Grupo autor do projeto escolhido pela Globo

Foto: Karine Braga – Famecos/PUCRS

Os alunos da disciplina de Tendências de Comportamento e Mercado do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos) receberam o desafio de atender uma demanda da Rede Globo e propor um plano de ação para a empresa. O projeto dos estudantes Daniel Mendel, Franciélle Saraiva, Josi Flores e Suélen de Oliveira foi escolhido pelo diretor comercial da Globo Sul, Felipe Heimbeck, e pela diretora de marketing da Globo Sul, Rita Mesquita. Cada integrante recebeu uma caixa de som da Dell e um mini estúdio fotográfico. A pergunta solicitada pela pesquisa foi: como as pessoas se relacionam com o conteúdo e a informação em um mundo com tantas fontes de opções?

Para responder, o grupo realizou um recorte: “os jovens e a publicidade”, buscando informações de pessoas entre 18 e 25 anos. Entre os métodos de pesquisa utilizados está o Desk Research, que envolve dados secundários encontrados na internet e em livros, além de dez entrevistas, quatro por meio de conversas informais e seis entrevistas em profundidade. Outra técnica utilizada foi a de observação, quando um dos integrantes analisou o que os alunos faziam em seus computadores no laboratório da Famecos (vídeos que assistiram, por exemplo).

Josi afirma que foi um trabalho diferenciado, pois envolveu um cliente real, e não uma especulação. “Acredito que assim tivemos uma motivação maior na hora de realizar as pesquisas e o trabalho se tornou mais dinâmico”. Heimbeck conta que a escolha pelo grupo vencedor não foi fácil, mas que o trabalho selecionado se destacou pelo alinhamento entre o enfoque utilizado para abordar o problema, as tendências identificadas e as ações propostas. Sobre a interação entre universidade e mercado, ele ressalta que a troca de ideias com o meio acadêmico é muito rica. “Ela traz oxigênio e frescor para o dia a dia das empresas e aproxima os alunos do mercado”. Além disso, acrescenta que ações como essa enriquecem as discussões internas, na medida que trazem visões e opiniões emitidas por outros. “Esse novo olhar sempre contribui”, conclui Heimbeck.

 

A pesquisa de tendências

A disciplina é ministrada pelos professores André D’Angelo, Cláudia Trindade, Cristiane Mafacioli e Liana Furini. A cada semestre, os alunos têm contato com um cliente real. As turmas já atenderam empresas como Japesca, Salton, Grendene, Datteli, Gang, Fruki, Kaiser e Trópico. Segundo a professora Cristiane, a pesquisa de tendências é qualitativa, considerando métodos e técnicas, mas o mais importante é a capacidade do pesquisador de identificar comportamentos e mudanças nos sujeitos. “Isso não se percebe só com métodos formais e com levantamento de dados, mas circulando no campo e identificando sinais de tendência”. Liana lembra que é essencial o pesquisador ser um observador, pois ele é a peça-chave, e precisa estar atento ao que as pessoas falam. “É uma pesquisa que se afasta do produto e foca nas pessoas. O produto que deve se adaptar às pessoas”, finaliza Cristiane.

Acumuladores de animais de Porto Alegre

Foto: Luciano Pandolfo Cardoso/Seda

O grupo de pesquisa Avaliação, Reabilitação e Interação Humano-Animal da PUCRS, coordenado pela professora Tatiana Quarti Irigaray, do curso de Psicologia, divulgou recentemente os dados preliminares de um estudo inédito que mapeia os acumuladores de animais em Porto Alegre. O trabalho é realizado em parceria com o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS) e a Secretaria Especial dos Direitos Animais de Porto Alegre (Seda). O objetivo principal é criar um protocolo de identificação, tratamento, prevenção e intervenção para o transtorno de acumulação de animais, que auxilie os pacientes, os promotores e profissionais da área. Após o lançamento da última edição do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5) pela Associação Americana de Psiquiatria, em 2013, esse transtorno passou a ter uma categoria própria – antes, era apenas um sintoma do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e, agora, é considerado uma manifestação especial do Transtorno de Acumulação. Poucas publicações científicas sobre o tema dificultam uma compreensão mais aprofundada do quadro.

