Ensino

Pesquisa investiga papel de laboratórios de inovação de mídia pelo mundo

sexta-feira, 28 de junho | 2019

Fotos: arquivo pessoal

Fotos: arquivo pessoal

A professora da Escola de Comunicação, Artes e Desing – Famecos e coordenadora acadêmica do Laboratório Interdisciplinar de Inovação e Empreendedorismo (Idear), Ana Cecília Bisso Nunes, está realizando doutorado em cotutela com a Universidade Beira Interior (UBI) e o Programa de Pós-graduação em Comunicação. Com bolsa CAPES/PDSE, ela desenvolveu parte de seus estudos na UBI entre novembro e junho de 2019. Ana Cecília defendeu os resultados preliminares de sua tese sobre papéis, desafios e resultados de laboratórios de inovação de mídia no encerramento do semestre na UBI, em 21 de junho.

A pesquisa conta com uma parceria da World Association of Newspaper and Newspublisher (WAN-IFRA) e é uma abordagem complementar ao seu projeto de Mapeamento de Inovação de Mídia. Ana Cecília criou um banco de dados de laboratório de mídia e identificou mais de 100 laboratórios de inovação de mídia em todo o mundo, que apresentam características diferentes de acordo com cada região. Segundo ela, a América Latina mostrou um número crescente de laboratórios independentes, especialmente dentro das universidades, enquanto laboratórios corporativos não são tão populares.

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Orientada por Eduardo Campos Pellanda (PUCRS) e João Canavilhas (UBI), realizou a primeira rodada de pesquisas em agosto de 2018 com líderes de laboratórios de mídia, com base principalmente na América Latina, América do Norte e Europa. Dez laboratórios no Brasil, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos responderam à pesquisa e forneceram insights preliminares sobre o papel dos laboratórios de mídia no futuro do jornalismo.

Os resultados iniciais mostram diferentes tipos de laboratórios de mídia dentro das regiões pesquisadas, bem como uma diversidade de projetos, que vão desde ferramentas digitais e novas narrativas até tópicos jornalísticos mais amplos, enquanto fomentam a cultura da mídia de inovação. Ana Cecília deve entregar a tese até o final de 2019, fazendo sua defesa até março do ano seguinte. Com isso, será acreditada como doutora por ambas universidades.