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Evento debate potencial olímpico e desafios dos eSports

quinta-feira, 25 de abril | 2019

educon, jogos digitais, negócios digitais

Foto: Pixabay/Superanton

O evento eSports em Debate: Potencial Olímpico e Desafios irá tratar da possibilidade de os esportes eletrônicos integrarem o maior encontro mundial de atletas. A atividade, gratuita e aberta ao público, no dia 29 de abril, a partir das 20h30min, no auditório do prédio 81 (Avenida Ipiranga, 6.690 – 5º andar). Será a aula inaugural do curso de Educação Física da Escola de Ciências da Saúde. Com medição de Jeremias Wernek, apresentador do SBT e repórter do UOL, terá como debatedores os professores André Pase, da Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos, e Nelson Todt, coordenador do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos (GPEO) da Escola de Ciências da Saúde; de Ricardo Vela, coordenador da Escola de Esporte; e de Daniel Cossi, presidente da Confederação Brasileira de e-Sports.

Os eSports (esportes eletrônicos) têm mostrado grande crescimento, tornando-se populares entre adolescentes e jovens adultos. De acordo com o professor Todt, “hoje em dia é comum que partidas de League of Legends (LOL) encham estádios e sejam assistidas por milhões de espectadores simultaneamente. Segundo uma agência global de marketing especializada na modalidade, a Newzoo, o mercado de eSports deve crescer quase 15% em 2019, com público global de mais de 450 milhões de pessoas. O Brasil é um grande exemplo, uma potência nessa modalidade há anos e que vem atingindo resultados expressivos em torneios pelo mundo”, analisa.

A nova abordagem, que será discutida no evento, mostra que por um lado, há uma resistência de parte dos especialistas ligados aos esportes tradicionais contra a entrada dos eSports nos Jogos Olímpicos. “Apesar disso, o Comitê Olímpico Internacional, em 2017, vislumbrou a possibilidade da inserção dos jogos digitais como modalidade olímpica. Entretanto, ressalvas foram feitas quanto ao processo de seleção dos jogos, principalmente a respeito do conteúdo violento e a falta de uma confederação centralizada”, destaca Todt. Todos esses elementos estarão em debate na próxima segunda-feira.