Entre agosto de 2015 e maio de 2016 foram visitadas 64 residências de possíveis acumuladores em Porto Alegre. 48 pessoas receberam a equipe, mas somente 38 aceitaram participar da coleta de dados, que incluiu entrevistas sobre o número e as espécies de animais nos locais; castração; tempo de recolhimento do último animal; o maior número de animais que a pessoa já teve; o período da vida em que a pessoa começou a recolher e o que a levou a começar. Além disso, os participantes respondiam a testes para avaliação cognitiva, de personalidade e psicopatologia.

Os dados surpreendem. Há uma média de 36 animais por casa, em um total de 1.379 animais entre cães, gatos, patos e pombos. “Esse número é auto relatado pelos participantes. Nas coletas, verifica-se que o número de animais era maior do que o relato. Provavelmente, existam mais de 1.500 animais nessa pequena amostra, vivendo em situações precárias”, explica Tatiana. Vinte e oito acumuladores são mulheres, sendo 19 com mais de 60 anos, e 10 homens, cinco deles com mais de 60 anos. 75% dos entrevistados recebem menos de dois salários mínimos. Apenas sete afirmaram ter todos os animais castrados, e 26 recolheram animais no último ano. “Há um caso de um senhor que chegou a ter 170 cachorros e gatos em sua casa. Em fevereiro de 2015 esses bichinhos foram recolhidos pela Seda, mas já em setembro ele tinha novamente 20. Atualmente, ele já está com mais de 80 animais” conta a pesquisadora.

Devido à dificuldade de acesso às casas, as entrevistas foram realizadas dentro de vans disponibilizadas pelo Ministério Público, com a participação de psicólogos, sendo dois bolsistas de pós-graduação, e dois alunos de graduação em Psicologia da PUCRS. As visitas às casas eram realizadas em parceria com a Seda. Assim, enquanto os participantes respondiam à entrevista, os animais eram examinados e tratados por um veterinário e um fiscal da secretaria.

 

Tipos de acumuladores

Acumuladores de animais de Porto Alegre

Foto: Luciano Pandolfo Cardoso/Seda

A partir dos dados coletados, pode-se inferir que há três subtipos de acumuladores. O Salvador/Missionário, que acredita precisar salvar os animais, e por isso os recolhe em excesso, porém tem dificuldade em reconhecer as más condições gerais dos bichinhos; o Sobrecarregado/Desorganizado, que perde o controle em relação a reprodução dos animais, reconhece o problema, mas ainda assim tem dificuldade em doá-los; e o Perverso, que os têm para ganhos secundários, como benefícios de instituições governamentais e não governamentais, ou da comunidade. Frequentemente, esse tipo de acumulador atrai os animais construindo abrigos, deixando água e comida em frente a sua moradia. Pode também ter histórico de furto de animais, e demonstra pouca ou nenhuma empatia e apego aos bichinhos.

Sessenta por cento dos participantes apresentaram ainda sintomas de ansiedade, depressão, problemas de memória, pânico e TOC nos últimos meses. A acumulação de animais causa também isolamento, diminuição da rede social, dificuldades de planejamento e organização. “Não há padrões mínimos de nutrição, saneamento e cuidados veterinários nas residências, e eles não conseguem agir quando são constatadas as más condições. Apesar de todas as evidências, a maioria dos acumuladores acredita e afirma que seus animais estão sendo bem cuidados”, explica Tatiana. Há outras características, ainda, como alterações e perturbações em atividades diárias como sono, alimentação e higiene. “Muitos relatam acordar diversas vezes a noite para separar brigas”, conta.

