Novos vocabulários com efeito transformador, como a inteligência artificial, internet das coisas e algoritmos, que passam a fazer parte do cotidiano sem que as pessoas percebam imediatamente. Estes foram alguns dos assuntos abordados por Rafael Prikladnicki, diretor do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) durante a reunião-almoço Tá na Mesa, promovida pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul). O evento ocorreu nesta quarta-feira, dia 6 de junho, e também teve o palestrante Renato Cunha, diretor do Capítulo RS da Singularity University.
Na sua apresentação, o diretor do Tecnopuc apresentou dados mostrando o quanto a Universidade está investindo em inovação. “É necessário que o ecossistema de inovação, seja cuidado como uma espécie de floresta tropical (uma referência ao livro The Rainforest: The Secret to Building the Next Silicon Valley, de Victor W. Hwang e Greg Horowit)”, comentou. Prikladnicki reforçou que o Parque apoia e estimula negócios com potencial e que irão modificar a realidade da vida humana. “Num futuro muito próximo, todos estaremos conectados”, enfatizou.
Dentro do contexto de unificar ideias e esforços, o diretor do Tecnopuc destacou a Aliança para Inovação em Porto Alegre. “É uma iniciativa para celebrar o conhecimento e desenvolvimento da cidade”, disse.
Ao todo, são 151 organizações instaladas no Tecnopuc, envolvendo 6,5 mil pessoas. Em 2033, o Parque quer ser reconhecido como um ambiente global de negócios inovadores, gerador de soluções sustentáveis para a Universidade, as pessoas e as organizações. Além disso, em 10 anos, a proposta é gerar cerca de mil negócios inovadores.
“Cultura e ambiente. Estas são as duas palavras que precisamos para que sejam criadas condições para conectarmos os negócios empreendedores. Se tem potencial, é necessário encontrar oportunidades. É preciso sempre tentar, que um dia vai acontecer”, concluiu.