar nos moldes da justiça brasileira. Alvaro Severo explicou que, no Brasil, para um caso ir a júri, é preciso existir um dolo, ou seja, a tentativa ou intenção de matar alguém. No júri simulado da Escola de Direito, foi utilizado como base o documentário da Netflix “Depp x Heard”. No caso adaptado para o tribunal fictício, a ré (Amber Heard) jogou uma garrafa na cabeça da vítima (Johnny Depp) e esse foi o motivo do julgamento de tentativa de assassinato.
“A partir disso, os/as alunos/as são divididos conforme o sistema judiciário brasileiro: juízes/as, acusação, defesa, testemunhas e jurados/as. Os dois lados elaboram suas respectivas teses durante a acusação e defesa para depois ter um veredito favorável ou não à ré. É sempre muito importante a participação dos alunos/as, porque assim, desde o primeiro semestre, eles têm contato com o público, praticando a oratória e aplicando os conceitos do Direito aprendidos em sala de aula”.
Jordan Porto Rodríguez e Livia Werenicz Rodríguez, estudantes do primeiro semestre do curso de Direito. / Foto: Giordano Toldo
Os júris simulados são um grande diferencial do curso de Direito da PUCRS e para os/as estudantes que estão chegando na Universidade essa primeira experiência é muito rica. Livia Werenicz Rodríguez e Jordan Porto Rodríguez foram designados para serem jurados. Tanto Livia quanto Jordan viram essa ligação entre teoria e prática como um grande atrativo para iniciar os estudos na Universidade.
“A gente sempre ouvia e via os diferenciais da PUCRS, principalmente pela questão prática, e eu sempre busquei isso. Estar na sala de aula, tendo acesso ao conteúdo, é muito diferente do que estar na prática de júri. Porque é ali que conhecemos melhor as posições dentro da área no sistema judiciário”, explica Jordan.
Para Livia Werenicz, essa participação também foi bem especial. Assim como Jordan, a aluna ingressou no curso de Direito da PUCRS pelo Prouni e ficou encantada pelas possibilidades dentro da Universidade. “Não imaginei que a gente teria acesso a tanta coisa assim, como o júri simulado, por exemplo. Sinto que aqui dentro tem muito mais coisas e oportunidades desse tipo, diferente de outras Universidades”.
O júri simulado seguiu o padrão brasileiro, bem diferente do sistema americano mostrado em séries e filmes. Para Jordan, o caso já se tornou importante no Direito, então poder vivenciar isso, mesmo que de forma simulada, tornou a experiência ainda mais emocionante. “Sendo jurado, consegui ter um entendimento mais completo do caso, ouvindo meus colegas como acusação e defesa. Além de ser uma aula, o evento também foi divertido pelas encenações de todos. Foi uma grande experiência”.
Júlia Pereira e Taís Silveira também são estudantes de Direito na PUCRS e ficaram na plateia durante o júri. Para elas, a experiência foi importante porque nenhuma das duas tinha visto um júri de perto.
“Eu já sabia que a prática acontecia na PUCRS e foi uma coisa que me empolgou muito. De cara eu quis participar e com certeza foi uma das coisas que mais me motivou a entrar no curso”, enfatizou Júlia.
Mesmo sendo uma disciplina do primeiro semestre, o professor Alvaro Severo explica que tudo é feito pelos/as estudantes e que seu papel é apenas de auxiliar nas dúvidas. “Fui apenas um orientador, mas quem constrói essa atividade são os/as alunos/as”, finaliza.
Com 75 anos de tradição, o curso se destaca por seu corpo docente qualificado, suas possibilidades de intercâmbio, e por oferecer aos estudantes diversas oportunidades de empregabilidade com escritórios conveniados. A PUCRS capacita estudantes para atuarem em diversas áreas no Direito, como advocacia privada ou pública, magistratura, entre outros.
Na Universidade, os/as estudantes também têm a oportunidade de aprender através dos programas de assistência jurídica gratuitos para a comunidade. Mais de 60 mil pessoas já foram beneficiadas pelo atendimento de diferentes esferas, como Direito Civil e Direito do Consumidor. A PUCRS também se destaca por ser o único curso de Direito no Brasil a oferecer dupla diplomação com a Universidade de Parma, na Itália.