 

Aumento da população

Desde 2011, a Seda já castrou em torno de 25 mil animais em Porto Alegre. No entanto, a pesquisa verificou que em 31 casas os animais não são castrados, pois o acumulador não permite que o animal seja levado para a realização do procedimento, o que representa um número de 1.116 mil. “A partir de uma estimativa conservadora, considerando que 558 não estejam castrados, e que 279 sejam fêmeas, e tenham 1,5 cios por ano, são gerados seis filhotes por animal em cada cio. A população aumentaria em 2.500 mil filhotes por ano”, explica Tatiana. Em fevereiro de 2016, a Seda mantinha em abrigo 164 cães. Cada cachorro custa, por dia, R$ 11,53, totalizando no ano R$ 4.196,92 por cão. Em cinco anos cada cão tem o custo total de R$ 20.984,60. Em cinco anos, 164 cães custariam R$ 3.441.474,40. “Assim, intervir no transtorno de acumulação de animais é um problema de saúde pública”, alerta a pesquisadora.

Alimentação saudável

Foto: James Farmer/freeimages.com

O grupo de estudos Modificação do Estilo de Vida e Risco Cardiovascular (Merc) da PUCRS está selecionando voluntários com sobrepeso ou obesidade para um programa de intervenção. Podem participar adolescentes entre 15 e 18 anos. A ideia é de melhorar a saúde por meio da perda de peso e da mudança de hábitos alimentares.

Os participantes receberão auxílio no transporte municipal para integrar o programa, além de todos os exames clínicos e físicos previstos na terapia, incluindo orientações nutricionais, de enfermagem, fisioterapia e psicologia. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (51) 3353-4648, das 8h às 12h30min e das 13h30min às 18h, mandar e-mail para contatomerc@gmail.com, enviar mensagem pelo WhatsApp (51) 9983-9367 ou pela página do Facebook facebook.com/mercpuc.

Fernanda Bueno Morrone e Marina Petersen Gehring

Fernanda Bueno Morrone e Marina Petersen Gehring
Foto: Camila Cunha – Ascom/PUCRS

Auxiliar médicos na decisão sobre qual o melhor tratamento para pacientes com glioblastoma multiforme, considerado o mais letal tumor cerebral, é a proposta da tese da aluna Marina Petersen Gehring, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular da Faculdade de Biociências da PUCRS. A pesquisa, publicada no The International Journal of Biochemistry & Cell Biology, teve orientação da professora Fernanda Bueno Morrone e foi feita em parceria com o serviço de radioterapia do Hospital São Lucas da PUCRS.

Cérebro com fios

Foto: Arquivo – Ascom/PUCRS

No trabalho, a biomédica analisou, dentro do tumor, o receptor purinérgico P2X7 (P2X7R), presente em todas as células vivas e tecidos de vertebrados. A conclusão foi de que, quanto maior a presença desse receptor no glioblastoma, mais sensível o tumor se torna ao tratamento radioterápico. Segundo a pesquisadora, pacientes com pouca presença do gene não tiveram uma boa resposta quando submetidos à radioterapia. “Observamos também que pacientes têm uma sobrevida maior nos casos em que o P2X7R é mais expresso e funcional, quando comparados a pessoas com menor presença do gene”, afirma.

A pesquisa foi realizada com testes in-vitro (cultura de células), in-vivo (com camundongos) e também através de biópsias de 48 pacientes com tumor cerebral. Para chegar ao resultado, foram comparados com outros 343 pacientes de todo mundo, por meio de um banco de dados on-line. Marina salienta que o glioma é um tipo muito agressivo de tumor, de difícil tratamento e com pouca sobrevida. Acomete principalmente homens, idosos e raramente geram metástases, porém sua infiltração no tecido cerebral normal torna a remoção cirúrgica difícil.

Segundo Fernanda, orientadora do estudo, devido a todas as características apresentadas pelos glioblastomas, à sua localização, ao seu alto índice de proliferação, à sua agressividade, e, principalmente, devido à presença de receptores purinérgicos, torna-se importante uma compreensão mais aprofundada dos mecanismos envolvidos na resposta à radioterapia: “Isso poderá trazer uma nova abordagem de tratamento desses tumores”, afirma.

