Segundo dados científicos publicados no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o aquecimento global pode atingir 1,5°C entre 2030 e 2052 caso continue a aumentar no ritmo atual. Para o biólogo Júlio César Bicca-Marques, caso parássemos hoje de produzir gases, demoraria milhares de anos para a atmosfera retornar às condições que tínhamos no período pré-industrial.
Já para Nelson Fontoura, diretor do Instituto do Meio Ambiente (IMA) da PUCRS, as consequências mais visíveis das mudanças climáticas estão na distribuição irregular de chuvas, além do aumento na frequência de grandes tempestades, furacões e queimadas. Essas mudanças no ecossistema, segundo ele, trazem graves consequências à humanidade como, por exemplo, a escassez de água.
A iniciativa Climate Labs: Strengthening applied research and innovation capacities in Latin-America through co-creation labs for mitigation and adaptation to Climate Change, que reúne instituições da América Latina e Europa, incluindo a PUCRS, que é uma das três universidades brasileiras participantes, entretanto, é um dos projetos que visam inovar para transformar essa realidade. Lucas Roldan, professor da Escola de Negócios da PUCRS e coordenador do Climate Labs na PUCRS, comenta que uma das possíveis iniciativas do projeto é atuar na promoção de renda para os habitantes das ilhas de Porto Alegre e em soluções para os impactos das cheias que causam alagamentos na capital.
Para compreender melhor os impactos das mudanças climáticas e conhecer os projetos do Climate Labs, leia a matéria completa na Revista PUCRS (páginas 56 e 57).