O reitor Ir. Evilázio Teixeira é membro da Junta Diretiva da Columbus e representante da Associação no Brasil. / Foto: Giordano Toldo
Entre os dias 27 e 28 de novembro acontece o Encontro de Reitores sobre Universidades Inovadoras, promovido pela Associação Columbus – com sedes em Paris e Genebra -, em parceria com a PUCRS. Com presença de representantes de 30 universidades da Europa e da América Latina, o encontro é um espaço para debater e compartilhar experiências sobre o futuro da educação superior e a transformação que a inovação promove nas atividades de investigação e ensino-aprendizagem.
A programação acontece no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e contou com a presença do reitor Ir. Evilázio Teixeira, que é membro da Junta Diretiva da Columbus e representante da Associação no Brasil. Para o reitor, sediar o encontro é uma oportunidade para evidenciar a importância e o protagonismo da Universidade no cenário nacional e internacional, neste ano em que a PUCRS celebra 75 anos.
“Somos uma presença reconhecida no campo da inovação. Exemplo disso é o fato de que a PUCRS, por meio de seu Parque Tecnológico, foi reconhecida na Conferência da Tríplice Hélice, em Barcelona, como o quarto Ecossistema de Inovação Global. Portanto, temos muito pelo que nos alegrar com toda comunidade acadêmica. E o fato de sediarmos esta importante Assembleia da Columbus fortalece nosso posicionamento de buscarmos cooperação e alianças estratégicas”, comenta.
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O programa inclui conferências e mesas redondas, onde serão analisados novos modelos educacionais e oportunidades que surgem a partir da pesquisa e inovação. Alguns dos eixos temáticos do evento contemplam a importância estratégica da inovação nas universidades, modelos inovadores de ensino e aprendizagem, conexões entre pesquisa e transferência de tecnologia, e promoção do empreendedorismo universitário, gestão inovadora e colaboração internacional.
A conferência de abertura El ecosistema de innovación como vector de transformación de la Universidad y la sociedad foi conduzida pelo Superintendente de Inovação da PUCRS, professor Jorge Audy. Além das mesas de debate, o evento também contempla visitas a alguns espaços do Tecnopuc, como os hubs de Saúde, Agronegócio, Inteligência artificial e Educação.
Na quarta-feira, dia 29 de novembro, a Associação Columbus promove a Assembleia de Membros, apresentando os resultados das atividades realizadas pela associação e as novas orientações e linhas de trabalho para o biênio 2023-2025.
Criada pela Associação Europeia de Universidades (EUA) e pela Associação de Universidades Latino-Americanas (AULA), Columbus é a primeira rede multilateral de executivos universitários. A associação, a qual a PUCRS integra, é uma ponte eficaz na cooperação internacional no Ensino Superior entre a Europa e a América Latina, promovendo o crescimento, a inovação e o desenvolvimento das suas universidades membros. Atualmente é formada por uma rede com 41 universidades em 13 países: Argentina, Irlanda, Itália, Brasil, México, Chile, Colômbia, Nicarágua, Portugal, Costa Rica, Peru, Equador e Venezuela.
Por meio do Projeto Institucional de Internacionalização (PUCRS-PrInt), docentes da Universidade podem participar como professores visitantes em universidades parceiras e também realizar missões no exterior. A partir dessa oportunidade, o compartilhamento de informações, dados e resultados de pesquisas podem ser multiplicados e debatidos com diferentes perspectivas de professores internacionais. Além disso, os professores podem desenvolver novas parcerias estratégicas para ensino e impacto científico. Conheça alguns dos professores em docência no exterior:
Atuando como professor visitante na Universidade de Newcastle, no Reino Unido, o docente da Escola de Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento, Adalmir Marquetti, pode finalizar livro que será publicado pela Editora Routledge com o título “Unequal Development and Capitalism: Catching up and Falling behind in the Global Economy”, onde fala sobre os processos históricos de desenvolvimento de 40 países asiáticos, 20 da América Latina, 18 da Europa Central e Oriental e 47 países africanos em comparação com os Estados Unidos, de 1970 a 2019, que será publicado no próximo ano. A PUCRS e a Universidade de Newcastle possuem uma parceria de quase uma década, que abrangem diferentes áreas do conhecimento.
Além disso, em parceria com professor da universidade inglesa, está sendo produzido um artigo em coautoria, que combina a análises das experiências de Orçamento Participativo no Brasil com os casos de minipúblicos na Inglaterra. Nessa experiência, Marquetti destaca as oportunidades de aprendizado
“A vida no exterior é um momento de aprendizado sobre a realidade local e do país onde estamos. Mais importante, nos permite um distanciamento para melhor compreender o trabalho que realizamos na PUCRS e da realidade do nosso país”, elenca o pesquisador.