Abelha doméstica em visita a flores de canola

Abelha doméstica visitando flores de canola
Foto: Fernando Dias/Divulgação

Uma pesquisa com participação da PUCRS recebeu espaço na Revista Science em janeiro de 2016. O artigo Mutually beneficial pollinator diversity and crop yield outcomes in small and large farms faz parte de um projeto internacional que envolve 18 países, entre eles o Brasil, de três continentes: África, Ásia e América do Sul. Durante cinco anos, um grupo de pesquisadores de diversas instituições e nacionalidades foi convidado a testar um protocolo de polinização e desvendar a grande questão: quais são as deficiências de polinizadores e quanto o rendimento das safras pode ser aumentado com a adequada gestão dos serviços de polinização, ou a partir disso, será que os polinizadores nativos estão dando conta de polinizar suficientemente as culturas para resultar em boas safras? A Universidade foi representada pela professora da Faculdade de Biociências e diretora do Instituto do Meio Ambiente, Betina Blochtein.

Os países em questão possuem um objetivo em comum: aumentar a possibilidade de produzir alimentos em maior quantidade e com mais qualidade. O trabalho busca verificar a relação dos polinizadores com os ganhos da produção e propõe caminhos para solucionar esse déficit e contribuir com aumentos sustentáveis, especialmente para uma comunidade de 2 bilhões de pessoas que dependem de pequenas fazendas. Betina explica que o trabalho foi desenvolvido por meio de um roteiro, que avaliou o déficit de polinização em diferentes regiões. Os pesquisadores foram desafiados a monitorar 334 lavouras comerciais pequenas (com até 2 hectares, equivalente a dois campos de futebol) e grandes. Observaram o número e a diversidade de agentes polinizadores e o rendimento de 33 cultivos, entre eles maçã, caju, café, algodão, canola, tomate, melão, feijão e pepino. Os polinizadores avaliados são insetos visitantes florais, principalmente abelhas.

A pesquisa identificou que o rendimento agrícola cresce à medida que a densidade destes polinizadores aumenta. “Constatamos que é necessário conciliar produção de alimentos com conservação da biodiversidade para se obter aumento da produtividade agrícola. Nessa relação os dois lados saem ganhando”, garante Betina. O estudo também abre uma janela de oportunidades de mudanças para o novo paradigma da sustentabilidade, por meio da intensificação ecológica da agricultura. O objetivo é tornar os ambientas mais próximos do natural. “Preservar áreas seminaturais no entorno de lavouras, com florestas, campos e solos não manejados; ambientes mais conservados com a redução do uso de produtos químicos, ou com um uso mais cuidadoso, respeitando as doses e horários; eventual plantio de cercas vivas para alimentar as abelhas durante todo o ano e fazer a manutenção de áreas mais conservadas são algumas das ações possíveis”, relata a professora.

 

Diversidade no mundo

A presença de abelhas nos ambientes agrícolas está diretamente relacionada às safras, tanto em plantios de pequena escala (densidade) quanto de larga escala (densidade e diversidade de polinizadores). Segundo a professora, existem mais de 20 mil espécies de abelhas no mundo: as abelhas domésticas (que produzem o mel e ferroam), as mamangavas (conhecidas como zangões – que polinizam o maracujá), abelhas-sem-ferrão (se desenvolvem em colônias – com milhares de indivíduos e podem ser manejadas), entre outras.

E porque elas estão diminuindo? De acordo com a pesquisadora, a diminuição das populações de abelhas está diretamente relacionada com a perda de hábitats, a exemplo dos desmatamentos; a falta de alimentos (floradas); a utilização de agrotóxicos, especialmente inseticidas, e as mudanças climáticas entre outros. No entanto, a professora defende: “O Brasil tem uma diversidade de abelhas imensa. Devemos protegê-las assim como é necessário conservar ecossistemas naturais e a biodiversidade. Por outro lado, também é nosso dever desenvolver tecnologias para a criação de polinizadores nativos, que possam ser usados efetivamente em grande escala em sistemas agrícolas mais sustentáveis resultando em melhores safras”.

