Para um grupo de alunos, o mês de julho deste ano será diferente. Eles conhecerão a realidade brasileira por meio do Projeto Rondon, um programa do Governo Federal que oferece aos estudantes um curso intensivo de Brasil. As inscrições para integrar esta equipe estão abertas até o dia 21 de março e podem ser feitas no site www.pucrs.br/projetorondon/inscricoes. Podem participar alunos de todos os cursos de graduação da Universidade. No mesmo dia em que se encerram as inscrições, ocorrerá uma reunião com os interessados às 19h, no auditório do prédio 32 Campus (avenida Ipiranga, 6681 – Porto Alegre). No evento, serão apresentados os objetivos, desenvolvimento, cronograma e processo de seleção do Projeto. Também haverá um espaço para esclarecimento de dúvidas.
Os destinos deste ano são os estados do Espírito Santo e Rio Grande do Norte, e as operações nestes locais serão coordenadas pelo Ministério da Defesa. Na PUCRS, o projeto de extensão comunitária é desenvolvido pela Coordenadoria de Desenvolvimento Social (Codes). Em caso de dificuldade com as inscrições, é possível entrar em contato com a Codes pelo telefone (51) 3353-8383 ou e-mail [email protected].
Helena Guido, aluna de Psicologia da Escola de Humanidades da PUCRS, participou do projeto em 2015. Segundo ela, o programa é uma oportunidade única, pois é interdisciplinar e faz o aluno imergir em uma comunidade com cultura e costumes diferentes. “É uma experiência que possibilita desconstruir e reconstruir o que aprendemos em sala de aula a partir da vivência e interação com colegas de equipe, professores e moradores da cidade”, ressalta.
A estudante define o Rondon como um espaço de crescimento. “Foi um trabalho realizado com muito afeto, cumplicidade e companheirismo”. Para ela, o projeto mostrou que alunos de diferentes cursos podem construir juntos, e que o conhecimento acadêmico e o saber da comunidade são complementares. “Nós trazemos muito mais do que deixamos”.
Outro ponto que a rondonista aponta como marcante é o trabalho em equipe. “Aprendi a ceder espaço e a compreender a forma com que cada pessoa interpreta a realidade que vê”, finaliza.