Para o futuro, o objetivo é estreitar as oportunidades de ensino e aprendizagem internacionais. “Espero também que alunos tenham a experiência de estudar em uma universidade no exterior e que consolidemos uma nova colaboração entre a PUCRS e a Universidade de Newcastle. Todos ganham com a solidificação de processo de internacionalização da PUCRS”, comenta.
Professor da Escola de Humanidades e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política, Rafael Madeira começou recentemente seu relacionamento com os pesquisadores da Universidad de Granada (UGR), da Espanha. Entretanto, a PUCRS e a universidade hispânica possuem um histórico de mais de dez anos de parcerias e de interlocuções. Os tópicos pesquisados pelo docente são profundamente trabalhados na universidade e seu desejo por ela foi instintivo.
“A UGR sempre foi uma instituição muito atrativa para os meus interesses acadêmicos, dado que me permite atuar simultaneamente nos meus temas de pesquisa. A partir desta análise inicial, tomei a iniciativa de buscar contato com a professora Carmen Ortega Villodres que, após ler a minha proposta de pesquisa, aceitou me receber na UGR”, destaca Madeira.
Durante o período no exterior, o professor tem trabalho no projeto de pesquisa A construção de um banco de dados sobre padrões de recrutamento de elites políticas e sobre padrões de carreiras políticas dos deputados federais eleitos sob o sistema bipartidário.
Nos últimos meses, o professor tem se ocupado em buscar atualizações de banco de dados de seu projeto sobre a internacionalização da Ciência Política brasileira. Com isso, foi possível que estes dados servissem como base para a construção de um artigo para publicação em uma revista estrangeira. Já paro os próximos meses, o professor almeja continuar aprofundando seu trabalho e criar novas oportunidades para professores e alunos.
“Pretendo pavimentar o caminho para uma maior colaboração futura entre as instituições, como o intercâmbio de discentes em estágios de doutorado e possibilidade de cotutela com dupla titulação”, elenca o pesquisador.
Além disso, estar inserido em um novo ambiente de pesquisa tem expandido os horizontes sobre o processo de pesquisa e ensino em diferentes países para o professor: “Tem sido muito interessante ver como a academia se estrutura e se organiza de forma muito diferente da nossa. Normalmente temos a tendência a naturalizar a nossa maneira de fazer/conceber as coisas. Basta sair do nosso contexto para entender que a nossa forma é apenas uma das inúmeras formas possíveis de a academia se organizar. Isto causa um certo desconforto em alguns momentos, mas é uma experiência extremamente rica e desafiadora”, ressalta.
Professor da Escola de Negócios e Programa de Pós-Graduação em Administração, Clécio Araújo é professor visitante na Katholieke Universiteit Leuven, na Bélgica, a universidade católica mais antiga do mundo, fundada em 1425. A instituição se destaca por ser uma das universidades mais inovadoras da Europa. Nesse período no exterior, o docente tem colaborado em dois projetos com o professor Yves Van Vaerenberg, que buscam compreender o relacionamento consumidor-marcas, um tópico que vem sendo trabalhado pelo professor há algum tempo. Nestes projetos estão envolvidos pesquisadores dos EUA, Bélgica, Austrália e Brasil.
O ambiente plural, combinado com pesquisa de ponta da KU Leuven, tem sido fatores impulsionadores para o desenvolvimento de novas descobertas. “Minha experiência tem sido enriquecedora, uma vez que realizamos reuniões semanais para discutir nossas descobertas.” O professor afirma ainda que o ambiente multicultural faz toda a diferença para essas novas descobertas.
“No departamento de marketing da KU Leuven ocorrem seminários mensais com pesquisadores de diversas universidades, bem como estudantes de doutorado apresentam suas descobertas para que o corpo docente as discuta. Durante esse período na KU Leuven, tive a oportunidade de assistir e participar do processo seletivo de novos professores para o corpo docente”, elenca.
Em seu retorno à PUCRS, o professor prevê o aumento da colaboração internacional como os pesquisadores da KU Leuven a também a expansão dos trabalhos realizados. “Estou seguro de que esta experiência contribuirá para a internacionalização do programa de pós-graduação em Administração, bem como consolidará minha rede de pesquisa internacional”, ressalta.
O Projeto Institucional de Internacionalização da PUCRS (PUCRS-PrInt) está com novas oportunidades abertas, destinadas a docentes e doutorandos dos Programas de Pós-Graduação da PUCRS que buscam enriquecer sua trajetória acadêmica. As bolsas disponíveis são para: Professor Visitante no exterior Sênior e Júnior, Doutorado Sanduíche no Exterior, Cursos de Capacitação no Exterior, Missão de Trabalho e Professor Visitante no Brasil. As inscrições vão até 11/12.
