A PUCRS teve dois Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) aprovados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O INCT em Tuberculose, coordenado pelo professor e pesquisador Diógenes Santos, teve sua renovação aprovada, enquanto o INCT em Ciências Forenses, sob a coordenação do diretor da Faculdade de Biociências, Roberto Esser dos Reis, inicia agora sua implantação. A divulgação foi feita nesta quarta-feira, 26 de outubro. A Universidade foi a única entre as instituições comunitárias do País a receber a confirmação de dois INCTs. “Comprometida com o avanço da ciência e o desenvolvimento da sociedade, a PUCRS está, reconhecidamente, consolidando a excelência na área da pesquisa. A comunidade universitária cumprimenta os pesquisadores e as respectivas equipes pela eficiência e pelo estímulo”, afirma o Reitor da Universidade, Joaquim Clotet.
“Esse resultado reflete a evolução e a qualidade atingida pela PUCRS na área de pesquisa, bem como por esses dois grupos”, destaca o Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento da PUCRS, Jorge Audy. Com as aprovações, formam-se redes de cooperação científica interinstitucionais para desenvolver atividades de pesquisa em busca de soluções para questões nacionais. De acordo com a diretora de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento (Propesq), Carla Bonan, a definição expressa o esforço e a dedicação na área da pesquisa. “É um resultado que traduz todo esse investimento que a Universidade tem feito na busca pela excelência nas pesquisas. Além disso, a formação desses institutos ocorre a partir do trabalho de professores com destaque nacional e internacional”, ressalta Carla.
Criado a partir de experiências com pesquisas forenses realizadas há anos com as polícias Federal e Civil, o Instituto de Ciências Forenses trabalhará aspectos técnicos da Justiça e da Segurança Pública relacionados à produção, análise e interpretação de provas materiais. O projeto apresentado, segundo a coordenadora da área da Genética do Instituto Clarice Alho, une o trabalho de 21 instituições – entre elas a Polícia Federal e instituições do Estado e de fora – que antes atuavam individualmente e terá a coordenação da PUCRS. Estão incluídas as áreas de Genética, Química e Toxicologia, Perícia Ambiental, Informática, Ciências Criminais e Segurança Pública. “Vamos detectar problemas nacionais para juntos solucioná-los. Esse selo de instituto e o recurso vão acelerar a obtenção de resultados e a formação de pessoal”, conta Clarice.
No INCT em Tuberculose a proposta é continuar desenvolvendo pesquisa translacionais na fronteira do conhecimento na área de fármacos e vacinas no Brasil, bem como a validar diagnóstico rápido e confiável para a detecção de Mycobacterium tuberculosis sensível e resistente a fármacos. Localizado no prédio 92, no Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), ele é formado por cerca de 40 pesquisadores de 22 centros de pesquisa, distribuídos em nove estados brasileiros.