 

A canola gaúcha

Pesquisadores em campo de canola Foto: Fernando Dias/Divulgação

Pesquisadores em campo de canola
Foto: Fernando Dias/Divulgação

A canola foi o cultivo pesquisado no Rio Grande do Sul pela PUCRS, com a participação da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária RS (Fepagro) e a Universidade de Caxias do Sul (UCS). Ela produz sementes pequenas, de onde se extrai o óleo comestível de canola (de alta qualidade), biodiesel e ração animal. A dependência da canola de polinizadores para a produção de grãos é considerada média. Sendo assim, a ação dos insetos polinizadores é essencial para o aumento da produção. “Se tivermos lavouras próximas a áreas conservadas produziremos mais canola do que em áreas distantes destas áreas seminaturais. Diante dessas condições, pode-se identificar um aumento médio de 30% no resultado final da safra”, constata Betina.

 

O que é polinização?

Desenho esquemático da polinizaçãoPara que ocorra a fecundação das flores e o desenvolvimento dos frutos, a maioria das plantas necessita da transferência de grãos de pólen da parte masculina da flor para uma parte feminina. As maçãs, por exemplo, dependem em até 90% da visita de uma abelha para a produção de um fruto bem desenvolvido e simétrico. “Outro exemplo clássico é o maracujá: as flores que não receberem a visita de uma abelha nativa (mamangava) levando pólen, não se desenvolvem e não há frutos. Em Santa Catarina, devido à escassez de abelhas esse trabalho que tem sido realizado manualmente, com custos elevados e menor eficiência. Ou seja, se próximo dessas lavouras, que são dependentes de polinização, tivermos abelhas voando – abelhas adequadas para a polinização da planta – o serviço ocorre naturalmente”, explica Betina.

As pesquisas sobre canola no RS foram financiadas pelo projeto Rede Brasileira para a polinização da Canola, aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), bem como pelo projeto Conservação e Manejo de Polinizadores para uma Agricultura Sustentável, através da Abordagem Ecossistêmica, financiamento do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), no período de 2010 a 2015.

A PUCRS aparece em destaque na edição e fevereiro da newsletter mensal The Catalyst, da Society of Research Administrators International, uma das principais associações de gestores de pesquisa dos Estados Unidos. Na publicação, é citado o nome da especialista em Projetos da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento (Propesq), Renata Ben Baisch. A instituição norte-americana conta com cerca de 7 mil membros, e suporte da International Network of Research Management Societies.

Segundo o coordenador de Pesquisa Interdisciplinar da Universidade, Carlos Graeff Teixeira, a PUCRS é pioneira no esforço em prol da gestão profissional de pesquisas científicas, e liderou a constituição da Associação Brasileira de Gestores de Pesquisa, também pioneira na América Latina. Ele destaca ainda que a Propesq tem incentivado a capacitação em gestão de projetos, inicialmente com treinamentos realizados na Inglaterra, com objetivo de aprimorar a capacidade de competição da PUCRS por recursos internacionais de pesquisa.

O Grupo de Estudos de Modificação do Estilo de Vida e Risco Cardiovascular (MERC) da PUCRS está selecionando adolescentes entre 15 e 18 anos com sobrepeso ou obesidade, que tenham interesse em participar como voluntários de um programa de intervenção. A ideia é auxiliar os voluntários a melhorarem a saúde por meio da perda de peso e da mudança de hábitos alimentares.

Os participantes receberão auxílio no transporte municipal para participar, além de todos os exames clínicos e físicos previstos na terapia, incluindo orientações nutricionais, de enfermagem, fisioterapia e psicologia. Interessados podem ligar para (51) 3353-4648, das 8h às 12h30min e das 13h30min às 18h, enviar e-mail para contatomerc@gmail.com, entrar em contato pelo Whatsapp (51) 9983-9367 e na página do Facebook www.facebook.com/mercpuc.