Entre os dias 23 e 24 de novembro, o Vaticano sediou a Conferência sobre Cuidado Pastoral nas Universidades Católicas. O evento, organizado pelo Dicastério para a Cultura e a Educação e pelo Cardeal Tolentino de Mendonça, aconteceu em Roma e contou com a presença de lideranças de Centros Pastorais de diversas Universidades Católicas em todo o mundo, inclusive da PUCRS. A Conferência tinha como objetivo ser um momento de análise e reflexão sobre a finalidade e a missão da pastoral universitária, mas também um tempo de escuta e partilha das melhores experiências nesta área.
O coordenador do Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS, João Fett, foi uma das lideranças que participou do evento em Roma. O coordenador aproveitou a ocasião para presentear o Papa Francisco com um presente muito especial: o livro de 75 anos da PUCRS, que conta a história da Universidade e destaca o impacto da instituição marista na sociedade. Para João, conhecer o Papa Francisco foi um momento excepcional.
“Com entusiasmo e grande admiração, tive a felicidade de saudar o Papa Francisco e entregar a ele o livro publicado em comemoração aos 75 anos da PUCRS. Disse a ele que se tratava da primeira universidade Marista do mundo, e que contávamos com a sua bênção e o seu estímulo para a continuidade de nossa missão. Foi um momento muito significativo!”, conta João.
João Fett entregou o livro de 75 anos da PUCRS em mãos para o Papa Francisco. / Foto: Arquivo pessoal
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O Papa, durante seu discurso, recomentou que os representantes acompanhem a comunidade universitária, sobretudo os jovens, com cuidado e valorizando cada história:
“Cuidem [dos jovens], sem buscar resultados imediatos, mas com a esperança certa de que, ao acompanhar os jovens com proximidade e ao rezar por eles, as maravilhas florescem. Mas não florescem da uniformidade: prosperam precisamente com as diferenças, a qual são a sua riqueza”, pontuou Papa Francisco.
A visita de João Fett ao Vaticano dá seguimento à missão realizada pelo vice-reitor da Universidade, Ir. Manuir Mentges, em setembro deste ano. Entre os dias 20 e 22 de setembro, o vice-reitor, junto a outros representantes de universidades da América Latina e do Caribe, estiveram no “Organizando la Esperanza”, um encontro com o Papa Francisco para renovar o compromisso de cuidar do Planeta Terra.
Na ocasião, Ir. Manuir Mentges ressaltou que participar deste evento ao lado de outros líderes universitários da América Latina, discutindo, entre outros temas, questões cruciais como meio ambiente, desigualdade social e migração foi uma oportunidade única.
“A audiência com o Papa Francisco foi o ápice, onde suas palavras sobre o papel fundamental da educação na construção de uma sociedade melhor ressoaram profundamente. Sua ênfase na formação de cidadãos globais, promotores da paz e da justiça, bem como seu apelo para apoiar os jovens em sua jornada rumo à liderança servidora, deixaram uma marca na minha mente e no meu coração. Sinto-me revigorado e comprometido em seguir a mensagem do Papa na busca por um mundo mais unido, justo e inclusivo”.
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A PUCRS é destaque no Ranking Universidades Empreendedoras 2023 (RUE), iniciativa da Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior). A Universidade conquistou o 1º lugar no ranking geral entre as universidades privadas sem fins lucrativos no Brasil, sendo a 5ª entre as 108 instituições participantes; 1º lugar entre as universidades públicas e privadas na Região Sul do Brasil; o 1º lugar na dimensão infraestrutura; e o 2º lugar na dimensão internacionalização entre as universidades privadas sem fins lucrativos, sendo a 6ª colocada na classificação geral.
“O reconhecimento neste ranking é uma validação do nosso compromisso em formar profissionais que buscam impacto social e econômico. Para nós, empreendedorismo vai além da criação de empresas, sendo uma educação para gerar benefícios e impacto para a sociedade. Trabalhamos incansavelmente para desenvolver cidadãos propositivos, capazes de transformar ideias em projetos reais. Este resultado reflete o esforço curricular e transversal em diversos projetos na PUCRS”, destaca Ana Cecília Bisso Nunes, coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Empreendedorismo e Inovação da PUCRS (IDEAR) e professora da Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos).
A Universidade possui um conjunto de estruturas e mecanismos dedicados à promoção e apoio ao processo de inovação e empreendedorismo. Com um ecossistema voltado para a formação de novos negócios e profissionais interdisciplinares, busca constantemente soluções que atendam às demandas da sociedade.
O Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), que completou 20 anos em 2023, foi destaque na dimensão infraestrutura.
“Muito nos orgulha posicionar a nossa Universidade como a referência número um, enquanto estrutura de parque tecnológico, nacionalmente nesse ranking. Essa posição está muito enraizada em uma sistematização da experiência empreendedora do Tecnopuc no currículo dos nossos alunos de graduação e pós-graduação. A expressão disso é o Track Startups, que leva a vivência empreendedora para os nossos alunos desde o dia um dentro da PUCRS”, declara Flavia Fiorin, gestora de operações e empreendedorismo do Tecnopuc.
A Confederação Brasileira de Empresas (Brasil Júnior), instituição responsável pelo ranking, é uma organização sem fins lucrativos que representa estudantes inseridos em empresas juniores, chegou. Este ano, 34.646 jovens responderam à pesquisa de percepção que faz parte dos instrumentos de avaliação para a classificação das instituições.
No ano que completa 75 anos, a Universidade esteve presente em diversos rankings nacionais e internacionais de ensino. No Ranking Universitário da Folha (RUF), a PUCRS foi reconhecida como a melhor Universidade privada do Brasil. Além disso, foi considerada a segunda melhor Universidade privada do país pelo Ministério da Educação (MEC) e teve 11 cursos com nota máxima pelo Guia da Faculdade do Estadão. Nos rankings internacionais, a Universidade se destacou como melhor privada do Sul do país (Times Higher Education (THE) World University Rankings 2024); como uma das melhores universidades da América Latina (Times Higher Education (THE) Latin America 2023); melhor instituição privada de ensino superior da região Sul (QS World University Rankings 2024); se destacou internacionalmente no curso de Medicina, Filosofia, Ciência da Computação e Sistemas de Informação (QS World University Rankings by Subject 2023); e foi classificada como uma das melhores universidades privadas do mundo (Center For World University Rankings).
Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS agora receberá recursos da Lei Rouanet/ Foto: Jonathan Heckler
O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCT) teve o primeiro projeto aprovado para receber recursos por meio da Lei Rouanet, a Lei Federal de Incentivo à Cultura. O projeto é o Plano Anual 2024, que conta com iniciativas de renovação de exposições e acolhimento dos visitantes.
“Pela primeira vez na história, nosso Museu tem um plano aprovado para captar pela Lei Rouanet. É uma oportunidade ímpar para colaborar com a transformação de um museu icônico do nosso estado. Basta ter imposto de renda a pagar: empresas e pessoas poderão apoiar o ensino das ciências para milhares de crianças, jovens e adultos”, destaca o diretor do MCT, Marcus Vinicius Klein.
Além disso, também são destaques no plano a nova exposição “Extinção”, que abordará temas relevantes como sustentabilidade, preservação de espécies e meio ambiente, e a exposição “Mulheres na Ciência”, uma iniciativa que destaca a contribuição feminina à ciência ao longo dos tempos até a atualidade.
Qualquer pessoa física ou jurídica pode destinar parte de seu imposto devido para financiar o Plano Anual do Museu, ao invés de destinar este valor diretamente ao governo federal. O presidente da Associação de Amigos do Museu, Túlio Milman, destaca que este projeto beneficia todos as partes envolvidas.
“Apoiar o Plano Anual do Museu é um ganha-ganha! As pessoas físicas e empresas ganham ao fazer a doação para o projeto, pois estão aliando seus nomes a uma instituição séria, realizando uma ação de cidadania e compromisso social, e ganha a ciência e a educação que são fortalecidas, e consequentemente, ganha a sociedade toda que será beneficiada por este projeto”, comenta.
Pessoas físicas e jurídicas já podem investir na ciência ao destinar seu imposto de renda (IRF) para o Plano Anual do Museu, com 100% de isenção no momento da Declaração do IR. Para saber como, clique aqui.
Formalmente criado em 4 de julho de 1967 durante a gestão do reitor Ir. José Otão, o Museu de Ciências e Tecnologia na época se chamava apenas Museu de Ciências. Fundamentado nos princípios institucionais da PUCRS, o MCT tem como missão gerar, preservar e difundir o conhecimento por meio de seus acervos e exposições, contribuindo para o desenvolvimento da ciência, da educação e da cultura. Ao todo, o Museu já recebeu mais de 230 mil visitantes em 2023, contando as exposições da sede no Campus e o Programa Museu Itinerante (PROMUSIT).