Um jornal que continha humor, contestação e uma linguagem irreverente e coloquial. Em 26 junho de 1969, em pleno período da ditadura civil-militar no Brasil, chegava às bancas, em publicações semanais, O Pasquim, periódico da imprensa alternativa e/ou nanica. Criado no Rio de Janeiro, o jornal veio contribuir para o surgimento de um espaço de oposição para humoristas e jornalistas, que após a edição do Ato Constitucional de número 5, o AI-5, manifestaram a necessidade de se comunicar de forma mais urgente, pois o decreto presidencial do general Costa e Silva havia eliminado diversas garantias constitucionais.
O Pasquim foi um jornal representativo, que passou por períodos conturbados. Um deles foi a prisão, em 1970, de grande parte da equipe de redação pelo Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna o (DOI- CODI), órgão de inteligência e repressão do governo brasileiro, subordinado ao Exército durante o regime militar que se iniciou em 1964. O trabalho de digitalização deste e de outros periódicos é coordenado pelo Núcleo de Pesquisa em Ciência da Comunicação, vinculado à Escola de Comunicação, Artes e Designs – Famecos.
Para saber mais, acesse a matéria completa na edição 189 da Revista PUCRS.