Ensino

Famecos recebe distinções no Prêmio Direitos Humanos

terça-feira, 13 de dezembro | 2016

Agência J de Reportagem Foto: Luisa Zelmanowicz - Famecos/PUCRS

Agência J de Reportagem
Foto: Luisa Zelmanowicz – Famecos/PUCRS

O curso de Jornalismo da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos) recebeu, na noite desta segunda-feira, 12 de dezembro, duas distinções no 33º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo. Na categoria Universitário, o trabalho Jango: Quando o Coração é Maior que o Peito ficou em primeiro lugar. A produção é dos estudantes Vinicius Spengler, Camila Lara e Gilson Crippa Júnior. Além disso, a Agência J de Reportagem recebeu uma homenagem especial pela sua criação e trabalho diário focado no tema Direitos Humanos. A solenidade de premiação aconteceu no auditório da OAB/RS.

A Agência, criada em 2016, tem o objetivo de suprir a demanda de alunos do curso de Jornalismo matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado, além de divulgar os trabalhos feitos pelos estudantes, que estão disponíveis clicando aqui. Com a coordenação dos professores Fabio Canatta e Juan Domingues, o conteúdo produzido é distribuído gratuitamente através de uma newsletter semanal para mais de 90 assinantes. Este ano, cerca de 50 alunos passaram pela disciplina, e a Agência publicou 44 trabalhos no site do Editorial J, laboratório de Jornalismo da Famecos.

Para o coordenador do curso de Jornalismo, Fábian Chelkanoff, o aluno ganha visibilidade no mercado de trabalho no momento em que seu nome e trabalho são divulgados. “O fato relevante do projeto é que transformamos o tema direitos humanos em nossa rotina. Sua violação está em muitas situações da vida cotidiana”, afirma. O professor Canatta acredita que isso oferece para o aluno o contato com uma situação nova e enriquecedora. “Ter experiência com histórias de vida diversas, com pessoas que tiveram direitos básicos violados e que, embora seja a raiz do jornalismo, às vezes acabamos nos afastando um pouco”, acredita ele.

O Prêmio procurou trabalhos que refletissem sobre temas como Violência Social Contra Mulheres, Crianças, Idosos, Negros e Pobres. Ele foi instituído em 1984 pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Rio Grande do Sul (OAB/RS) e a Secretaria Regional Latino Americana da Uita – União Internacional dos Trabalhadores na Alimentação, Agricultura e Afins – com o apoio da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (Arfoc/RS) e da Arfoc/Brasil.